terça-feira, 28 de dezembro de 2004

Satisfeito

Olha, se há uma coisa com a qual quase toda a humanidade concorda (digo isso porque existem malucos no mundo) é que poucas são as satisfações mais prazerosas do que a sexual. Se é que existe alguma.

Por que estou falando disso? Advinha! ;-)

Não que estivesse na seca... Mas é que fazia um tempo que eu sentia falta de transar com alguém e, depois, ter o mínimo de intimidade, como tomar suco de uva e conversar relaxado e nu até o sono bater.

Por mais que eu saiba que o lance com o tal carinha não vai dar em nada (até porque nem eu quero isso), estou contente. E adoro a idéia de que ele me procurou porque, depois de esse tempo todo sem me ver, ainda curte ficar comigo tanto quanto ainda curto ficar com ele: é agradável, quente, excitante e, por mais estranho que possa parecer, calmo.

Orkut = Tédio

Nunca fui um grande fã da rede de relacionamentos, mas confesso que houve épocas em que a achei divertida. Afinal, até alguns bons amigos fiz por lá... Mas comecei a me incomodar faz algum tempinho, pois a sensação que dá é a de que NADA CONTECE NAQUELA MERDA!! Todos os dias, abria as comunidades e ninguém havia escrito nada. Um saco!! Daí que decidi sair de todas: menos frustrante.

E qualquer dia me deleto de lá. Não reparem. Só não o fiz ainda porque fico com pena de perder o contato com algumas pessoas queridas que encontrei.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2004

Devo isso a ele

Meu tio morreu. Um que era gay. Um que permanecia distante de todos, talvez por vergonha, mesmo vivendo em pleno Rio de Janeiro. Também, o que esperar de alguém que nasce em plenos anos 50 e se descobre “diferente” no meio de uma família de gente chucra, ignorante, violenta?

Fazia alguns anos que não o via. E ele foi atropelado na Presidente Vargas sexta-feira, indo para o trabalho. Só soubemos hoje.

Fico imaginando se ele era muito solitário, mas acho que não. Penso em sua vida e no quanto tudo deve ter sido barra. Decidi, então, que tenho que ser feliz e que aproveitar bastante toda liberdade de que desfruto. Acho que devo isso a ele.

Estou triste.

:-(

Mas vou imaginar a cena que minha mãe descreveu depois que o visitou, meses atrás, no hospital (uma internação por problemas estomacais): ele andando de havaianas rosas pela enfermaria!

Valeu, tio! Arrasou!

domingo, 19 de dezembro de 2004

Eu e minhas histórias...

Definitivamente, coisas estranhas são fadadas a acontecer comigo: mais uma vez o carinha das mensagens entrou em contato no exato dia em que eu estava carente, o que é fogo, pois ele é sempre ideal em tais horas. O motivo? Simples: a gente se encontrava, transava loucamente sem palavras inteligíveis e, depois, sentava com uma coca-cola, uma pizza e jogava conversa fora até eu começar a dormir e continuar a falar as coisas absurdas que começava a sonhar.

Uma delícia!

Mas, como não poderia deixar de ser, tudo deu errado mais uma vez não rolou encontro. Nossa, tem sido assim faz pelo menos uns seis meses! E a gente nunca desiste! Quando não é um que dá uma ligada, é o outro. Troço absurdo!

Daí que não tive remédio a não ser aceitar o convite do meu primo para ir à BITCH. O legal, comentei, é que fica perto da minha casa.

Perto quanto tempo, Wally?

Uns 30, 40 minutos... Isso porque não haverá trânsito quando voltar.

Tsc, tsc.

O problema era que ele não sabia chegar à Barra, então achei que não haveria problema em tomar os 2 busus de sempre para pegá-lo em Copacabana. Depois de passar por São Conrado, percebi algo esquisito: umas subidas, umas curvas íngremes, umas construções feias. Depois de muito, muito subir não agüentei e perguntei às moças sentadas atrás de mim:

Esse ônibus é o 175, certo?

Não, é o 124. (acho que era isso)

Então, onde estou? (com medo da resposta)

Na Rocinha. Aonde você queria ir?

Copacabana!

Vixe!

Depois da explicação delas, desci e tomei a primeira condução que apareceu. Nela, estava escrito LEME. Logo, servia. E foi assim: saí da Rocinha, passei pelo Humaitá, pelo Jardim Botânico, fiz uma visita básica a Botafogo e, depois cheguei ao meu destino inicial com uma hora a mais do que as habituais duas. O erro.

