terça-feira, 12 de setembro de 2006

Um beijo

Hoje, ao entrar de manhã no 457 cheio para ir ao Méier, algo inusitado aconteceu. Havia uma mulher jovem, meio esquisitona, que se mexia demais e que me chamou atenção assim que cruzei a roleta. Pois não foi que ela, quando passei ao seu lado, deu-me um leve beijo no antebraço e ficou rindo, sozinha, em seu mundo?

Fiquei o resto do trajeto meio contente, imaginando que doença ela devia ter e o que foi que viu em mim para fazer tal gesto. Não consegui chegar a nenhuma conclusão, obviamente. Só sei que, se eu fosse presenteado com algo assim todas as manhãs, os meus dias seriam ainda mais bacanas.

:-)

segunda-feira, 11 de setembro de 2006

Surto

Estou fechando o feriadão com sentimentos esquisitos. Uma coisa que me deu de repente enquanto estendia roupa! Sentimento de que estou sendo imprevidente, irresponsável, incopetente, leviano, descuidado e por aí vai.

E apareceram vários "precisos" na minha cabeça:

Preciso correr mais atrás das coisas para sair da tal estagnação profissional.

Preciso ser mais organizado com correção e elaboração de provas.

Preciso transar menos e me relacionar mais. Eu quero um namorado!

Preciso parar de vez de valorizar quem não me dá valor.

Engraçado quando, sabe-se lá por que razão, nossas falhas e vícios ficam tão nítidos à nossa frente! Coisa mais maluca!

segunda-feira, 4 de setembro de 2006

UFRJ de novo

Um ano depois, lá estava eu. Não para estudar, ter aula ou qualquer coisa desse tipo. Fui assistir à defesa de dissertação da Clélia na UFRJ um dia antes do aniversário de um ano da minha própria defesa. Passei na secretaria, finalmente peguei meu diploma, fiquei pensando na vida.

Quando entrei para o Mestrado, eu tinha um monte de sonhos. Pensava em seguir vida acadêmica, ler muito, aprender coisas novas. Não foi tudo o que imaginei... Financeiramente, estou na mesma merda (ok, eu admito que também não saí procurando emprego por aí), o desejo de fazer doutorado vai longe e, inevitavelmente, acabei me questionando se valeu a pena.

A conclusão a que cheguei? É claro que valeu. É bom aprender que tapetes vermelhos não se estendem por aí e que a gente tem que correr atrás das coisas... E se o Mestrado não foi tudo o que eu esperava dele, não posso negar que aprendi muitas coisas e que saí de lá muito melhor e mais capacitado. Mania de ficar idealizando tudo e de depois ficar afundando em decepção!

Enfim, a defesa dela foi bacana. Morri de sono o tempo todo, mas também pudera! Tantas correções e noites mal dormidas semana passada! Mal estava agüentando ficar em pé!

Houve comemoraçãozinha em Santa Teresa... Tão bom sentar numa mesa com um monte de gente despretensiosa, tomar umas, comer outras e falar besteira a noite quase inteira!

É bom ter amigos.