domingo, 30 de julho de 2006

Fim de folga

Será que blogar só faz sentido se eu estiver prestes a chorar? Pode ser algo a se pensar... Hoje acaba meu recesso de meio de ano. Não fiz uma grande viagem, nada muito especial: a conta bancária não deixa. Entretanto, estou muito bem: transei horrores, conheci gente interessante, fiquei muito tempo em casa, li a minha antiga coleção de gibis dos x-men quase inteira (muita felicidade!), dei boas saídas com os amigos.

Final de férias com tempo chuvoso vem bem a combinar com a melancolia... Passei uns dias me sentindo sozinho e com poucos amigos. Tal impressão foi-se completamente. Estou contente com as pessoas que tenho ao meu redor. A vida é boa!

Agora vou-me despedir da folga de duas semanas com o Santa Teresa de Portas Abertas. Vai ser um passeio daqueles!

Bom, pelo menos hoje não bloguei quando estive prestes a chorar!

:-)

sexta-feira, 14 de julho de 2006

Realidade maldita

A Tereza não veio terça e eu já estava muito puto. Diacho de mulher enrolada! Pilhas e pilhas de roupas pra passar e a casa toda empoeirada!

Acontece que hoje ela apareceu. Olhos roxos, rosto inchado, cortado. O ex-marido apareceu bêbado lá de novo e fez esse estrago.

:(

Essas doses cavalares de realidade maldita me deprimem deveras. Coitadinha!

quarta-feira, 12 de julho de 2006

Surpresa na barbearia

Um luxo que passei a gostar de me dar é o de freqüentar a barbearia. Quando lá vou, sinto-me num equivalente ao "dia de mulherzinha" a que uma amiga da escola se permite de vez em quando: manicura, escova e por aí vai. No meu caso, é barba, cavanhaque e máquina zero na cabeça mesmo. Acho que o mais legal desses lugares é o clima. Diferente dos salões super finos de cabeleireiro, eles são simples, aconchegantes e divertidos.

Já vi clientes serem mandados àquele lugar por causa de impertinências, sempre leio o jornal do dia (geralmente é O Dia) e ouço os papos sobre futebol.

Não é segredo para ninguém que gosto de coisas simples, familiares, autênticas. A barbearia que tem ali na rua das Laranjeiras é assim: um bando de coroas simpáticos espremidos naquela sala estreita.

Ontem, eu observava que, enquanto meu cabelo era raspado, formava-se em minha cabeça um esboço de moicano. Seria uma péssima idéia fazer esse corte algum dia, assim pensava quando o mais velho dos barbeiros – exatamente o que estava fazendo a tal obra de arte – começou a contar sobre sua vida.

O cara é de Campos e seu projeto de aposentadoria era ir para um sítio que mantinha lá. Quando parou de trabalhar, teve que esperar seis meses para que sua esposa também se aposentasse e pudesse ir com ele. Só que nesse meio tempo a mulher morreu e ele decidiu permanecer no Rio, perto dos filhos e dos netos.

Não entendi muito bem a razão desse monólogo, mas, como já disse, eu me encanto com essas coisas. Resolvi, então, dizer que minha família inteira é de São João da Barra, cidade vizinha a Campos. Ele pareceu impressionado e falou que o Denílson, que também já havia cortado o meu cabelo, era de lá, mais precisamente do distrito de Barcelos.

Peraí, a minha mãe nasceu e se criou lá!

E o Denílson, que já estava na conversa, perguntou:

E quem é ela?

Bom, ela é filha de Dirlermando...

Filha de Dilermando?! Qual delas? (Sim, tenho muitas tias. Todas loucas de pedra.)

Cirle.

Não conheço sua mãe... Mas lembro do pai dela... Seu Dilermando. Ele morava na Beira-rio, era funcionário da usina, adorava conversar sobre política...

E eu, muito surpreso, sorria concordando. Vovô era assim mesmo. O mais incrível foi que ele não se esqueceu de uma das qualidades mais definidoras do caráter do pai de minha mãe:

Ele era bem bravo, não é? Mas muito boa pessoa...