Quanto à BITCH? Muito legal: as barbies estavam todas lá, descamisadas, lindas e agarrando-se umas às outras. Nasci para expectador mesmo, não tem jeito. E quando o house enchia muito o saco, ia pra pista de flashback e dançava loucamente pisando nos pés dos outros (Ai, vergonha). Até blogueiro encontrei! E um amigão de Manaus também! Nossa, fiquei tão feliz em revê-lo! O chato foi perceber que o celular dele é o mesmo de 3 anos atrás e que perdi contato por puro vacilo.

Bom, não calculei o tempo de vinda de volta a casa, mas foi bem rapidinho, sim. Até levei um susto.

É isso.

Ao som de Your Picture, do Camera Obscura >>>>>> Porque a noite foi legal, mas a fossa ainda está presente.

PS: Dedico este post aos meus poucos leitores que restaram. Gostaria de dizer-lhes que vocês são meus maiores incentivadores e que só escrevo ainda por causa de suas visitas, mas seria mentira: mesmo que ninguém além de mim acessasse esta merda, ela ainda existiria com o mesmo vigor de sempre. ;-)

sábado, 18 de dezembro de 2004

Dia de cão

Três demissões em um só dia. E só de pessoas queridas. Foi assim ontem... E eu fico me sentindo culpado pelo alívio de não ter sido eu, o que é péssimo. Agora, infelizmente fica claro que a empresa é familiar, sim, mas que nós não fazemos parte disso, como eles diziam antes... Somos descartáveis: seremos dispensados daqui a um, dois, vinte e três anos de repente e sem aviso que nos prepare do susto.

Bom, depois da manhã negra, tive que ir à minha agência do Banco do Brasil, pois a senha do cartão foi bloqueada enquanto tentava descobri-la no caixa. Até aí tudo bem, caso isso não fosse na Escola Naval: um lugar distante, que fica perto do aeroporto Santos Dummond, e para o qual nenhuma linha de ônibus vai. Peguei um táxi esperando resolver tudo em uns dez minutos, no máximo, pois ainda tinha um teste dali a umas duas horas para um outro emprego que complementaria a minha renda (e eu não quero ficar contando somente com o atual, dadas as circunstâncias...). Demorei uma hora, pois não havia quem me atendesse.

Ai.

Dali, fui correndo pro tal teste (no Grajaú!!!) e, claro, depois do trânsito horrível, cheguei atrasado, o que foi um saco, pois só consegui terminar o treco lá pelas 6 e tive que desfazer os planos de ir a casa, tomar um banho e sair para um evento do trabalho para o qual eu TINHA QUE IR. Detalhe: ele aconteceria na Barra às 7 horas...

Mesmo sujo, suado e cansado, tomei o busu e fui. Um saco: todo mundo arrumadão e eu com aquela cara de loser que precisa de um chuveiro, um sabonete e roupas limpas desesperadamente. Mas valeu a pena. Até me emocionei (o que não tem sido muito difícil nos últimos tempos).

Bom, depois fui com alguns colegas comer num restaurante nordestino e ouvir música. Eu tinha que dar uma relaxada e voltar pra casa só pra deitar e dormir.

O maneiro de dias assim é que não dá tempo de ficar pensando no quanto estou mal-humorado com o mundo e com as pessoas. Sentimento raro, mas bastante presente ultimamente, como dá pra ver no último post.

É isso.

Ao som de Camera Obscura >>> música meio tediosa sempre me fez a cabeça.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2004

Lidando com os amigos

Bom, eu demorei a postar basicamente por preguiça... E também porque estava tentando digerir o que foi a tal festa que exigia o traje "passeio completo". Sim, ela foi o erro.

Assim, não entendo o motivo pelo qual insisto em ir a lugares que sei que não vou me divertir... Na verdade, ele é bem claro: os meus amigos... Só que às vezes eu paro pra analisá-los. O que percebo é que, nitidamente, alguns deles não me conhecem mais, ou melhor, não notaram que mudei muito desde os anos de 2º. Grau. E a sensação que dá é a de que não há um interesse nisso. Sei lá.

Eles não sabem mais que certas brincadeiras/comentários hoje em dia me incomodam... Nem que eu não curto a idéia de que "I will survive" e "Dancing days" são hinos gays e que às vezes não estou disposto a dançar essas músicas dando pinta. Eles devem ver minha insatisfação, mas não ENTENDEM!

Talvez, se as zoações não fossem tão sem-noção ou se as falas tão preconceituosas, ir a uma festa hetero cujo repertório era composto basicamente de Hip Hop e axé teria sido bastante prazeroso, apesar dos pesares, pois estaria na companhia das pessoas que se preocupam comigo quando estou mal, que entendem o não que digo, que simplesmente conversam comigo e não me vêem apenas como uma figurinha divertida.

Será que eu teria que dizer isso a eles??? Não é tão óbvio?

Bom, que fique claro que não falo de todos eles e que a anfitriã da festa sempre foi uma lady comigo.

