domingo, 29 de fevereiro de 2004

Última noitada (espero) até abril

Ontem, mais uma vez caí na vida. Ai, tá ficando chato e rotineiro (estou esnobando mesmo ;-p).

Eu não pretendia sair, mas liguei pra uma daquelas amigas maravilhosas de sempre e acabamos combinando de mostrar a cara por aí. Só tinha uma condição:

"Tem que ser aqui perto e barato. Estou dura (só você, querida?) e tenho que buscar o meu namorado de madrugada no trabalho."

Tadinho, trabalha na CASA E VÍDEO e ia ter uma liquidação de madrugada...

Fomos ao único lugar razoável para curtir a noite aqui perto. Música ao vivo e tal naquele esquema de toca de tudo. Ou seja: MPB, Axé, House farofa (com diz o Mário), etc. Não sou muito fã de nada disso, mas deu pra me divertir (ok, podem me apedrejar... Eu acho que não tem nada de interessante hoje em dia na música brasileira e gostaria muito de que alguém me provasse o contrário, por favor).

Ah, e foi algo relativamente barato se eu for pensar na média do que eu tenho gastado ultimamente. Não acreditei no preço da SKOL BEATS: 3 Reais! E a gente comeu uma porção interminável de batata frita por 5!!!!!!! UAU!!!!!

O ponto alto da noite foi quando tocou Tempo perdido. O povo todo se empolgou cantando e a Roberta disse:

"Nossa, a Legião Urbana é mesmo uma legião, cara!!!!!"

Papo de bêbado total. Suspende o álcool, por favor.

Até a minha irmã eu encontrei! Ela estava ela atrás do namorado. Ai, essas mulheres... Não aprendem nada mesmo...

O chato da noite foi ter que esperar o Paquito na porta da CASA E VÍDEO. A gente ficou cantando e dando pinta no carro (Baby, baby, não adianta chamar / Quando alguém está perdido / Procurando se encontrar), depois conversou, depois eu fiquei passando mal, depois dormi (essa quantidade enorme de "depois" é proposital...). É que o povo às três da matina não saía daquela maldita loja e o gerente dele não liberava. Ai, não concebo isso!!!!!!!! Vai comprar numa hora de gente normal, pô!

Bom, mas espero que esta tenha sido a úlltima saída até meados de abril. Eu tenho que voltar a minha atenção para as responsabilidades que adiei por demais. Além disso, faz um tempo que não vou ao cinema pra assistir a um filme cabeça, que não sento pra estudar direito numa biblioteca, que não leio algo novo... Estou com saudades dessas coisas. E ainda quero separar grana pra comprar meu próprio PC. Dividir este está ficando meio impraticável...

Só não prometo deixar de escrever aqui com frequência. Seria pedir demais largar o vício. :-)

sábado, 28 de fevereiro de 2004

Cidadania capenga

Eu sou um cara que preza pelo respeito. Sou contra uma coisa chamada preconceito linguístico. Acho que nem todo mundo tem bom domínio da norma culta da língua por uma questão de oportunidade. No entanto, às vezes perco a paciência. Principalmente se vejo uma overdose de coisas absurdas escritas ao mesmo tempo.

E é o que acontece todos os dias quando entro no meu prédio. Os bilhetinhos de cidadania espalhados pelos corredores são um verdadeitro primor (aarrggghhhhhhh):

"AVISO
Interfone com defeito
Não mecha na trava do portão"

Tá bom, eu também cometo esses erros ortográficos malucos de vez em quando. Normal. Mas se fosse só isso...

"ATENÇÃO
Evite agromeração na portaria. Pague seu condomínio em dia para fazermos melhorias."

Agromeração?! Uma palavra nova? Acho interessante a coesão do aviso. Tudo bem encadeado. Uma idéia leva até a outra...

"INADIMPLÊNCIA
Condomínio L.

Tem 3 execução com pedido de penhora de bens

Não é do meu interesse que famílias venham sofrer este acontecimento conforme esta notícia de jornal. Mas é lamentável pois todas as tentativas para compor um acordo, foram esgotadas."

