quarta-feira, 27 de abril de 2005

Noveleiro

Desde que me viciei em internet e em nerdices em geral que uma certa faceta da minha personalidade andava adormecida: o lado novela-maníaco.

Sempre adorei ver novelas. As boas, pelo menos... Das que mais gostei, listo, em ordem de preferência, A gata comeu (a melhor que já existiu), Vale tudo, O cravo e a rosa, Mulheres de areia, A viagem, etc.

Outro dia descobri que dá pra acessar o primeiro e o último capítulo de quase todas essas obras da TV Globo na net (única vantagem de ser assinante do provedor dessa empresa), além de algumas cenas marcantes. Foi tão bom rever Jô Penteado de novo arranjando confusão com o professor Fábio... Ok, sei que há amigos que não entendem minha fixação por ela. Nem eu sei explicar. Às vezes essas personagens são tão bem escritas pelos autores e tão bem defendidas pelos atores que marcam o imaginário da gente. E sua presença diária nas nossas vidas cria uma familiaridade tão grande! Parece, às vezes, que são amigos próximos ou membros da família!

Eu nunca superei o dia em que Jô Penteado deixou de fazer parte do meu cotidiano! Ela era importante pra mim.

Daí que eu fiquei super-hiper-mega-feliz quando a Elisa me indicou esse site que vende camisetas com a cara dela. Olha que linda:



De quebra, ainda achei uma com o rosto todo-poderoso da Odete Roitman estampado:



Luuuuuuxooooooooooo!

Mas por que foi que comecei a divagar sobre isso? Ah, pra falar que eu não consigo perder um capítulo sequer da nova novela das sete! É ótima, maravilhosa, divertida, incrível!

E quando não consigo assistir na TV, corro direto para o site! Videocassete já era mesmo!

Era isso.

terça-feira, 19 de abril de 2005

Gargalhando na chuva

Costumo acordar às 4h45min todos os dias em que trabalho (sim, permaneço em casa terças e sextas: maravilha!). Logo, tiro proveito da única vantagem de ser usuário de transporte público: terminar de dormir enquanto vou ao trabalho (se estiver sentado, claro. Se bem que às vezes durmo em pé... Vergonha!).

Antes encanava com a possibilidade de roncar dentro do ônibus. Agora liguei o foda-se. Não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe.

Então ontem foi meio que a oportunidade perfeita pata dar asas a essa atividade que curto tanto, pois estava fresquinho... Tão bom...

O problema foi que o fresquinho se transformou numa grande tempestade... Sabe chuva forte e vento? Comecei a me atrasar. Daí resolvi ligar para a minha colega para perguntar onde ela estava, se poderia me esperar na esquina da longa rua que leva até meu job (15 minutos de caminhada), coisa e tal. Ela disse:

Estou trancafiada em Jacarepaguá, Wally. Maior trânsito. Vou chegar atrasadíssima!

Então tá. Tirei o guarda-chuva da bolsa e fui com a cara e a coragem enfrentar o dilúvio. Ok, em certos momentos, esse aparato não serve mesmo de nada, pois a única parte do meu corpo que ficou abrigada foi o rosto (Pelo menos isso. Tem coisa pior do que óculos respingados de partículas de água?). Eu ia andando e me molhando cada vez mais e mais e mais. Ninguém conhecido passava, correr seria pior... Bateu um desespero...

Foi nesse ponto que comecei a gargalhar. O que mais poderia fazer?

E fui morrendo de rir até chegar onde devia. Deu até vontade de cantar.

O dia foi bom, depois disso.

sábado, 16 de abril de 2005

TODAFREAK, # 3

E depois de muita enrolação, preguiça, etc. saiu finalmente o terceiro número de TODAFREAK: a revista que não tem seção de sexo porque você sempre se fode sozinho!!!!

Nós, os losers-creeps-derrotados-em-geral merecemos essa publicação segmentada!

Nesta edição, contribuo com a seção MUSA FREAK DO MÊS. Passem lá: diversão garantida.

Sem anestésicos talvez seja melhor

Depois de meses me jogando ininterruptamente todos os finais de semana, decidi dar um tempo quieto em casa: sem saídas às pistas de dança, sem praia, sem restaurantes, sem transas inconseqüentes e descartáveis: nada disso. Em parte por escolha, em parte por impossibilidade mesmo.

