terça-feira, 31 de janeiro de 2006

Buada idiota

A paixãozinha que eu sei que não vai dar em nada ligou. Tem saudades, quer me ver, quer me foder.

O lance é esse: FODER.

Desculpe o vocabulário de baixo escalão, mas a gente tem que dar os nomes aos bois.

Pois eu estou apaixonadim e não resisto porque foder com ele é bom e eu quero. O problema é que é só com ele que eu ando querendo foder! E isso tem que significar alguma coisa!

E sou um idiota mesmo, porque fiquei TÃO FELIZ pela ligação!

Bah!

(Mal vejo a hora de chegar amanhã, quando ele vem)

PS: a repetição excessiva do vocábulo FODER é intencional.

O grande baile

Penúltimo dia de férias. Descobri que a Orquestra Imperial iria começar os bailes pré-carnavalescos no Circo Voador. Uma coisa agora ou nunca, pois semana que vem já haverá aulas e todos sabem que eu tenho que acordar quando ainda é noite!



E dá-lhe convocar amigos e amigas para o evento. Só a Clélia topou, o que foi muito legal, já que a gente tem andado afastado pelas correrias da vida. Tão bom botar o papo em dia: coisas acadêmicas, novidades sexuais, as relações com os bofes... Eu adoro essa amiga. :-)

Sentia a necessidade de me jogar, sabe? Então, a partir do momento em que o DJ Malboro começou a tocar aqueles funks antigos da época em que eu ainda era adolescrente até o final do baile promovido pela grande orquestra, esqueci do mundo e só quis dançar.

Ok, eu e Clélia inventamos umas coreografias beeem cafonas e chegamos a ser seguidos por um bando de patys bêbadas.

Certa hora, ouvi uma delas comentar com a outra quando inventei mais um passo brega novo:

A bicha é criativa!!!

Adoroooooooooo!

Olha, fazia tempo que eu não chegava com a roupa tão encharcada de suor em casa pelo simples fato de ter me jogado loucamente no samba. Lembrei dos carnavais de quando eu tinha uns 14-17 anos e fiquei feliz.

:-)

Domingo - Os bons companheiros

Como já disse por aqui antes, tenho umas fodinhas fixas do bem. Uma delas é um cara de Botafogo.

Ele apareceu no meu MSN de pegação me chamando. Eu disse que não rolava porque estava deprezim por estar apaixonadim e me sentir rejeitadim. Ele me ofereceu colim e eu aceitei.

Almoçamos, fomos ao Centro tentar comprar ingressos pro Franz Ferdinand, que estavam esgotados. Decidimos, então, assistir ao filme sobre o Vinicius de Moraes, mas estava cedo para o próximo horário de exibição. Então fomos passar esse tempo na casa dele.

E lá, literalmente, pedi o prometido colo. Depois ficamos deitados abraçados na cama. Uma coisa gostosa, sabe? Porque ereções rolaram, mesmo sem clima de beijo ou de sexo. Acho engraçado ser homem e demonstrar sensações de maneira tão fisicamente explícita.

Depois começou aquela chuva doida e me surpreendi com a alegria daquele alagoano que não cresceu, como eu, vendo tempestades de água e trovões admirando feito criança o morro quase desaparecer por causa do rio que caía. Fizemos um café e ficamos uma boa meia-hora nessa: sentados na sacada, conversando sobre tudo e vendo a natureza agir.

Depois fomos ao cinema, jantamos e eu voltei pra casa com a sensação de que as coisas boas são leves e sem muita ansiedade. Não chorei. Fui dormir feliz.

Sábado - No porn

A paixãozinha que eu sabia que não ia dar em lugar algum resolveu desaparecer no FDS. E o tiozão gostoso que eu arrumei na praia não largava do meu pé.

Ansiava pelo primeiro. Fugia do segundo.

A eterna história do "quem eu quero não me quer, quem me quer..."

André veio aqui e fomos a uma exposição maneira sobre alguns artigos de engenharia de Leonardo da Vinci. O cara era gênio. Depois passamos a tarde fazendo DR e, por fim, ele foi embora.