Ai... O que foi que aconteceu com a concordância verbal, hein? Quanto ao resto do texto... Joga no lixo que é melhor.
Tudo isso é até (ai) aceitável. Mas nada se compara ao recadinho da lixeira:

"Colaborem ajudando a conservar a nossa lixeira limpa evitando:
Não jogar sacos de lixo no chão;
Não deixar vasilhames no chão;
Não deixando qualquer outro tipo de objetos que venham a nos trazer baratas, ratos e outras pragas indesejáveis, alem do mal cheiro.

Colaborem, assim venceremos um mal que depende exclusivamente de nós."

Fora a falta de alguns acentos e do erro (quase) compreensível no uso de "mal" e de "mau", se eu for cumprir à risca o que o lembrete me pede, aí é que a lixeira virará um pardieiro...

Eu devo estar com um péssimo humor.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2004

Sendo filmado ou escrito?

"Mas eu tinha que ficar contente. E quando você quer, você fica. Comecei a ficar. Afinal, aquele podia ser o primeiro passo para emergir do pântano de depressão e autopiedade onde refocilava há quase um ano. Gostei tanto da expressão pântano-de-depressão-E-etc. que quase procurei papel para anotá-la. Perdera o vício paranóico de imaginar estar sendo sempre filmado ou avaliado por um deus de olhos multifacetados, como os das moscas mas não o de estar sendo escrito. Se fosse bailarino, talvez imaginasse estar constantemente em qualquer movimento, sendo esculpido? Ah, cada gesto, uma verdadeira apologia da forma pura.

Era engraçado. E bastante esquizofrênico. Mas de repente o real tinha-se tornado bem menos retórico."

ABREU, Caio Fernando. Onde andará Dulce Veiga?: um romance B. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. p. 12-13.



Mais uma vez eu falando desse que provavelmente é o livro que mais gostei de ler na vida. Talvez a referência seja meio boba, mas vai lá. Com o fim do Carnaval e depois que eu voltei pra casa e fiquei sozinho, entrei numa coisa de vida contemplativa total. Aquele lance que eu sempre reclamo de não ter uma conversa de verdade e tal. Mas engraçado é como fico diferente a casa dia: estou curtindo muito esse momento.

Tive que acordar cedo hoje para fazer uns exames. E fui com meu velho e péssimo walkman ouvindo aquela que tem sido a trilha sonora da minha vida ultimamente. CLARO QUE ESTOU FALANDO DO BELLE AND SEBASTIAN (Tigermilk)!!!! Nossa, até eu estou enjoado de me ver falando deles, mas tudo bem.



Então, lá estava eu andando pelas ruas do meu bairro e, sim, imaginando-me como numa cena de cinema, sonhando talvez que o meu estado contemplativo fosse de alguma forma interessante para alguém. E quando tomei consciência disso, imediatamente comecei a estruturar este post na cabeça. Estou virando escritor? Ai, que pretensão...

O lado ruim disso é quando o carinha-barbie-drag liga todos os dias querendo me ver e eu estou até a fim de conhecê-lo melhor, quem sabe, mas não nesse final de semana. Como eu digo isso sem parecer que estou fugindo? E eu (acho que) não estou!

Bom, acabei de me decidir e ligar pro cara. Ele é quem não podia hoje. ÓTEMO!!!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2004

Maratona: O carnaval

Hoje, quando finalmente tinha conseguido sentar em frente ao PC pra escrever o post sobre o carnaval, me liga do interior mamãe:

"Seu pai perdeu a chave do carro porque a colocou dentro da sunga e entrou no mar."

Meu pai é uma pessoa estranha. Como alguém faz isso? E como uma chave escapole de dentro da sunga? O que ele estava fazendo para que isso acontecesse?????????

Eles queriam que eu fosse pra lá só pra levar a reserva. Ódio total naquele momento. Afinal, eu estava tão bem aqui quietinho no apê... Graças a Deus, a Lorena teve a brilhante idéia de falar que talvez fosse possível mandar a chave por encomenda no ônibus. Foi o que fiz. Problema resolvido.