E que me senti horrível de terno.

E que fiquei muito feliz quando cheguei a casa.

sábado, 11 de dezembro de 2004

Dia feliz!

Tenho a grande mania de fazer tempestades em copo d’água... Falo isso porque ontem fui à endocrinologista e descobri que, na verdade, tenho que perder 5kg. Eu jurava que eram uns 15! Agora, se tudo der certo e eu conseguir seguir a dieta que ela vai bolar, aí vou ver se o resultado estético vai ser o que eu esperava. Acho difícil que essa pança suma assim tão fácil!

A descoberta me deixou tão feliz que até estou realmente ansioso para vestir o terno mais tarde. Quem me conhece sabe o quanto aprecio o modelito calça jeans-camiseta-tênis. Logo, muito compreensível a pena de alugar a roupa estranha que é exigida nas festas esquisitas para as quais as pessoas insistem em me convidar. Mas não é que curti ficar experimentando na loja? Achei-me pintosão vestido daquele jeito (pintosão, de bonito! Não é pintosona, por favor!)

Ah, e pra completar a felicidade, passei várias horas conectado conversando no ICQ e havia NINGUÉM no MSN!!!!!




Ok, não é nada contra os meus amigos sem-noção que só entram no programa-lixo... Eles sabem que só tenho esse troço instalado aqui porque gosto deles pra caramba... Mas que é uma felicidade vê-lo vazio, lá isso é, pois seus defensores dizem que ninguém mais entra no ICQ e isso NÃO É VERDADE!

(Desculpem a minha comemoração nerd. Tem horas em que não me controlo!)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2004

O maldito ronco

Faz mais ou menos 2 anos que me falaram pela primeira vez sobre esse problema. Até então eu vivia feliz, pois dormia sempre sozinho no meu quarto e não ficava com um cara há tempos (nem um beijinho, acreditam?). Foi horrível aceitar isso. Eu já estava me acostumando com a idéia da perda de cabelo e, de repente, aparecia-me essa novidade:

A bicha errada, além de careca, ronca!

E como todos os amigos que me recebem pra passar um finde em suas casas reclamam loucamente do barulho que faço durante a noite, decidi, então, procurar o meu otorrinho lindo de morrer (claro que aproveitei a desculpa para contemplar aquela beleza) para ver se há algum tratamento pro problema.

A análise foi que eu tenho toda uma estrutura corporal que o favorece: amídalas enormes, véu palatino também avantajado, rinite crônica, leve desvio de septo e outras coisas mais... Mas, segundo ele, sou muito novo para fazer qualquer cirurgia e o determinante mesmo para que eu ressone tão alto é o fato de eu estar completamente fora de forma.

Deixa eu ver se entendi direito:

A bicha errada e careca ronca, basicamente, por que está gorda!

BBBUUUUÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ!!!!!!



Daí que ele me deu uma lista de recomendações que parecem verdadeiros sacrifícios para mim. Listo aqui alguns dos mais cruéis:

.Adotar vida mais saudável, evitando o sedentarismo;

.Perder peso;

.Evitar abuso de cafeína (que se encontra nas minhas bebidas favoritas: mate, iced tea, coca-cola e, obviamente, café).


Bom, amanhã já tenho endocrinologista marcado pra ver exatamente qual é a melhor maneira de emagrecer. E estou refletindo bastante quanto ao lance de atividades físicas... Definitivamente, eu sei que não consigo gostar de academia, de levantar peso, dessas coisas. Vamos ver no que isso tudo dá.

Humpf.

sábado, 4 de dezembro de 2004

Fórmulas invariáveis?

Não resisti e ontem fui à estréia de Bridjet Jones – No Limite Da Razão: muito bom. Ri do início ao fim, mas não é uma análise da qualidade do filme que quero fazer aqui. É outra coisa.

A protagonista é uma mulher completamente voltada a si mesma, muito atrapalhada e com uns quilinhos acima do peso. Quando o Matheus falou que ela se parecia comigo, eu não tinha a menor noção do quanto iria me identificar com essa figura. No entanto, cadê o meu Marc Darcy pra vir me dizer que gosta de mim "exatamente do jeito que eu sou"?

Humpf. Só os amigos falam isso (E nem são todos. A maioria diz pra eu mudar porque sou O ERRO). Eles que me desculpem, mas gostaria que tal mensagem tivesse outros remetentes...

O lance é o seguinte: mais uma vez apareceu alguém. Tudo bem que foi num lugar que não era o melhor pra se conhecer um carinha que quisesse algo além de uma sacanagenzinha, porém a conversa pareceu que levaria a outro caminho. E me empolguei. Pra fazer papel de tolo, de novo. Acho que não vivo sem isso.

