sábado, 31 de julho de 2004

Será?

Acho que estou deprimido. E que talvez seja sério. Bom, não sei. Faz mais ou menos duas semanas que ando com mudanças de humor, sem saco pra nada, dormindo somente quase de manhã (como agora), chorado sem razão aparente (como há alguns minutos). Minhas decisões referentes a trabalho, estudo e dinheiro não têm sido as mais acertadas ultimamente e tenho me angustiado bastante com isso. Será essa a razão? Será que ela é tão simples? Será que é alguma síndrome das férias inúteis e que quando eu voltar às atividades normais, tudo passará? Será?

E espero estar organizado com as finanças caso eu realmente precise de algum tipo de ajuda especializada.

Sinto muito pelo post-reclamação. É o meu diário, oras, é aqui que eu tenho espaço pra ficar me lamentando! Chega de encher o saco dos meus amigos com isso. Aqui, lê quem está a fim.

Pronto.

Overdose de QAF e umas certas carências

Acordei num péssimo humor. Mal dormi à noite. Como estava sem paciência para nada, decidi pegar as fitas que o Guilherme me emprestou e ver QAF. Devia estar mesmo precisando de um certo escapismo da minha vidinha mais ou menos... Pois não consegui parar de assistir até terminar de ver o final da terceira temporada!!!!! Foram muitas horas em frente à TV! Lembrou-me os tempos de Felicity. Saudades.

Bom, sobre o fim da temporada? Obviamente, chorei... Êita fase sensível que não tem fim! E cada dia percebo mais o quanto gosto de ser gay e o quanto isso implica na minha vida. Sempre achei (ou quis acreditar) que a orientação sexual fosse um detalhe sobre alguém, mas começo a ter certeza de que não é. Muito contra a minha vontade, sou obrigado a concordar com o korn: todas as facetas da minha vida, as minhas escolhas e posturas, não seriam as mesmas se eu fosse heterossexual. Queria que não fosse tão marcante. Sei lá. Menos traumático ou algo assim.

Ah, a segunda parte do post: algumas carências. Passei as férias inteiras encalhado. Estava pensando que essa semana seria diferente e que encontraria o meu pretê. Mas fui dispensado. Duas vezes. Por diferentes motivos justificáveis. :-( Saco. Vai ser difícil eu ligar pra ele de novo porque, não sei se vocês sabem, sou um tanto orgulhoso e, mesmo que os motivos sejam justificáveis, não deixei de me sentir deixado de lado. Merda. Tudo o que eu preciso nessa fase de baixa auto-estima.

É isso.

sexta-feira, 30 de julho de 2004

I need a hero

Ontem, estava meio de saco cheio desse final de férias uó em que eu não faço nada. Dá depressão saber que volto ao trabalho na segunda e que não tinha nenhuma coisa de interessante para fazer até lá. Que saco. Daí, encontrei com a Pris, que também está de vacaciones e fica trancada em casa, como yo. Combinamos de ir assistir ao Homem-Aranha 2, filme que estava a fim de ver há um tempão. Um passeio assim 0800, de acordo com a minha amiga, já que ela tinha ingressos e também um vale para a pipoca. Sim, eu sou a SBP (super bicha pobre).

Não acreditei em mim. Sei lá! Nunca me identifiquei antes com Peter Parker em nenhum gibi, muito menos no primeiro filme da série, mas, desta vez, SIM! Vai saber. E eu me peguei várias e várias vezes emocionado! Acho que a cena em que mais chorei foi a do trem. Sou um manteiga derretida mesmo. Ou ando bem sensível, o que é o mais provável.

E saí do filme entendendo mais uma vez o que o Michael do QAF uma vez disse sobre os heróis... Quando a gente é adolescente e todo errado, precisa desses modelos de caras que podem tudo. E o gibi é uma ótima maneira de se ter isso. Sinto saudades de ler X-Men como antes (eles foram bem importantes pra mim), mas... Chego à banca e vejo toda aquela palhaçada de Ciclope traindo Jean Grey com Emma Frost (ele já teve um babado com a Psylocke, ou seja, o cara deve ser um maníaco por telepatas)!! Umas histórias tão... Não convidativas! E acho que o héroi de que preciso agora é aquele da música breguérrima da Bonnie Tyler:

I need a hero
I'm holding out for a hero 'til the end of the night
He's gotta be strong
And he's gotta be fast
And he's gotta be fresh from the fight
I need a hero
I'm holding out for a hero 'til the morning light
He's gotta be sure
And it's gotta be soon
And he's gotta be larger than life


Tudo!!!!! E quem não precisa?