Agora, sim, eu posso falar do carnaval. Eu tinha pensado em fazer algo em capítulos... Bem folhetim mesmo, com suspense para manter o interesse e tudo. Mas já vi que blogar é bem sério e o pessoal anda cobrando novos posts. Portanto, aviso logo que este será enoorrrmmeeeeee!!!

Sexta-feira: é carnaval mesmo?

Depois de contar as horas para sair do tranalho, resolvi andar à toa pela Tijuca com uma amiga antes da consulta ao UROLOGISTA. Eu nunca tinha ido. Quer coisa mais constrangedora do que mostrar tudo pro médico??? Mulher deve sofrer muito. Agora entrei pro time.

A chuva mostrou que vinha pra ficar, então resolvi alugar um filme que estava a fim de ver há um tempão: DURVAL DISCOS. Odeio jogar dinheiro fora, mas foi basicamente o que aconteceu. Não consegui assistir porque não aguentei e caí de sono na metade. E no dia seguinte tinha praia...

Sábado: beijos internacionais

Praia. Com chuva. Quando cheguei da longa viagem, o Guilherme já tinha se enturmado com um pessoal muito engraçado de São Paulo. Tudo bem, pode parecer coisa de losers totais... Mas foi tão bom ficar reparando e comentando as esquisitices de quase todos que estavão lá... E quando eu tinha crises de consciência, sempre tinha um que me dizia:

"Querido, pode acreditar: estão todos fazendo o mesmo com a gente!"

Fazer o quê, né?

Não fiquei para a Banda de Ipanema porque tinha que ir à casa buscar roupas pra night. Mais três horas...

Fomos para a Le boy mesmo. Eu estava muito animado e doido. Paquerando Deus e o mundo... Acabei terminando a noite atracado a um grego. Foi bom...

Domingo: o mar bege

Não me lembro a razão de não termos ido à praia. Eu estava muito a fim de conhecer a tal B.I.T.C.H.*, mas o Guilherme não queria ir. Liguei pro Mário e combinamos de nos encontrar lá.

O som não era o máximo, mas dava pra dançar bacana. Foi muito engraçado perceber que depois de uma certa hora, 80% dos caras estavam sem camisa. Um amigo do Mário denominou tal fenômeno como "O MAR BEGE". Adorei isso.

Depois que fiquei sozinho, decidi aproveitar a oportunidade e andar pelos brinquedos do Terra Encantada. Na hora do Barco Vicking: descamisados de um lado, pobres mortais de outro. Isso sim é segregação.

Segunda: Drag?! Como assim?

O guilherme não me deixou dormir. Depois de muita encheção de saco, fui ARRASTADO à praia. Tentei cochilar por lá, mas ele veio me dizer que eu estava roncando. Tudo bem que acho que isso é invenção dele, mas, por via das dúvidas...

O grego ficou de ligar. Não ligou. Por que pediu o telefone então, pô? Recebi uma mensagem no celular de um rolo antigo. Sai de mim que não te quero mais!

Mais uma vez o Guilherme não estava a fim de sair comigo. Duas opções: Dama de ferro ou Le boy. Lembrei do diálogo que tive com o Mário na noite anterior:

Eu: Engraçado, percebi que as pessoas não ficam umas com as outras no Dama...
Ele: Elas ficam, sim. É raro, mas ficam. Estão quase todas drogadas por lá. E quando as pessoas estão drogadas, estão completas. Não precisam de outro corpo.

Decidi ir à Le boy mesmo. Eu não estava nem um pouco completo.

Aquilo estava um matadouro. Em menos de 40 minutos já estava atracado com um carinha estilo barbie (dá pra acreditar?). Tá, eu percebi o braço depilado, as sombrancelhas feitas... Levei na boa (apesar de adorar pelos..). Agora, olha a pergunta que ele me faz:

Ele: Vou sair montado na Banda de Ipanema amanhã. Você já se montou alguma vez?

Hã??!! Como assim?

Terça: os perdedores no fim do mundo

O que mais posso dizer? Vocês devem ter advinhado que carreguei o Guilherme pra minha casa para assistirmos BEAUTIFUL THING (eu me recuso a mencionar o título em português!). Tadinho. Estou com pena até agora.

