quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Por qualquer coisa que aconteça, eu caio no choro.

É muito ruim ficar sensível assim. Ter investido um monte de coisas em quem não está nem aí.

O foda é isso: sofrer por quem não merece.

Quero tanto que isso passe, que eu lembre desses dias somente com uma certa vergonhazinha de mim mesmo...

:-(

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Para que fique registrado, Onde andará Dulce Veiga?, o filme, é uma MERDA! Movimentei todos os meus amigos em torno da adaptação do livro do Caio, até levei o Roberto, como despedida do Rio de Janeiro, num dia chuvoso, para assistir a uma sessão. Fiquei arrependido pela perda de tempo e constrangido por ter anunciado que só poderia ter sido uma obra muito boa.

Só para ter uma noção, eu, o cara que provavelmente mais leu esse livro no mundo, simplesmente dormi boa parte do filme!

Ódio, muito ódio!
Ele viajou a semana inteira, voltou por dois dias para a cidade e me procurou só no segundo, como amigo, para resolvermos uma coisa de trabalho. Depois foi pra serra novamente e não ligou, nem mandou torpedo, nada.

Isso depois de ter me chamado para ir morar com ele.

Difícil manter uma relação com quem age de uma forma e propõe outra, ou vice-versa. Não afirma nada, mantém determinadas posturas, sempre muda e, quando cobrado, diz cinicamente:

Não sou seu namorado.

Pois agora chega: não é meu namorado, então não é porra nenhuma. VAI SE FODER.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Meu irmão também decidiu sair de casa. Alugou um apê aqui pertinho, na Glória, rua do Russel.

Ele está cheio da grana, ganhando bem à beça. Papai disse que comprou TV bacana, sofá-cama legal, geladeira, home theater e os cambau.

O som JVC do quarto dele foi esnobado. Reinvidiquei-o para mim e vou recebê-lo amanhã.

Estou muito, muito feliz!

Ai, como sou pobre!

domingo, 16 de setembro de 2007

Como é esquisito estar em situações das quais quero desesperadamente sair, mas que aparentemente corro, também desesperadamente, para nelas adentrar.

O fim de semana foi bom, mas acho que me maltratei diversas vezes.

Gasto muito com o que não posso e fico ferrado. É prazeiroso e torturante ao mesmo tempo.

Amo meu trabalho, mas ele não me paga o suficiente, e não me dedico tanto quanto deveria a ele. Contraditório...

Tenho bastante tempo livre para malhar, foder, viver. Em contrapartida, falta dinheiro.

Estou numa relação incrivelmente satisfatória no quesito sexual, mas também muito frustrante no que se refere à questão sentimental.

Sempre tem um quê de muito bom e de muito ruim nas coisas mais significativas da vida, como se não pudesse viver sem um mínimo de tortura. Parece que o sofrimento é exigência inconsciente minha.

Sinto-me uma criança mimada que vai atrás do que quer, sem medir conseqüências, sem pensar no amanhã, só no meu bem-estar imediato. Parece uma fuga de algo que não sei exatamente discernir o que é.

Essa é a minha versão após análise, coisa maluca que está-me fazendo enxergar sob outra perspectiva coisas que sempre estiveram bem na minha frente, mas que nunca tiveram a merecida atenção. O processo está sendo dolorido e sofrido. Talvez seja por isso mesmo eu esteja gostando (afinal, de que sou masoquista não resta dúvida alguma). Entretanto, ele tem sido inverso, não? primeiro dor e, só então, o prazer de ter conseguido ir para um ponto de maior prazer.

Ou pelo menos espero com todas as minhas forças.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Estava conhecendo um carinha. O namorado ideal: atencioso, gostoso, seguro, a fim de mim.

Mas ele apareceu de novo e fiquei de cabeça virada. Estraguei tudo. Terminei com o carinha, fiquei frágil de novo, chorei, me desesperei. FODA!

Será que vale tudo isso? Tudo bem que eu tô apaixonado e faço loucuras, mas decidi que preciso encontrar um ponto de equilíbrio. Chega de ser esse cara complicado que toma decisões drásticas e perde pessoas, chega de me colocar tão inseguro nas relações que mais parecem importar, chega de pôr de lado as minhas necessidades em detrimento das dos outros, CHEGA!

Fui hoje ao meu primeiro encontro com a terapeuta. Sensação desconfortável de ficar me desnudando para uma desconhecida que deve estar fazendo julgamentos a meu respeito... Mas também esquisito como alguém que nunca vi me faz chegar à conclusão que meus amigos tentam me fazer enxergar, sem conseguir, há tempos, a de que existem algumas expressões que definem essa relação que me detonou tanto:

Entrega
Suscetibilidade
Manipulação
Sensação de não saber o que fazer

Pois é, né? Parece que aquele papo de emagrecer, recuperar a auto-estima e blábláblá era só maquiagem. O problema continua aqui: hora de resolver!

PS: e que Deus me ajude a pagar isso tudo!