segunda-feira, 28 de agosto de 2006

Registrando

Decidi parar de usar nickname no orkut... Sei lá, cansei de me esconder de todo mundo!Daí que tive que deletar esse depoimento lindo e pra lá de pintosa que o Cramus uma vez me fez. Mas deixo-o registrado aqui:

Eu amo a Váli pq ela é fofa, pq ela é sensível, pq ela é surtada, pq ela é descolada, pq ela reclama, pq ela me deflagra, pq ela cuida da minha cabecinha zoada, pq não precisamos disputar nada, pq ela foi a primeira que fez questão de me procurar pra passear e me mostrar o Rio, pq ela tá magra, pq ela é mestra, pq ela vive com a conta negativa, pq ela se engana junto comigo nas minhas escolhas, pq é bom dormir na casa dela depois de mil horas de tricô, pq é bom ir na balada e rir dela dançando, pq é bom arrumar alvos pra falar mal junto com ela, pq ainda temos muito o que passar juntos, pq ela é meiga, pq é bom dar pinta com ela e por mais uma escaralhada de coisas que eu nem lembro e nem vou enumerar.Eu amo a Váli, se vc não ama, foda-se vc! (22/03/2006)

domingo, 27 de agosto de 2006

Momento ID

Outro dia o Cramus me disse que mostro o que quero que as pessoas pensem de mim neste blog. Uma coisa meio superego, pensei. Bem, pode ser. O exemplo foi a "recaída" com o Dono. Segundo meu amigo, descrevi-a como um lapso, quando, na verdade, foi um momento de fraqueza, já que o lance é o domínio que tal criatura tem sobre meus sentimentos.

Sinceramente, acredito mesmo que tenha sido um lapso, nada mais. Estou cagando para o Dono... Ele é pica e pronto. Está bom assim... Uma pica muito boa por sinal.

Momento Machado de Assis wannabe:

Chocado, amigo leitor, com a vulgaridade da terminologia acima usada? Bom, esse talvez seja o "eu" a que dou um toque de dignidade neste espaço para não fazer feio para vocês. Sei lá. Não tenho certeza se o Cramus está certo, mas, se estiver, vou levar como mais uma das minhas esquisitas contradições. Afinal, não tenho vergonha das minhas escolhas, preferências e merdas...

E, sim, acho que pica é uma coisa muito importante. A do Dono é a Pica Rei, mas é só. Gosto de dar pinta com os amigos pela cidade, brincar de fazer caras e bocas por aí e de transar com qualquer um. Não consigo ser organizado com as minhas correções de escola e nem sair do cheque especial! Tomei remédio para emagrecer, já tive chato várias e várias vezes e já fiz outras merdas sobre as quais não gostaria de falar, dá licença?

Muito liberador esse momento. Mas, quer saber? Ainda gosto mais de dizer tudo isso com um toque de glamour!

segunda-feira, 21 de agosto de 2006

Sorte

Somente de uns tempos para cá, passei a prestar atenção à "sorte de hoje", serviço que o orkut oferece... Fico cada vez mais impressionado pelo fato de as minhas geralmente estarem associadas a dinheiro. Até o site de relacionamentos já percebeu a minha situação apertadíssima?!

Ah, ok, nem é tanto assim. Faço drama... É que eu realmente acreditei que, após o Mestrado, um grande tapete vermelho seria aberto para mim e que choveriam ofertas de ótimos empregos. Uma cisa meio final de temporada de série americana... Sempre tem um trabalho dos sonhos a 5.000 km de distância de onde as personagens vivem, elas não aceitam - geralmente por amor - e acabam achando outra maneira de cuidar de seus bolsos bem melhor que a recusada! Ai, se a vida fosse assim!