A viagem foi tão péssima que, na volta, decidimos não sair e encarar um belo de um sono.

Quarta: epílogo em meio às cinzas
Ando mesmo muito diferente. Deixei a creepice de lado (vide post anterior) e realmente caí na vida. Evolução ou regressão?

Estou duro. Pra variar, né?

Preciso dar um tempo nas saídas. Tenho coisas importantes a fazer e chega de enrolação.

Cada vez mais odeio esse maldito anúncio da Golden Cross que está em todos os pontos de ônibus da cidade. Ninguém merece esse sorriso podrão da Scheila Carvalho. AARGHHHHH!!!!!!



Eu avisei que seria enoooorme...

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2004

I'm also a creep

Cada vez mais eu me identifico com o pessoal dos Contos da Creepta. Eu sempre me pego cantando baixinho:

But I'm a creep
I'm a weirdo
What the hell am I doing here?
I don't belong here




Tudo bem que a sensação de deslocamento não está mais me impedindo de ir aos lugares, como todos que me conhecem há algum tempo podem ter percebido pelos posts recentes... Entretanto, a mania de procurar um pedestal está mais firme e forte do que nunca.

Todas as minhas paixões tiveram um quê de platonismo. Por que seria diferente agora?

Será um tipo de defesa esse lance de buscar o inatingível e o inacessível? Vai saber... Acho que eu ando é muito carente mesmo e faço um monte de confusões, isso sim.

Tá curtinho, eu sei, mas tá tudo aqui. Pode acreditar.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2004

Beijo vexaminoso

Eu me dou melhor com mulheres. Isso é fato. Desde criança eu curto o mundo das meninas... Aquela intimidade carinhosa e cheia de afeto que elas têm sempre foi atraente para este que vos fala. Quem me conhece sabe que eu gosto dessas coisas: chamá-las de "gatas", soltar beijinho, deitar no colo...

Entre homens isso não acontece.

Então alguém pode explicar por que cargas d'água hoje, durante o intervalo, quando um colega me ofereceu um pedaço de sua maçã, eu retribuí com um beijo à distância?????????

SMACK!!

Gente, eu juro que não houve nenhum desejo oculto ou manifestação do inconsciente por trás dessa atitude. FOI SEM QUERER!!!! E estou tão sem graça... Mas uma coisa eu aprendi com todas essas situações vexaminosas pelas quais passo: NÃO PODE VALORIZAR... É SEMPRE PIOR!!!!!

Entonces, eu é que não fui me desculpar como daquela horrorosa vez em que me pegaram urinando no banheiro, nem comentei com ninguém a não ser vocês, caros leitores. Por isso... NÃO ESPALHEM!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2004

Mais um verão que se vai...

"Another summers passing by
All I need is somewhere I feel the grass beneath my feet
A walk on sand, a fire I can warm my hand
My joy will be complete"

"Asleep on a sunbeam" - Belle and Sebastian


(Não consigo usar o Itálico aqui no blog. Não sei qual é a razão...)

O horário de verão acabou. Semana que vem é carnaval... Não sei nada de datas de início e de fim das estações, mas é meio óbvio que na segunda feira seguinte ao carnaval a sensação vai ser meio diferente. Como a Hannah disse, é só lá que o ano vai começar realmente... E eu ando tão vagabundo...

"I spent the summer waisting", eu sei. Faz tempo que não me permito ser um pouquinho irresponsável... É legal. Pareço até outra pessoa...

Mas é só ilusão. Continuo o mesmo, com todas as neuras acopladas: As inseguranças estão aqui, os travamentos também.Ando muito carente, confundindo uns lances. Acho que preciso é de TERAPIA e é URGENTE!!!!

Anyway... Nesses últimos meses acabei perbecendo coisas que sempre passaram batidas. Sempre detestei o verão por causa do calor insuportável que faz aqui em Realengo. E nunca parei pra observar, por exemplo, no quanto os flamboyants ficam floridos no início da estação.



E parece que o ipê roxo resolve dar as caras no final (eu acho que o que vejo e acho lindo é ipê roxo...)!!!!