Daí que acho que cheguei a uma fórmula que rege todos os meus passos na vida afetiva:

EU + HOMEM QUE ME INTERESSE = EQUÍVOCO CERTO

Qualquer dia desses, talvez descubra uma variável que altere o resultado. Enquanto isso, digo somente que, a cada dia que passa, gosto cada vez mais de mim mesmo exatamente do jeito que sou. Não estou a fim de mudar nada. E foda-se o mundo absurdo que me compele ao contrário.

E VIVA A MASTURBAÇÃO!!!!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2004

O primo

Acho que todo viado que se preza já fez alguma sacanagem com um primo. Eles são os grandes iniciadores da vida sexual do povo. Como sou errado, não rolou assim comigo: eu tive um amor platônico por um dos meus.

Em certas horas nem eu acredito no quanto sou absurdo.

Qual não foi o meu susto ao saber, depois de adulto, que o dito cujo era também gay e tinha se mudado pra Itália pra trabalhar como garçon?

Imaginaram? Bom, isso foi fichinha perto da surpresa que tive quando ele me ligou dia desses pra dizer que vinha ao Rio passar uns dias e que queria me encontrar pra sair por aí. MEDO!

Como foi vê-lo de novo? Bom, algo parecido com um encontro de comadres que não botavam o papo em dia há tempos.

Sabia que prima tal é Sapata? E que primo fulano tem grandes chances de ser do babado também?

Jura? Você o fez?

Não...

Olhando pra ele, dá pra ter uma leve idéia do que meu corpo poderia ter-se transformado caso não fosse eu um nerd-geek-CDF: uma coisa que realmente chama atenção. Percebi isso no Dama de ferro, aquela boate que sempre acreditei que era vedada às ficadas e afins. Ele beijou dois numa só noite e poderia ter escolhido quem quisesse lá, o que me leva à seguinte conclusão: As pessoas ficam umas com as outras no Dama, sim. Elas não querem é ficar COMIGO!

Se tal descoberta era o preço que eu deveria pagar pra encontrá-lo, fico feliz mesmo assim. Ando cada vez mais afastado dessa coisa de primos/tios, etc. por falta de afinidade. É bom sair com ele pela rua e ficar brincando de "faria-não-faria".

:-)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2004

Famoso entre os vendedores da praia tem síndrome de Heleninha Roitman

Depois do trabalho – na sexta – resolvi fazer uma coisa tipicamente carioca: aproveitar o fim da tarde indo ver o mar. Primeiro, fui com a companheira de trabalho à Barra e lá encontramos com a Musa do Verão. Tenho que admitir que essa é a mais bonita das praias urbanas daqui... Só acho muito chata! Sinceramente! Nada da animação das da Zona Sul, credo!

Só sei que depois que a Stella foi embora, decidimos pegar o primeiro ônibus que fosse direto para Ipanema: Farme de Amoedo. Fazia muito tempo que não ia pra lá e o que me pareceu foi que a animação já recomeçou. Coisa do calorão, obviamente. Muitos gringos, várias barbies, as pintosonas: todo mundo de volta!!

O chato é perceber que ninguém lembra da gente fora o cara da sunga, a mulher do sanduíche de falafel, o vendedor do aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaabacaxi e afins. Muito estranho isso de nunca termos feito amigos em qualquer lugar gay do Rio de Janeiro.

Sintomático?

Outra coisa que rola se refere aos paqueras. Uma vez o Marinho me disse que no fundo, no fundo, a gente mora numa cidade do interior, pois vive cruzando várias vezes com as mesmas pessoas quando sai. Coisa que não deve acontecer, por exemplo, em Sampa. Então, à noite, no The Copa, a tal teoria se confirmou. Afinal, rolou de eu ficar trocando olhares mais uma vez com um careca em quem investia desde antes do carnaval.

A Musa viu quando ele passou e comentou comigo:

Musa: Esse bofe é tudo!

Eu: Ele me dá mole.

Musa: Ah, fala sério. Não acredito!

Eu: É verdade!!!!

Musa: Se você conseguir ficar com ele, pago-te mais duas caipirinhas!

(Já devia estar na quarta. Heleninha Roitman me domina)

Como não fujo da raia, fui lá, falei com o tal.

Eu: Oi.

O tal: Oi.

Beijo na boca.

Depois de vários beijos, eis que aparece uma mão e um copo. Era a Musa com metade da aposta. E aí tudo se embananou. Se eu já estava trocando as pernas, foi a vez de a língua se enrolar. Tanto que o careca falou a típica frase dos que fogem dos chatos:

Vou ao banheiro e já volto.

E não voltou.

Depois disso, não me lembro mais de nada. Definitivamente, não posso mais beber coisas fortes. Tenho que ficar é na cerveja mesmo, pois nunca fico mal assim com ela.