Outro dia, ele dizia que minha velhice seria materialmente confortável; ontem, que eu teria um negócio em andamento... Hoje, diz assim:

Você nunca mais vai precisar se preocupar em ter uma renda estável

Espero que isso se refira ao concurso-dos-sonhos que prestarei no fim do ano. Somente duas vagas... Magistério público federal... Emprego onde poderei trabalhar meus ideais e ainda ser satisfatoriamente remunerado (por que eu não preciso de fortuna, só de justiça). Vou cruzar os dedos, e, é claro, estudar para ajudar a minha sorte!

domingo, 20 de agosto de 2006

De bem com o Universo ao meu redor

Resolvi dar uma nova chance ao disco de samba da Marisa, o Universo ao meu redor... Nunca tinha ido muito com a cara dele, mas gostei tanto do show que resolvi dar uma outra ouvida. Pronto: nova trilha sonora para meus recentes dias. Senti-me bastante identificado com as letras, a harmonia e tudo o mais... Uma coisa pacífica, tranqüila, agradável...



Pois é. Estou em paz comigo mesmo, menos irritadiço, nada carente (VIVAAAA!), satisfeito com as coisas do jeito que estão.

Estou malhando e conseguindo freqüentar a academia direito (digo até que estou gostando muito), as amizades estão mais seguras e consolidadas a cada dia, os caras com quem gosto de transar me procuram com o mesmo interesse e desejo...

O que mais me falta? Um pouco mais de folga na questão financeira e um namorado... Mas tenho resignação. Adoro o significado dessa palavra:

Submissão paciente aos sofrimentos da vida.

Quer coisa mais linda?! É bom lutar pelo que se pode modificar e conformar-se pelo que não.

sexta-feira, 18 de agosto de 2006

Mulher de malandro elaborada

Fico pensando que é muito fácil confundir sentimentos e sensações... Especialmente quando se está carente. Será que, em algum momento, estive apaixonado de verdade? Será que estou?

Não sei responder.

O que sei é que agora as coisas estão bem claras. Não ando idealizando-o. Que bom. Detesto a mania que tenho de fazer isso. Invariavelmente, um dia coloco um par de óculos e enxergo as pessoas tal qual elas são e sei que não é justa a desilusão que sinto. Ninguém tem culpa das minhas pirações.

O barato? É o joguinho de sedução. É deixar que Ele pense que me engana com aquele papinho. É me sentir desejado como nunca fui na vida. É entrar na fantasia de dominação e subserviência.

Somente parar para escrever sobre esses "baratos" já me excita.

Não estou a fim de abrir mão disso.

E, se há alguma dúvida existindo por aí, sim, transamos de novo. Não tenho vergonha na cara.

E adoro não ter isso com Ele.

segunda-feira, 14 de agosto de 2006

Fim de semana VIP

Estava triste porque os meus amigos mais chegados iriam sumir no FDS. Tanto o Cramus quanto o Gui viajariam para São Paulo e meu destino seria passar os dois dias de descanso sem companhia e sem nada para fazer. Talvez corrigir provas, mas, definitivamente, isso não seria uma boa perspectiva.

Até que recebi scrap do Freitas avisando que tocaria de DJ no Dama e que me colocaria na lista. Sair sozinho? Para o Dama?! Mas é claaaro!!!!!

No meio da fila, um dos meus maiores medos da vida aconteceu: encontrei uma aluna na boate gay. Tudo bem, eu não sou muito de me esconder, não. Nem de disfarçar nada. É bastante óbvia a minha orientação sexual para todo mundo, mas, ah, que embaraçoso ver uma ex-aluna da sétima série na fila do Dama! Eu só pensava: que saco! Ela nem ainda tem idade para freqüentar (agora está no segundo ano)!

Mas isso não atrapalhou a minha diversão. Enchi a cara, dancei a noite inteira, o Freitas arrasou na função.

Daí que no domingo, já estava conformado: depois do almoço quente e aprazível com a família no dia dos pais, o fim de noite seria a volta à realidade com as minhas eternas correções. Qual nada! Assim que cheguei ao Real Engenho, recebi a seguinte mensagem da Patrícia no celu:

Tenho convite sobrando para o show da Marisa. Se quiser ir, ligue-me agora!

Alguém tem dúvida quanto à minha resposta?! Só digo uma coisa: ser VIP é muito bom. Ai, ai...

quarta-feira, 9 de agosto de 2006

Transtorno

Ontem perdi a minha carteira. Perdi ou furtaram. Certas coisas não precisam acontecer conosco... Seria tão bom se fôssemos poupados delas! E dá-lhe ligar para cancelar cartão de crédito, de débito, de alimentação, etc. Isso sem contar em ir à delegacia e fazer BO.