Tenho muito tempo livre. E todo ele tem sido gasto em inutilidades sem sentido que não me levarão a lugar nenhum. Ou já não me levaram, não é? Estou sem dinheiro, sem dissertação, sem namorado. A única parte boa são os novos amigos super presentes e bacanas que arrumei (reclamava tanto da falta deles há uns anos...).

Mas chega de anestésicos. Eles só me fazem esquecer das sombras e responsabilidades que tenho nas costas.

Será que consigo me desvencilhar dos vícios e seguir na trilha que estipulei para mim mesmo em 2002, quando eu era magro, CDF, responsável, enclausurado, solitário?

Às vezes olho pra mim mesmo no passado e não me reconheço. E acho que aquele que eu era jamais acreditaria que seria possível me tornar o que hoje sou.

(Clichezão!!)

Por que tanto 8 ou 80? Gostaria muito de encontrar um meio termo entre o melhor de antes e o melhor de agora...

Ao som de O velho e o moço, do Los Hermanos. Talvez faça algum sentido para mim hoje:

E se eu fosse o primeiro a voltar
pra mudar o que eu fiz,
quem então agora eu seria?

sexta-feira, 15 de abril de 2005

MSN Messenger: BLÉÉÉÉRRGGHH!!!

Algumas pessoas não entendem e não concordam com o grande ódio que nutro por esse programa-tosqueira da Microsoft que, de uma hora para outra se tornou o preferido por dez entre quase dez internautas (afinal, ainda existe gente de bom-senso, como EU).

O lance é que tudo que é largamente consumido, quase sempre é um lixo. Já experimentaram analisar lista de livros e CD’s mais vendidos, ou a de maiores bilheterias do cinema? Pouca coisa escapa a um critério de qualidade mais apurado.

Assim é com o famigerado MSN Messenger, o programa que eu TENHO que usar porque gosto dos meus amigos e não quero perder contato com eles. É assim: comecei a usar a internet por volta de 1998 e a primeira coisa que um amigo-experiente no assunto fez foi instalar pra mim o Mirc, o ICQ e configurar o Outlook Express. Achei tudo aquilo uma maravilha sem tamanho e, logo de cara, simpatizei com a florzinha da Mirabilis.

Só que em 2001, acho, surgiu o MSN Messenger. Quando vi aquilo pensei: nossa, que cópia do ICQ! Uó! E se tinha uma pessoa na minha lista era muito.

Entretanto, de uma hora para a outra, as pessoas passaram a usá-lo em detrimento do ICQ. E a minha lista de florezinhas foi ficando menor e menor.

Sinceramente, eu não entendo essa preferência... Explico a minha dividindo os problemas do comunicador da Microsoft em duas partes:

1ª. Parte: o programa é ruim mesmo
1. Layout feio, por mais que tentem deixar bonito. Aqueles bonequinhos sem-braço são TERRÍVEIS! Dá medo. Parecem saídos de um filme de terror. O ICQ é lindo: flores verdinhas e vermelhas, cores interessantes, vários skins possíveis, etc.

2. É grande demais, nada discreto. E tem um monte de coisas inúteis que eu nunca usei ou usarei, como esses troços aí:



(alguém algum dia usou?). O ICQ é elegante. Fica pequenininho lá, quieto.

3. Tem aquele troço que fica piscando na barra de ferramentas enquanto estou fazendo algo além de teclar e que me deixa tenso...



No ICQ, há a opção de a janela de conversações não abrir quando alguém envia mensagem. Fica um iconeinho super-discreto piscando na dele lá embaixo. Aí, quando eu posso responder, vou lá e abro: sem estresse, sem neuras.



4. Seus sons são péssimos, insistentes, malas! Os do ICQ também são, reconheço. Por isso desativo todos.

5. Não tem o recurso de ficar invisível e conversar somente com alguém que você escolheu. Quero dizer, até tem, mas você tem que sair bloqueando manualmente todo mundo da sua lista, o que é, convenhamos, um SACO! Já o ICQ... Não preciso falar nada.

6. Tem um limite muito pequeno de caracteres... Algumas versões do ICQ têm limite tão grande que dá até pra suspeitar de que não têm limite algum.

7. Tem aquela coisa de mandar mensagem por “Enter”. Essa tecla é pra dar espaço entre linhas, oras! "ALT + S" é muito mais legal.

