quarta-feira, 28 de dezembro de 2005

FDS de Natal e Harry Potter

O FDS do Natal foi bom para desanuivar grande parte dos estresses do final do ano. Viajei para São João da Barra, onde meus pais têm uma casa de praia cuja obra nunca conseguiram terminar. Dá uma penas ver que a propriedade tem quase 20 anos e ainda falta tanto para se tornar um lugar realmente confortável para se visitar! Mas, mesmo assim, foi maravilhoso. Fiz algo que há muito tempo não parava para fazer por simples prazer: ler.

Eu pensava que, quando isso acontecesse de novo, seria com algum livro cabeça super culto, desses de literatura pesadona dos quais gosto. Nem. Descobri-me, recentemente, viciadão em HARRY POTTER! Tudo começou com um trabalho que fiz com a quinta série, agora, no final do ano letivo. De repente, virou compulsão. Em dois dias, li A câmara secreta e O prisioneiro de Azkaban e agora estou ansiosíssimo para ler O cálice de fogo, A ordem de Fênix e O enigma do príncipe!

Eu preciso!!!!

Se alguém quiser me presentear, aceito todos eles. Mas andem rápido, pois não sei se controlo o impulso de comprar!

domingo, 18 de dezembro de 2005

Lembretes

Sábado à noite eu tive um lembrete de alguns dos motivos pelos quais eu decidi sair da casa dos meus pais. É triste ver como as pessoas dificilmente mudam ou enxergam os vacilos que cometem. Talvez tenha sido bom para eu evitar reclamar tanto do quanto tem sido doída essa mudança na minha vida.

Por que talvez?

Porque às vezes me questiono se viver sem grana e com medo das dívidas e do futuro, numa eterna briga por um ambiente limpo e arrumado - que sempre é considerada exagero, capricho e infantilidade - não siginifiquem que troquei seis por meia-dúzia.

Aturar certas coisas de familiares, a gente consegue porque são eternos. Aturar vaso sem descarga, louça suja, bagunça de um amigo e ainda ouvir dele que reclamar disso é ridículo ou que em vez de reclamar eu é que deveria limpar ou arrumar é INTOLERÁVEL.

Acho que essa minha aventura só diminuiu coisas: grana, quantidade de amigos, minha paciência.

Alguém, por favor, socorra-me?

O mundo anda tão complicado...

Sabe quando você tem um (a) namorado (a) do qual gosta muito, mas que tem certas atitudes e defeitos que impossibilitam a relação? E sabe quando finalmente você chega à conclusão de que não dá mais e decide, finalmente, terminar com ele (a) e, justamente nesse dia, aparece o (a) parceiro (a) perfeito e completamente livre dos incômodos que antes apresentava?


Pois foi assim que a escola do Méier se apresentou para mim na sexta-feira, dia em que decidi pedir as minhas contas. Nunca os professores foram tão simpáticos, a coordenação mais compreensica, os alunos mais educados. Porra, por que nem mesmo se livrar de um sofrimento pode ser simples?

Hesitei durante toda a manhã, até que um empurrão da Fernanda me fez tomar coragem. Ela me lembrou de que aquela instituição era a mesma da escola do Recreio, a que me paga melhor e na qual eu estou satisfeito por trabalhar; e que mais um ano de infelicidade e de insatisfação poderia, além de acabar de vez comigo, manchar a minha reputação onde consegui construir uma boa imagem. Enfim, eu não tinha a saída de somente pedir demissão quando aparecesse outra coisa melhor.

E agora cá estou eu. Prestes a ficar ainda mais pobre, incerto quanto à validade das decisões que tomei, esperando que algum milagre aconteça.

E repito a pergunta fruto de minha indignação: Por que é que tudo não pode ser mais simples?

Acho que o mundo nunca andou mais complicado...

domingo, 11 de dezembro de 2005

Losing A Friend

You're losing a friend
You got it all wrong
It’s not about revenge
But you're losing a friend

I didn't see it coming
With my head stuck in the sand
But now I’m losing a friend

And it's keeping me up
It's the ribbons I tied
I would rather just die
Go to hell and crawl back
Than let you go

You're losing a friend
You jeopardise me
Bad bad blood on your hands
And see, you're losing a friend

I'm fickle and I’m vain
And you trick me over and over again
And now I’m losing you

And it's killing me
It's the strings that I tie
I would rather just die
Go to hell and crawl back
Then let it all go

My mistake
To lose you

Oh no, oh no!
So this the end now
I'm losing you
Oh, look at you!
Look what you're wasting
You're losing a friend
Oh no, oh no!
I'm losing a friend
Oh, oh oh no

sábado, 10 de dezembro de 2005

Então a primeira metade do décimo terceiro saiu depois de mais de uma semana de atraso. E eu, que puxava loucamente os cabelos que não tenho, pude respirar aliviado ao fazer o doc de 817 paus para a conta do meu roommate e, finalmente, não dever nada a ninguém!!! Estou praticamente zerado, é verdade, mas a tranquilidade que sinto não aparecia por aqui fazia tempo!

Meus amigos mais chegados andaram dizendo, com razão, que o melhor adjetivo para me caracterizar ultimamente seria AZEDO. Espero, sinceramente, mudar este quadro.

domingo, 4 de dezembro de 2005

Um dia de cada vez

O post passado foi fruto de uma rápida crise de carência que foi embora tão repentinamente quanto apareceu.

A semana foi intensa. Discussões com o roommate, aborrecimentos no trabalho, decepção ao ter a primeira metade do 13o. não depositada, ainda, na conta do banco.

Tornar-se adulto é complicado. Estranho perceber que isso só está acontecendo, de fato, agora: aos 27 anos. Se por um lado existe a liberdade plena do corpo e da vida, por outro, há a quantidade de sapos engolidos para que se consiga sustentar a vida madura.

Mas DR's hards com alguns bons amigos ajudaram-me a perceber novas possibilidades. E cansei de ficar em casa somente reclamando. Na sexta, distribuí curriculum vitae por aí; no sábado, diverti- me bastante e hoje fiz um belo sexo.

Um dia de cada vez, não é? E olha que não estou em nenhum tratamento de 12 passos.

:)