Mas nada, nada poderia ser pior do que ter que ir à minha agência do Bradesco para pedir segunda via de cartão de débito. Explico: ela fica num shopping da Barra onde sei que Ele trabalha. Quer tortura pior? Tudo bem que é difícil encontrar uma pessoa nessa situação, mas há a possibilidade! E o medo misturado com a vontade de que isso contecesse de fato? Muito angustiante!

Ainda bem que não rolou!

Ai, meu Deus, qual é a receita para se esquecer uma paixonite?! Diga-me, por favor!!!!!!

terça-feira, 8 de agosto de 2006

Dormir ou não no Real Engenho?

Definitivamente, vivo tendo momentos epifânicos com meus alunos ao ler com eles certos textos. Acho que falei sobre isso por aqui não faz muito tempo. Explico o último desses momentos que tive.

Toda vez que vou dar aulas no Real Engenho (Prefiro o nome antigo ao sincopado Realengo. Tem um ar de dignidade!), fico na dúvida entre dormir na casa da mamãe ou voltar para Laranjeiras. Na verdade, não é bem uma dúvida... A minha vontade geralmente é a de vir logo para cá, mas, quando ouço a minha genitora perguntando naquele tom lamentoso e chantagista:

Não vai dormir aqui, não?

Sempre me bete uma baita culpa.

Pois então, líamos um texto ontem sobre um cara que ia embora da casa da avó no interior para viver na capital. Ele estava ansioso para se ver livre das regras, dos cuidados, do amor. O tempo do conto era todo construído em cima da despedida dos dois: cheia de dor por parte da avó, cheia de impaciência por parte do narrador. Dava-me raiva dele, ao mesmo tempo em que o compreendia. Relação contraditória temos nós com as pessoas que mais nos são próximas, não?

Só sei que ontem não vim para a minha cama grande e confortável. Resolvi ficar por lá mesmo e desfrutar da companhia da minha família por mais algumas horas.

:-)

segunda-feira, 7 de agosto de 2006

Vontade de blogar

Hoje eu fiquei contente quando, antes de sair de casa, dei a tradicional olhadinha pela janela e vi que faria sol. Coisa boa é essa perspectiva! E agora estou nesse dia agradável e iluminado, na casa de mamãe em Real Engenho... De repente, deu vontade de escrever aqui. Algo que não tenho feito muito ultimamente. Conversava com o Cramus sobre isso ontem e chegamos à conclusão de que estamos arrasando mesmo. Temos mais o que fazer do que ficar o dia inteiro na internet teclando e blogando, não é?

Nesse tempo de sumiço, o grande investimento que eu tava fazendo era afetivo-sexual. Cansado dessa vida de putaria, sabe? Mas, mesmo assim, caçando loucamente uma sacanagem aqui e outra ali. Contradições de bom geminiano. Houve um quase-ensaio com um carinha aí, mas o povo é muito complicado. Não rolou. Daí que eu estava meio amargurado quando encontrei por acaso, na internet, com ele: o Dono. E...

Não, não aconteceu nada... Enganei meus dois ou três leitores! Nem papo sobre revival teve. Ainda bem, porque não sei se resistiria (ai, ai...). O lance é que ele perguntou sobre namoros e acabei falando por alto das minhas baixarias, daí ele me disse que achava ótimo eu ser tão desencanado, que agora ele queria fazer menos sexo e mais amor.

Então pensei: se eu fosse fazer essa opção, darling, ficaria com a mão calejada de tanta punheta... Humpf.

Mas o papo levantou meu astral. Estava incomodado de não falar mais com ele, apesar de saber que isso é bastante necessário quando se quer esquecer alguém (não que esteja adiantando muito...). Nessa mesma noite, então, fui ao The Copa com o Gui. Fazia tanto tempo que não ia num sábado! O som estava ótimo, bebi umas coisas deliciosas, terminei a noite numa baixaria subterrânea.

É a vida, fazer o que? Adoro.