8. Vive caindo a rede. A do ICQ é super estável.

9. Não tem "resume", recurso que possibilita continuar um download de onde ele parou. Cara, isso é BÁSICO!

10. Eu mando alguns convites de download, mas eles não chegam aos destinatários. Ou vice-versa. Como assim???

Etc.

Etc.

Etc.

2ª. Parte: usuários-malas
Não são todos, mas a grande maioria dos usuários do MSN são pessoas normais e tal, mas, enquanto internautas, têm vícios péssimos que me tiram do sério:

1. Não têm nicks... Têm citações inteiras de versos de músicas, de poemas, opiniões, etc:



Eu olho e pergunto “quem é você, caralho!”. Tudo bem se você quer colocar uma observação depois do seu nick. Eu mesmo faço isso (Wally – MSN é uma MERDA!), mas identificar-se é fundamental, pô!

2. Não escrevem uma mensagem explicando o que querem dizer. Escrevem duzentas! Vão digitando frase por frase e mandando aos poucos. Se o som está ativado, fica aquele "tananá" tocando de 1 em 1 segundo (xingo muito)! Se está desativado, o troço fica piscando. E quando consigo parar pra ler o que foi que me escreveram, são tantas frases que eu tenho que ir lá em cima ler do início para ter alguma coerência, mas a pessoa continua mandando mensagens e a página rola pro final automaticamente. Ódio, ódio, ódio.





3. Saem adicionando as pessoas a deliberadamente e depois aparecem online e, com o maior cinismo, perguntam: Quem é você?

GRRRRRRRRRRRRRRRR

4. Ah, umas das piores partes que eu ia esquecendo: os emoticons (ou emotichatos). Há pessoas que não teclam: usam-nos. Alguns deles demoram a carregar e fica aquele troço em branco que não quer dizer nada. E nenhum deles é legal. São todos idiotas, retardados.

Fala sério!



Sei que a mudança é irreversível e que, mais cedo ou mais tarde, terei que permanecer somente com o MSN instalado. Pode parecer dramalhão, mas chorarei muito nesse dia... E sempre nutrirei um ódio profundo por essa merda patrocinada pela Microsoft. Pronto: falei!

Resistência é o que há!

quarta-feira, 13 de abril de 2005

A chatice de ser turista no Rio...

Quando decidimos parar de dar show para os transeuntes da praia da Farme e irmos ter alguma intimidade no hotel, eu e o Alemão da Alemanha Mesmo percebemos que todas as coisas dele haviam desaparecido completamente. Ou seja: malocaram mesmo.

Fiquei com a maior vergonha dessa cidade, viu? E fiquei imaginando o tamanho do rombo financeiro que ele deve ter tido. Para minha surpresa, ele disse:

Todo o meu dinheiro e todos os cartões estão aqui, dentro da sunga. Só levaram as roupas mesmo e algumas bugigangas que comprei na feira hippie!

(Sim, ele fala português. Não é fofo? E eu fiquei imaginando como é q os cartões não quebraram depois de tantos amassos!)

Ok, a Fernanda me perguntou se eu ofereci ou a minha bermuda ou a minha camiseta para o gringo não ir tão desnudo para o hotel. Só então me liguei na grande falta de noção que foi NÃO FAZÊ-LO. Mas tudo bem... Ando prometendo a mim mesmo não encanar tanto com as coisas... Já foi. Da próxima vez (espero que não haja necessidade), não esquecerei.

Na hora de pagar a conta dos caras que alugam cadeiras e guarda-sóis, o Alemão da Alemanha Mesmo foi falando direto, antes de eles darem o preço:

Foram 11R$: 1 cadeira, 1 guarda-sol, 2 cocas light.

O pessoal ficou tão aturdido, que ficou meia hora conferindo pra ver se tinha sido aquilo mesmo. Bando de errados.

Agora, o pior de tudo foi na hora de tomar o táxi daquele hotel fino que fica no Vidigal até o Leblon. O taxista recusava-se a ligar o relógio e insistia em cobrar 15R$ do gringo. Resultado: perdeu a corrida.

Fiquei todo orgulhoso em ver que ele não era bobo!