A ânsia não passava, sabe? Daí decidi fazer como nos bons e velhos tempos de loser assumido: vesti uma roupa bem indie (a camiseta que o Matheus me deu finalmente coube!!) e fui sozinho ao Dama de ferro. Aquela coisa que, quem me conhece, sabe que adoro: dançar a noite inteira de olho fechado all by myself. Seria uma festa pra qual sempre curto ir, a ELECTROSHOCK.



Lá pelas tantas, o Santo Mário apareceu e foi legal, mas depois de um tempo a deprê bateu de novo e voltei pra casa e chorei.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2006

Paleativo

Nenhuma resposta concreta das várias entrevistas que fiz nessas férias.

Início de uma daquelas paixõezinhas que a gente sempre sabe que vai dar em lugar nenhum.

Nenhuma vontade de ficar com outro alguém que não seja a paixãozinha que vai dar em lugar algum.

Por esses motivos, ficar em casa coçando é tortura que gera deprê, logo, PRAIA TODOS OS DIAS!

E, sem receber as férias e o resto do 13o., dá-lhe cheque especial!

Humpf.

sábado, 21 de janeiro de 2006

Transmimento de pensação

Acordei, o Gui saiu pra praia com os HT's e eu não estava a fim de acompanhá-lo. Daí deicidi ligar para o André para ver se ele topava fazer qualquer coisa que fosse comigo: passeio, praia, etc.

Quando aperto o "send" para ligar para ele, o meu celu toca. Advinhem quem era na linha?

André!!!! Não é incrível?!

"Oi, Wally, estou aqui no Centro do Rio. A fim de dar uma andada por aí?"

"Mas é claaaaaaaro!"

:-)

Detalhar o dia e as andadas é desnecessário. Já fiz isso tantas vezes por aqui... É sempre tão bom! Mas não é incrível essa sintonia esquisita que acontece de vez em quando entre as amigas?

Suscetibilidade

Ontem eu tava pensando na vida. Coisa de BUADA, né? Fiquei vidrado num carinha aí. Bate inseguranças e tal.

Acordei, liguei Los Hermanos e chorei horrores com "Conversa de botas batidas" e "De onde vem a calma?", mas compulsivamente mesmo. Arrumei-me e fui à praia. Lá, sozinho (tão deprimente), peguei uns gibis. Num deles, emocionei-me loucamente com o idealismo ferrenho de Charles Xavier. Adoro esse cara.

As lágrimas escorriam. As bichas devem ter pensado que eu era alguma louca.

E foi assim o dia inteiro. Melancolia alimentada, sabe? Saí andando pelo calçadão com Cardigans tocando no discman, admirando a paisagem, pensando na solidão, essas coisas.

E o carinha ligou. Mas as minhas questões não se resolverma por isso, apesar de eu ter ficado feliz. Estão tão além dele...

Enfim...

De onde vem a calma daquele cara?
Ele não sabe ser melhor, viu?
Como não entende de ser valente
Ele não sabe ser mais viril

...

domingo, 15 de janeiro de 2006

Serotonina

Existe o momento de chorar e o momento de partir para outra. Quando não se tem o que fazer para solucionar um problema, o melhor é mandar tudo se foder e dar um tempo. Até que seja hora de ficar encanado de novo. É assim que funciona, acho.

Esse FDS Começou deprimente. Nada que uma praia em dia de sol, uns divertidos amigos, uma foda bem dada e uma baladinha bacana não pudessem resolver.

Injeções cavalares de serotonina na veia.

Hoje eu durmo tranquilo. Sem choro. Até esperançoso por essa semana que se inicia.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2006

...

Hoje fui fazer a inscrição para o concurso de professor substituto na UFRJ. 2 vagas, um zilhão de temas possíveis para a prova, análise de curriculum vitae, entrevista, prova aula. Fiquei cansado só de ver.

Não é preguiça, entenda bem. É só a impressão de que, às vezes, exige-se tanto por tão pouco...