Pronto. Já estava boquiaberto, achando muito divertido e quase principiando a me emocionar. Como é que eu poderia imaginar que um desses caras simpáticos e anônimos que fazem minha barba e cortam meu cabelo poderia ser alguém que conheceu de perto parte de minha origem?

O Denílson falou saudoso:

Como o tempo passa...

E eu concordei.

Despedi-me de todos dali com um ar muito engraçado de familiaridade e de carinho. Voltei à rua doido para ligar para mamãe e contar a história. E fique lembrando do Vovô Dilermando... Fazia tempo que não pensava nele: na presença severa, na voz rouca, no ar de segurança que ele passava. Lembrei do único velório de que participei na vida, dele no caixão na sala da casa da Beira-rio, de chorar e não saber muito bem o porquê.

Eu já disse muitas vezes aqui que a vida é boa, não? Pois é... Não preciso dizer de novo. Preciso?

segunda-feira, 10 de julho de 2006

Salvadores

A noite de sábado foi salva por dois carinhas.

Um é do Flamengo. Tem 25 anos, vem, dá-me um daqueles sexos top 10, depois desata a conversar na cama toda molhada de suor e outros fluidos corporais com aquele jeitinho puro que só ele tem e que me deixa todo encantado.

Outro é coisa antiga. De re pente transcendemos as transinhas e viramos amigos. Chamou-me para um chopp com pizza na Lapa. Papos bacanas, comentários sacanas.

A vida é boa!

Acho que os planos de me enfiar no mato vão pro brejo...

sábado, 8 de julho de 2006

Montanha russa emocional

O Alien apareceu aqui no último post e falou algo sobre montanha russa emocional ou qualquer coisa que lembre essa metáfora. O cara tem razão. Resolvi ler os textos mais recentes e é incrível como vou variando.

Devo estar avariado.

Há tempos venho falando sobre uma certa solidão que anda me dando e no quanto isso pode ser agradável. Pois hoje foi diferente. Depois de uma semana com o Virtua dando pau e sem poder conectar, hoje entrei na internet louco de vontade de reestabelecer alguma ponte com o mundo, voltar a me relacionar, sabe? Não consegui muita coisa, não.

Será que virei uma ilha?

Andei bastante pela rua. Nenhum conhecido a não ser um cara com quem transei durante um jogo do Brasil. Ele me parou para pedir o telefone e perguntou meu nome. Incrível. Acho que quase todos os caras com quem transei não devem saber meu nome.

Nem eu sei o deles. É a minha vingança.

Bom, só quero que fique registrado que é muito chato passar um final de semana sem o Cramus querendo me empurrar pra rua.

Humpf.

domingo, 2 de julho de 2006

Dor-de-cotovelo não!

Ontem houve a DR final e ficou finalmente encerrada a situação desagradável em que me encontrava. O resultado era o esperado: rejeição. Ah, mas quer saber? Chega dessa porra! Que se dane! Quando ficou definitivo o assunto e a conversa rendia, foi me dando uma coisa, uma vontade de simplesmente desligar aquela merda de telefone e ouvir uma música alegre! Daí que simplesmente disse que não queria mais continuar, que já tava bom, que qualquer dia a gente se cruzava e tchau.

Fui pro Dama com o Cramus e com o Didi, pois o Freitas ia tocar de DJ. Além disso, ir para lá me parecia uma boa: cansado de saídas para a farofada, sabe? Enchi a cara, beijei na boca, dancei pacas! Estava feliz e raivoso.

Hoje conheci um carinha legal e passamos o dia na praia. Foi bacana... Um monte de outros carinhas ligou, teve adicionamentos no MSN, Orkut e coisas afins. Coisa esquisita. Será que o cosmo está sentindo a minha vibração de "dor-de-cotovelo tô fora" e está conspirando a favor? Sei lá, eu vou é aproveitar ao máximo isso. Todo mundo parece bastante interessante de repente!

sábado, 1 de julho de 2006

Síndrome de sexta-feira

Como é sabido de todos, acordo diariamente às 5h para trabalhar... Pois tem acontecido sempre de, às sextas-feiras, eu deitar pra ler alguma coisa lá pelas 18h e pronto! Só acordo com dia claro no sábado!

Só digo uma coisa: É BOM PRA CARALHO!