E realmente não consigo entender como é que esse povo babaca não tem vergonha de querer tirar tanta vantagem ridícula em cima dos turistas! Fala sério! Eles movimentam a economia da cidade, pô! Merecem mais respeito!

segunda-feira, 11 de abril de 2005

Impossível não encanar

Quando olham estranho para mim enquanto canto as músicas do Los Hermanos com toda a força da minha garganta no show. Se, no meio da multidão me notam, é porque devo estar cantando alto demais.

Quando percebem que choro em público quietinho, sentado no busu, com meu discman tocando.

Quando saco olhares divertidos e desaprovadores enquanto estou estirado na praia, beijando na boca do gringo, ereção mal escondida pela sunga de praia.

Quando tenho um acesso de tosse no momento em que o garçom vem me perguntar o que quero de sobremesa em pleno restaurante chiquérrimo (daqueles cheios de garfos e facas na mesa).

Quando saio tão turvo do Dama de ferro que esqueço completamente de entregar a comanda ao segurança e a hostess me chama:

Ô Playmobil (referência à minha camiseta-indie), cadê a comanda?????



Ando encanando, é verdade. Aliás, como sempre, porque nunca deixarei essa mania de ser loser-paranóico-lesadão. Entretanto, isso não me impede mais de fazer as coisas que quero. E foda-se o mundo. Não é uma puta evolução?

sexta-feira, 8 de abril de 2005

Fim da linha deprimente

No meu quarto não há ar-condicionado. É que combinamos que ter três aparelhos desses funcionando a todo vapor nas noites do verão carioca não seria nada adequado aos nossos bolsos. Então, quando está muito quente, vou dormir com o meu irmão. Puxo a cama-box e fica tudo muito bem.

O que sempre mais gostei de compartilhar o condicionador de ar com ele é que seu sono é tão pesado quanto o meu e dele nunca ouvi reclamações sobre meus roncos...

Até hoje, quando minha mãe me disse que ele foi dormir na sala porque não conseguia fazê-lo ao meu lado devido ao barulho de motor que faço em minha ressonância.

Eu não agüento mais ouvir as pessoas mencionando o quão é difícil para elas passar uma noite de sono comigo. Eu queria ter algum controle sobre essa merda!

Vou procurar um otorrino decente e fazer uma cirurgia pra resolver meu problema. Emagrecer é o caralho!

quinta-feira, 7 de abril de 2005

Teria sido mais um domingo bacaninha como tantos outros...

Seria só mais um dia de praia normal como tantos outros. O diferencial foi que assim que começamos a ajeitar nossas coisas para ficarmos à vontade, dei de cara com ele, o cara que costumo dizer que é o meu número: careca, barbudo, peludo, magro, extremamente branco, acima dos 30. Assim eu fico louco!

E foi desse jeito que o observei, percebi que ele fez o mesmo, até que os olhos se cruzaram e pronto: começou o tal jogo. Encara daqui, encara de lá, não desvia os olhos por minutos e minutos e eu todo agitado. A respiração ficou tão ofegante de tesão que meu amigo perguntou:

Por que você está bufando, viado?

E eu, nada prolixo (o que é raro), olhos nos olhos do cara:

Por nada.

Até que o troço ficou insuportável e aconselhei-me com o korn:

Estou a uma boa meia hora flertando com aquele gringo. Você acha que devo ir lá?

Você tem certeza de que ele está a fim?

ABSOLUTA!!

Então se joga!

E fui. Comecei com aquele papo besta de oi, fala português, de onde é, blablablá? mas sem conseguir deixar de ficar muito perto (boca respirando perto da outra boca), sustentando a conversinha fiada até que não deu mais e beijei.

E esqueci do mundo. Não tive vergonha de que a excitação que explodia em meu corpo se tornasse nítida para os transeuntes. Como poderia disfarçar?

Quando nos demos conta, já era quase noite. E fomos juntos para o hotel. E brincamos por horas e horas e horas. E nos banhamos. E passeamos. E jantamos. E foi bom demais.

São "loucuras" assim que tornam a vida divertida e as pessoas interessantes.

Estou feliz pelo meu último domingo. A auto-estima lá em cima...

Êita vidinha mais ou menos...

terça-feira, 5 de abril de 2005

A noite que passou e a gente nem viu

Depois do passeio-tudo-de-bom, korn resolveu abrir as caixas de memórias/coleções/emoções para mim. Fotos 3x4, recadinhos que recebeu, livros que marcaram. E eu tendo aquela sensação maravilhosa de leitor que vai conhecendo mais profundamente a personagem favorita daquela livro lido e relido várias e várias vezes pelo puro prazer de espectador que torce por um bom final.