Me dá uma paz ficar admirando essas coisas...

domingo, 15 de fevereiro de 2004

Uma noite etílica (está-se tornando rotina...)

Uma prima minha lá de Campos veio ao Rio especialmente para assistir ao ensaio da Mocidade. Ela adora esses ritmos brasileiros: samba, axé, etc. Quando era bem mais novo, eu ia junto nessas coisas com ela, mas agora discurti e acho tudo muito chato. No entanto, era aquela situação: ela vinha pra minha casa e, logicamente, eu DEVERIA acompanhá-la a tal evento.

É claro que não estava nem um pouco a fim. E quando o Guilherme ligou me chamando pra sair, não pensei duas vezes. Disse não à escola de samba e decidi ir com ele ao THE COPA!

Putz, esse início de ano tem sido bem rico em saídas. Desde janeiro, já me peguei várias vezes dizendo "faz tempo que não me divirto tanto" . Dessa vez, isso não seria verdade. Zoei bastante, mas não foi novidade... O QUE É ÓTIMO!!!

(Eu só fico preocupado com a minha personalidade extremista. Tenho medo de deixar as responsabilidades de lado por causa disso... E esse ano tem a DISSERTAÇÃO! PAVOR!!!!!)

Resumo da noitada: bebi muito (mas muito mesmo!), dancei pacas os flashbacks que estavam tocando (nossa, alguém mais se lembra de "Don't you want me baby", do Human League? Muito som!!!) e voltei de busão com o Guilherme conversando em inglês, o que mais uma vez confirmou a minha fama familiar de mudar de língua toda vez que tomo umas e outras (Lenda boba originada de outro vexame etílico). Foi bacana.



O álcool também tem um efeito engraçado: o de potencializar sentimentos. Tanto que o Gui de cara sacou uns lances que estavam reprimidos há muito tempo. É engraçado falar assim do nada de coisas que você quer esconder e esquecer. Sozinho, depois, eu chorei. Sou mesmo um babaca.

sábado, 14 de fevereiro de 2004

Dando asas ao vício

Ontem eu tava assim meio preguiçoso (aliás, como sempre), pensando se devia dar uma saída ou não. Engraçado como sou uma pessoa altamente obsessiva... De um tempo pra cá só consigo ouvir Belle and Sebastian, tem todo o lance do blog e da internet que é meio compulsivo e agora esse negócio de cair na farra. Chega sexta, já fico inquieto (eita personalidade oito ou oitenta)!!!!

Mas a preguiça tava grande. Eu tinha tomado três pratões de sopa (tá bom, korn, pode ser meio chato e tal, mas eu AMO sopa e um bando de outras comidas bregas. Aliás, quais são os pratos dos quais não gosto??? Acho que nenhum...). Daí resolvi dar um tempo na net antes de resolver tomar um banho, me arrumar, ligar o FODA-SE e sair sozinho mesmo.

Até que encontro com o Overhuman no MSN. Pra quem ainda não explorou essa página direito, ele é o cara que sempre faz a gentileza de criar essas imagens que servem de título e que são super maneiras. Ele lia o meu antigo blog e falava: "maneiro fazer um lance desses, mas eu sei que não teria saco..."

Tá bom, só por causa disso ele me aparece no domingo: "Ei, como é que eu faço com o layout?". Tsc, tsc... Fui dar uma força e descobri que meus comnhecimentos de HTML não ultrapassam esse template daqui: que vergonha! Ficamos alguns dias futucando nele até que apareceu algo satisfatório, Dêem só uma olhada. Agora, pra quem não teria paciência, já houve toda uma enxurrada de posts!!!!

Ajudá-lo nessa operação meio que me animou a abrir esse espaço aqui. Tudo aconteceu meio que ao mesmo tempo. Foi nessa época que a escuridão foi invadida...

Mas como eu ia dizendo... Ontem eu tava no MSN e encontrei o Overhuman. Aí vai o resumo do diálogo:

"Vamos melhorar o título do seu blog?"
"Vamos!"
"Quais são as cores dele?"
"Preto, conza e branco."
"Só??!!! Não tá meio lúgubre? Vamos pôr um pouco de cor nisso?"