E já que esse post está super diarinho, lá vai uma coisa que sempre quis colar aqui: O INGRESSO DO CINEMA!!!! :-)

terça-feira, 27 de julho de 2004

Sobre amor, masturbação e estresses

Hoje, por diferentes razões, conversei com várias pessoas sobre o amor. Acho que mudei bastante as minhas expectativas com relação a ele. Com certeza estou bem menos romântico. E acho isso ótimo!!! :-) Tenho acreditado que o bacana é curtir alguém que esteja muito a fim de estar comigo e que eu sinta o mesmo. Sem muito me preocupar em: "vai ser para sempre?". Mas acaba que isso não acontece. Não me lembro de ter amado ninguém e TODOS por quem já me apaixonei, não me corresponderam. Humpf.

Deve ser uma coisa especial essa de amar e ser amado, né? As pessoas provavelmente ficam brilhantes, douradas... Sei lá.

Mas, enquanto isso não acontece, let's have some fun. E hoje levei um papo muito divertido e inesperado online. Depois dele, resolvi fazer algo que há muito não tinha vontade: tocar-me (é punheta mesmo!!!). E foi tão bom... :-))))))

Já comentei por aqui o quanto tenho me achado mais solto com essas coisas de sexo? Ok, ficar solto com masturbação é patético... Mas não é só nisso, não.

Ai, vergonha!

Ah, a terceira parte do post: os estresses. Fico impressionado com o quanto a minha mãe se desgasta com fofocas de família... Putz, dá uma pena... Acho que não consigo ser assim com nada. Chega sempre uma hora em que ligo o FODA-SE. Não é tão difícil...

Bom, por hoje é só.

Ao som de Mr. Writer, do Stereophonics. O korn me disse certa vez que é a minha cara. Bom, ainda não tenho uma opinião formada a respeito, mas a música é bem legal.

segunda-feira, 26 de julho de 2004

Tosse, febre, dor de cabeça

O que pode ser pior que tudo isso? CARÊNCIA, algo que parece inerente ao meu ser, como disse um amigo meu hoje enquanto conversávamos:

Você é uma pessoa extremamente solitária e carente, né?

Nunca pensei que fosse tão óbvio... Bom, é que a gente tem muita intimidade mesmo. Talvez seja isso.

Mas todos os problemas de saúde ou afetivos estão à beira de serem solucionados, pois estou de volta ao meu quarto: O MELHOR LUGAR DO MUNDO!!!! Hoje, arrumei-o. Uma delícia! Que saudades! :-)

E vou aproveitar o resto de férias aqui, quietinho. Muito puto por não poder ter ido à praia em nenhum dia. Que azar! VAI EMBORA FRIO QUE EU TE ODEIO!

É isso.

Ao som de um CD chamado Final Straw, do Snow Patrol. Tudo a ver comigo: estranho.

sexta-feira, 23 de julho de 2004

Erros

Bom, acabou que o isolamento voluntário transformou-se na tortura involuntária... Mas, como o Guilherme falou, eu acabei buscando isso: vir para cá sem meus CD's do Belle and Sebastian, sem a maioria dos meus livros e sem internet só poderia dar nisso. Pessoas solitárias como eu se apegam a tais coisas, acho. O meu amigo também tem razão quando diz que eu sou um ser-humano e cometo erros como todo mundo... Mas não consigo deixar de me sentir o pior de todos ao lembrar de certas coisas que fiz. Pessoas com baixa auto-estima como eu fazem assim, acho.

O lance é que até agora fiz algumas poucas coisas desde que cheguei: chorar, ficar deitado, passar a noite em claro, chorar, ler, chorar, olhar pro tempo...

Ah, tem o lance da culpa, é claro: por sentir que magôo minha mãe com essa indiferença à obra que está sendo feita e por um monte de outras coisas que ando sentindo.

Domingo estou voltando pra casa: mal posso esperar pra ver um ambiente familiar de verdade, ficar à toa em frente ao PC conversando com um milhão de pessoas diferentes. Eu quero o meu quarto, por favor.

É isso.

terça-feira, 20 de julho de 2004

Eis que, do meio do mato, reapareço

Acabei de descobrir uma internet grátis aqui em Campos e estou aproveitando enquanto o tempo não estoura. Coisa de netmaníaco...

O findi foi legal. Infelizmente não há tempo pra falar dele com todos os detalhes que eu gostaria, mas dá pra fazer um resumão das coisas que quero dizer:

1. Definitivamente, jamais morarei no Sul... Se sofri daquele jeito no friozinho de São Paulo, imagina num lugar que realmente faça temperaturas abaixo de zero!!!!!

2. Mais uma vez valeu a pena conhecer pessoas com quem eu só tinha relação por meio de letras digitadas. O mundo virtual pode ser maravilhoso. Não canso de afirmar isso.