Foi tão legal fuçar a coleção completa da extinta SUI GENERIS, lamentar seu fim e reclamar do fato de a única revista gay que se mantém firme e forte é aquela que faz ensaios de mau gosto de pintos uó.

Será que isso é sintomático de uma mediocridade da maioria gay?, perguntamo-nos.

Eu falei, depois de guardarmos tudo:

Ah, estou gostando tanto de te visitar!

E ele falou:

E eu estou adorando você por aqui.

E houve o momento no words, just tenderness and emotions, please.

Amigos são tão especiais na vida da gente, não são?

E fomos comer pizza quadrada num lugar de decoração interessantíssima. O Fábio foi conosco.


(Boneca de cabeça pra baixo no teto)


(A pizza quadrada)

O péssimo foi ter encontrado o garçom HT que vai causar na Boate Gay por causa da entrada barata, pois ele perguntou ao trio:

Vocês estavam na Zhion ontem, não?

Não me liguei, a princípio, no quão constrangedora aquela situação poderia ter sido caso estivéssemos com um chefe, ou com algum namorado chifrado na noite anterior. Cada uma que nos aparece!

Depois de encher a pança, não deu vontade de sair. Voltamos a casa:

korn: (deitado no sofá)

Wally: Você está dormindo?

korn: Não, pode falar que eu te escuto.

Wally: ... ... ... ... ... ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ Ronco ZZZZZZZ RRRRRRooooooooooooooooooonnnnnnnnnnnncooooooooooo

korn: ?!

segunda-feira, 4 de abril de 2005

O dia que passou e a gente nem viu

Acordei enjoado no sábado de páscoa. Jurando pela quinquagésima quarta vez parar de beber. Tomei banho e fui nerdear enquanto meu anfitrião não acordava.

Interessante como nerdear nunca é tão legal no PC dos outros como é no nosso... Dulce, você é e sempre será meu único amor...

Depois de levantar com um ótimo humor, o korn me apresentou sua enorme coleção de CD’s. Coisas extremamente cultas como Gretchen e Azulão estão por lá: grandes raridades! O mais legal foi ver a quantidade de discos queercore e me identificar com algumas letras. Na verdade, isso pôde ser bem CHATO...

:-)

Fiz a primeira refeição completamente vegetariana da minha vida e adorei. Nunca pensei que fosse conseguir ir a um restaurante japonês, não comer Philadélphia e sair feliz! Tudo é possível!



Para a digestão? Sair sem destino pela estrada, decidir lá pelas tantas visitar a pedra-do-sei-o-que-lá, parar milhões de vezes para assistir (porque não me dignei a ajudar) ao piloto do Trezentos colocar o escapamento no lugar, perceber meio tarde que pegamos o caminho errado, não se preocupar com isso, ir parar num lugar lindo chamado S. Francisco Xavier e tomar chocolate quente...



E ainda tem mais por aí:

Momento eu CAUSARIA do dia:

Boiadeiro com cara de tiozão andando a cavalo com um cinto malhado de vaca, jeans marcando os músculos das coxas, camiseta branca dobrada nos braços grossos e convidativos, menino atrás.

Viado errado (eu), fetichento (SIC) e babão tentando tirar a foto da criatura divina só consegue capturar a imagem do menino. Humpf.

Moça atenta da mesa ao lado percebe a cena patética e cai na gargalhada.

Bicha lesada não consegue a foto dos sonhos e, de quebra, morre de vergonha.

CAUSA, VIADO!



Momento eu CASARIA do dia:

A carona?
Um rapaz lindo, de óculos de metal, olhos verdes, camisa xadrez. Era despojado. Falava bem.

A surpresa?
Conhecedor profundos de jipes.

A profissão?
Geógrafo que lida com imagens de satélites.

A outra surpresa?
Já deu aulas.

O passatempo?
Baterista free-lancer. Ah, tem também uma banda de Jazz.

O ÚNICO defeito?
HT dos infernos.

O resultado?
Vinhadus losers suspirando e questionando o motivo de acharem tão impossível encontrar um gay assim...