Grande dilema: passar uma madrugada fervendo ou futucando no template... A escolha:

"CLLAARROO que sim!!!!!"



O resultado é esse aí que vocês estão vendo. Está bem bacana, né?

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2004

E agora, José?

Nossa, nunca pensei que diria isso, mas eu estou meio bloqueado para escrever pra cá. Não sei se foi o susto por que passei essa semana... Acho que o melhor a fazer é me explicar direitinho.

Lá no outro blog, eu nunca tive o cuidado de dar um tom de anonimato. Era algo extremamente pessoal: desabafo puro certas vezes, lamentação em outras, muita besteira de vez em quando. Tudo dependendo do meu humor. O lance foi ficando sério, envolvi-me bastante e, é claro, não resisti à tentação de ir me expondo cada vez mais.

Estava sendo bacana. Conheci muita gente interessante através dele, desencanei de um monte de paranóia entranhada por causa dessa coisa boa e terapêutica que é escrever e ser lido. Sei lá, a sensação é a de que eu estava me comunicando plenamente. E sem nenhum ruído, o que é melhor.

Só que eu fui descuidado... Era fácil demais pra qualquer um que me conhecesse achá-lo e me reconhecer ali. E foi justamente o que aconteceu: alguém do meu trabalho o encontrou.

Odeio ter que me render à falsidade que perpassa todas as nossas relações. E eu sobrevivo num ambiente extremamente hipócrita. É claro que nenhuma das coisas que estavam publicadas lá poderiam ser diferentes do óbvio... Na verdade, não foi esse o motivo do meu susto. O que não poderia permitir seria a minha vida exposta de forma tão aberta daquele jeito pra pessoas que talvez não estivessem preparadas para conhecê-la.

Agora, eu me pergunto: será que consigo ser menos pessoal aqui? É isso que eu quero? Ou que devo?


Vamos ver no que dá.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2004

Pra começar... A história dos JEANS

Hoje, a primeira coisa que me ocorreu quando acordei foi:

Tenho que pôr as calças jeans na máquina. Estão todas sujas.



Já tinha me dado conta disso ontem, na hora de trabalhar. A menos suja que havia era uma fedendo a cigarro que usei no sábado. Nojo (uma das razões pelas quais acredito que fumar em lugares públicos deveria ser proibido, com direito à cadeia!). Fui assim mesmo, melhor que faltar: FODA-SE.

Mas eu gosto de andar bem limpinho e cheiroso, portanto, sabão nelas HOJE, AGORA!!

Quando a operação na máquina acabou, lá fui eu, todo prosa, estendê-las. Teria que ter o cuidado de deixá-las pelo lado avesso, pois, segundo minha mãe, assim seca melhor. Quando abro a portinha: ÁGUA PRA TODOS OS LADOS!!!!!!!!

Fechei logo. Ela deu defeito. Justo hoje, justo agora?! Todas as minhas calças estão lá!!!! Concordamos que seria melhor esperar o pai chegar porque ele é quem sabe lidar com esses aparatos sofisticados. E dá-lhe procurar no guarda-roupa calças aposentadas pra ver se alguma presta.

Nenhuma coube. Não quero mais falar sobre isso... :-(

E agora, como é que vou sair de casa???????

Muito descomplicadamente, decidi que nada mais me restava a fazer do que sair e comprar uma nova, fazer o que... É pra esse tipo de "emergência" que existe cartão de crédito, não é?

Nunca vi desculpa mais esfarrapada pra consumismo puro. ;-)

terça-feira, 10 de fevereiro de 2004

Recomeçando

Aconteceram algumas coisas das quais não gostei e sobre as quais não vale a pena comentar aqui. Por isso, tive que fazer uma mudança e abri esse novo espaço. Era algo que já desejava fazer há algum tempo, pois tive uma conversa com um amigo e ele falou sobre algo que já me incomodava antes: O layout do meu antigo blog era super bacana, mas não tinha muito a ver com o conteúdo...

Agora não dá pra falar muito... Portanto, longa vida ao meu novo blog.