3. Amo os meus amigos. É ruim vê-los sofrer e não poder fazer nada.

4. Sou humano e vacilo. Odeio isso.

5. Vir para o interior e encontrar o isolamento não foram escolhas inconscientes. Os últimos meses foram intensos e conflituosos. Coisas aconteceram... Tomei atitudes que nunca tive coragem antes. Preciso de uma certa solidão pra fazer um balanço. Às vezes, a gente percebe que mudou muito e que talvez não haja volta (essa parte vem de uma conversa que tive com a Hannah no finde...).

6. Só o que eu desejo agora é um bloquinho e uma caneta. PRECISO ESCREVER ALGUMA COISA SÓ PRA MIM!!!!!

7. Ah, e se alguém quiser cartinhas, é só dizer... Faz anos que não mando alguma. O celular está pegando. Mandem os endereços em mensagens de textos pra ele!!!!

Bom, fui nessa.

quinta-feira, 15 de julho de 2004

Nós merecemos

Venho informar que tanto eu quanto este blog estamos entrando de férias. Foram seis meses de muito trabalho, estresse, diversão e, quem sabe, aventura. Agora, é um momento de pausa e de descanso.

Não se iludam. A netmania ainda está presente em mim... É que viajarei e passarei a maior parte desses dias no meio do mato: sem internet, sem telefone, sem celular (o GSM da Claro não funciona por lá). Por isso, amigos, rezem por mim, pois não sei se conseguirei sobreviver à crise de abstnência que terei por estar impossibilitado de me comunicar com o mundo exterior.

Sentirei saudades!

Fui!

segunda-feira, 12 de julho de 2004

Mais um ex-virtual

Estava eu navegando na net ontem, lá pelas onze da manhã, quando tocou o telefone:

Voz de mulher: Fofinho, onde você está?

Eu (assustado, pois já recebi ligações estranhas para o meu celular e também me chamaram de fofinho): Hã?! Fofinho???!!!!

Ligação cortada.

5 minutos depois. Outra chamada:

Voz de mulher: Ô, garoto, onde você está, hein??

Eu: Olha, senhora, eu realmente acredito que não sou quem você está pensando que sou...

Voz de mulher: Quem tá falando?

Eu (Silêncio)

Voz de mulher: Seu número é 9... (exatamente o meu telefone)?

Eu: Sim.

Voz de mulher: Desculpa.

10 segundos depois. Mais uma chamada.

Eu (de saco cheio): Alô!

Voz de homem: Alô, Wally (ele disse meu nome real)?

Eu (Que coincidência.. Será que o fofinho tem o mesmo nome que eu?): Sim?

Voz de homem: Sou eu, o Fernando.

Eu: Quem?

Voz de homem: Fernando, da internet. Você me deu o seu telefone...

Eu (Meu Deus! Faz anos que não entro no chat da uol! Será que é algum maluco que guardou meu número?): Mas eu não dei meu telefone pra ninguém!!!

Voz de homem: Sou eu, cara, o Fernando do ICQ!

Eu: Qual é o seu nick lá?

Voz de homem: nando, oras.

Eu: aaaaaaaahhhhhhhhhhhhh (que mico!).

Ele tinha me falado há um tempão que apareceria no Rio e que eu esperasse, pois entraria em contato no domingo (ontem). Nossa, como fui me confundir assim? Deve ter sido por causa daquela mulher esquisita que ficou me ligando. Eu, hein!

O lance é que, apesar do mal entendido inicial, finalmente "conhecê-lo" foi muito bacana. A gente marcou lá no CCBB, pois a amiga dele, a Patrícia, é super culta e lembrou que tinha anima-mundi lá e na Casa França-Brasil.

É sempre esquisito ver ao vivo alguém que a gente só conhece de palavras, né? Mas o estranhamento passa e é sempre ainda melhor do que no teclado. Gente, eu me diverti tanto ontem!!!!

Além dele e da Patrícia, apareceu a Ana Paula também, todos friburguenses (hehehehehe). A gente ficou andando à toa e conversando enquanto trocava de exposição. A mais legal de todas, sem dúvida, foi a do acervo das irmãs Klabin, que está acontecendo no Museu Nacional (é lá mesmo?). Caramba, eu nunca pensei que veria um Portinari assim, ao vivo!!!! Que vontade de sair mexendo em tudo! Cruzes! O chato foi não poder comer a minha pipoca doce lá dentro... Sacanagem, pô!

Depois, fomos ao Amarelinho tomar chopp. Caramba, perdemos a noção do tempo. Sabe o que é um povo que paga a conta e depois de mais ou menos 2 horas resolve abrir outra porque não conseguiu ir embora? Fomos nós! Eu, hein!