Não é desfazer da maravilhosa experiência que seria (ou que será) trabalhar em instituição de tanto renome, mas todo mundo sabe que o salário de um professor substituto é bem furreca. É trabalho de peão, não?

E o que me parece, cada vez mais, é que a minha profissão é trabalho de peão. A escola do Méier é trabalho de peão. Não ter recebido até hoje a segunda metade do meu 13o. e as minhas férias faz-me sentir tão desvalorizado quanto.

Às vezes tento falar sobre isso com amigos, mas não sei se todos entendem o que me angustia. Talvez seja uma incapacidade minha de expressar mesmo... O lance é que eu decidi sair de casa depois de terminar o Mestrado porque realmente achava que muitas portas se abririam para mim a partir daí. Afinal, é o que se imagina após dedicar tanto tempo e esforço em um curso assim enquanto eu poderia estar fazendo outras coisas. A gente espera colher os frutos. Eu realmente acreditava poder-me sentir capaz de, pelo menos, PAGAR AS MINHAS CONTAS!

E era para ser assim, não? Afinal, qualificação, competência, tempo e disposição eu tenho para um bom emprego, mas as coisas simplesmente não acontecem. Não estão acontecendo. O que há de errado?

Hoje fui a um shopping e pedi uma salada numa lanchonete e, enquanto me atendia, a gerente demitiu um cara na maior, sem o menor pudor, na minha frente. Eu vi a cara de desespero dele e, sei lá, senti-me até culpado por ficar tão angustiado, inquieto, reclamão. Por outro lado, identifiquei-me tanto...

Quer saber? Hoje eu me dou o direito de ficar amargo, de achar o mundo uma merda, de pensar que nem sempre as coisas dão certo. E também me dou o direito de chorar, porra.

Correndo atrás

As férias têm sido boas. Estou descansando bastante. Mesmo. Estava precisando depois do fim de ano terrível que eu tive, mas ando procurando emprego desesperadamente.

Ontem fiz uma prova-aula. Como odeio fazer isso! Acho que fui bem, mas nunca tenho certeza dessas coisas. Ficaram de dar resposta entre essa e a próxima semana. E eu aqui morrendo de ansiedade.

Hoje a inquietação continuou. Saco. Eu tenho qualificação e experiência! Por que as coisas não estão acontecendo? Daí resolvi sair ligando para as editoras para saber como me candidatar a ser revisor de texto delas. Mandei CV para umas quatro famosonas. Seria tão bom se alguém lesse e entrasse em contato comigo...

Amanhã sairei cedo (nem sei se conseguirei, já que o relógio está marcando 1h11min e não tenho o menor sono) para conseguir a documentação exigida para o concurso de professores substitutos que a UFRJ abriu. Vou tentar. Acabei de defender Mestrado lá! Não é possível que não tenha chance!

O foda é que tudo isso é para não trabalhar mais no Méier. O medo fez eu voltar atrás com as insistências da coordenadora... Portanto, se é pra eu pedir demissão, tem que ser logo. Bem antes das aulas recomeçarem.

Eu realmente preciso da ocorrência de um milagre. E tenho feito a minha parte. Pôxa, não é possível que eu não consiga sair dessa insegurança financeira!!!!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2006

Ação/Reação

Nunca escondi que gosto de levar uns bons tapas na cara de vez em quando na hora de transar. Sei lá... É bom ser maltratado.

Hoje fiquei com um cara malvadão e pedi uns.

Porra, está doendo até agora!!!

...

:-) :-) :-) :-) :-) :-) :-) :-) :-) :-) :-) :-) :-) :-) :-)

quinta-feira, 5 de janeiro de 2006

Overdose nerd forçada

Estávamos eu e o korn outro dia aqui ficando chapados e montando uma bela playlist no Windows Media Player. De repente, o Dulce Veiga se reinicia sozinha. Deitei na cama e fiquei esperando voltar ao normal, o que não aconteceu. A droga do PC entrou em loop. Não conseguia carregar. Removi o HD Master e vi que o outro funcionaria se eu o formatasse.

Minha vontade, obviamente, era parar tudo e fuçar o problema até tê-lo resolvido... Mas Guilherme e korn me deixaram bem claro que seria besteira largar a praia para isso. Minha companhia era requisitada. Ai, mas foi tão difícil aproveitar o sol sabendo que alguma coisa estava muito errada com a minha máquina! Gosto tanto dela!

Quando eles foram ao shopping, não aguentei e me tranquei por aqui para fazer formatações. Peguei o meu slave, instalei o Windows em uma das partições e tentei acessar o ourtro HD como escravo para salvar os arquivos.

Nada feito. Foi só reinstalá-lo que Dulce entrou em loop de novo. Tão triste!

Eu sei que, no final das contas, tive que formatar mais uma vez o slave. Desta vez não só uma partição, mas tudo e perdi os meus episódios baixados de Queer as folk, Felicity e My so-called life. Tem idéia de que eu tinha essas séries inteiras aqui?

Entretanto, o problema de o PC ficar reiniciando do nada continuou. Consultei o Nando, meu ídolo nerd, falei dos sintomas de Dulce. Esse troço de bootar geralmente acontecia quando eu ligava a câmera. Ele logo pensou na placa de vídeo que deveria estar esquentando, o que fez bastante sentido, já que o Windows Media Player naquele fatídico dia estava apresentando aquelas famigeradas visualizações.

Convoquei Guilherme ontem, abrimos o computador, desmontamos o cooler, munimo-nos de flanelas e de escovas de dentes antigas e nos metemos a limpar aquela poeirada. Liguei de novo o PC, deixei a câmera ligada por horas a fio, ventilador na direção do gabinete e voilá! O problema desapareceu!

Bom, o chato de ser curioso no que se trata de mexer em computadores é que, para aprender certas coisas, o preço que se paga pode ser altíssimo. No meu caso, foram três anos de provas elaboradas que eram reinventadas e reformuladas a todo momento (copiar e colar mesmo) e umas dez mil horas de downloads. Ah, sem deixar de mencionar na inevitável crise de rinite que me deu após lidar com tanta poeira!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2006

Sobre o fim de 2005 e o começo de 2006

Engraçado como os problemas de repente parecem afetar menos a gente. Se eu fosse pensar há umas três semanas atrás que teria dias tão relaxantes, divertidos e agradáveis quanto os que estiveram perto do ano novo, jamais acreditaria.

Sim, continuo no vermelho, precisando de emprego e preocupado com o futuro. Mas a melhor coisa que existe é quando, apesar de todos os problemas, resolvemos que é melhor ficar bem. Claro que a perspectiva do início do 1 mês e alguns dias de férias totais ajudou bastante.

Foi bom receber novamente a visita do korn por aqui. Melhor ainda ver que ele não ficou frustrado por não termos saído para as baladas todos os dias, como era de costume. Estou em outra fase, não é? Mais caseiro, mais duro... As Dr's de madrugada e as chapações já tradicionais não faltaram. E foi gratificante ver que uns dias seguidos de praia me deram um puta bronzeado. Daqui a pouco entro no UOL com o nick Marca de sungão. Ninguém me segura!!! :-)

2005 foi um ano meio doido. Começou muito tranquilo e calmo. De repente, tudo pirou: enrolei-me no mestrado, mas consegui defender (o que foi uma grande vitória), comecei a trabalhar MUITO e não me sentir tão bem remunerado quanto gostaria, saí da casa dos meus pais com a cara e a coragem e fiquei na merda total de grana.

Ficando adulto? Acho que sim.

Espero sinceramente ganhar mais dinheiro nesse ano que inicia. Eu preciso! Eu quero!

Agradeço a todos que continuam aparecendo por aqui e se interessando pelo dia-a-dia desse cara que andou perdendo o bom humor por uns tempos. Não visitei ninguém, nem dei muito papo aos amigos pela pura necessidade de ficar sozinho e de digerir as coisas!

PS: O mais legal é ver que cumpri a minha promessa de fim de ano de 2004! Nesse ano não tem trilha sonora creep!