Realmente... A internet mudou muita coisa em mim. De uma hora pra outra acabo conhecendo esse bando de gente bacana que, com certeza, nunca passaria pela minha vida pelos meios tradicionais. Enquanto voltava no bus, tentava entender o motivo de, ultimamente, eu estar tão mais ligado aos amigos de net do que aos de verdade... Acho que descobri: os primeiros me LÊEM... Já os outros... Bom, desses, posso contar nos dedos os que realmente me OUVEM. E isso é triste.

E já que o assunto é esse, só aviso uma coisa aos navegantes... SÃO PAULO, AÍ VOU EU!

E tenho dito.

Um questionamento sério

Por que será que toda vez que eu quero digitar "mesmo", acaba saindo "memso"??

Que ódio!

domingo, 11 de julho de 2004

Oh, dúvida cruel!

O sábado foi dedicado inteiramente à preguiça e ao PC. Humpf. Eu sou mesmo o cúmulo da netmania... Houve um convite de cinema, mas saquei no carinha um certo interesse além da companhia fraternal. Achei melhor recusar. Não rola com ele, infelizmente. O mundo é cruel: "quem eu quero não me quer, quem me quer mandei embora".

Daqui a uma semana estarei nas minhas merecidas férias e eu estou a fim de fazer algo diferente. Estava conversando com uma amiga e percebi que eu nunca saí pra viajar sozinho! Gente, como eu preciso cortar meu cordão umbilical! Patético... O problema são as minhas finanças sempre comprometidas por causa das prestações em que me enfio. A última investida foi numa multifuncional maravilhosa que me gera altos momentos de prazer nerd ao scanear as fotos mais absurdas de minha infância! Ah, vai dizer que não vale a pena as dez vezes sem juros das Casas Bahia?

Bom, o lance é que eu vi as foteeeeenhas das meninas na net e me bateu uma vontade!!! Ai. Odeio ser pobre :-( . E acho que vou me endividar mais um pouco. Ainda não decidi. Sou de gêmeos, pô! Dá um tempo!

Escrevo isso enquanto espero baixar o décimo episódio da segunda temporada do Queer As Folk. O Gui me emprestou as fitas, mas veio faltando, infelizmente. Como esse e-mule é demorado!!!!

Parei pra ouvir agora o Viva Hate do Morrissey, que está no HD há algum tempo. Que delícia é esse disco. E que fofa é Break up the family. Tá no Repeat!

sexta-feira, 9 de julho de 2004

Contagem regressiva para as férias

A semana que está para acabar foi muito confusa. Odeio as épocas em que rola estresse no trabalho. E tem sido assim ultimamente... É simples: conviver com uma certa mesquinhez misturada com várias doses de falta de educação afeta profundamente o meu humor. Às vezes, dá vontade de chutar o pau da barraca e fazer alguma coisa bem burra, no estilo "não preciso falar nada, nem ouvir, só praticar atividades mecânicas", mas depois eu penso e vejo que poderia ser pior. Geralmente, trabalhos assim descritos são mal remunerados e tão aborrecidos quanto o meu, que tem lá as suas vantagens. E eu estudei tanto...

Falar sobre tais coisas não tem sido muito comum, como vocês podem perceber pelos últimos posts. Aprendi a abstrair os problemas e deixá-los onde surgiram: lá no emprego. A rua, a casa, o quarto e o blog são o meu refúgio e não permito que os aborrecimentos estraguem isso. Porém, senti a necessidade de fazer um breve desabafo.

Adoro sextas-feiras.

E que venham logo as férias.

quarta-feira, 7 de julho de 2004

Sobre o findi (parte final): Ressaca é uó

Cabeça rodando.
Cabeça rodando.
Vergonha.
2 banhos frios.
Ai.
Eparema.
Cabeça rodando.
Engov.
Almoço.
Cabeça rodando.
Passeios.
Cabeça rodando.
Papos.
Despedias.
Caronas.
Cabeça rodando.
Correr atrás de ônibus.
Dormir cedo.
Cabeça rodando.
Ai.

terça-feira, 6 de julho de 2004

Sobre o findi (Parte 2): Micos, micos e MAIS micos

Após acordamos, no sábado, descambamos para a Farme de Amoedo. Olha, muita gente fala mal de lá e não chego a discordar do que dizem, mas ninguém pode negar que é a praia mais divertida do Rio!

Chagamos lá meio tarde, estendemos as cangas (que já eram verdadeiras manchas: a minha com estamparia ao estilo tigresa e a do korn com a bandeira do Brasil desenhada) e começamos a brincadeira do "Eu faria / Eu não faria", que é ÓTEMA!

Como não poderia deixar de ser, tive que pagar um micão: mergulhei de olhos abertos e saí da água sem enxergar nada.

PÔ, NÃO ACREDITO QUE PERDI AS LENTES!!!!

Eu não havia perdido. Elas estavam grudadinhas em meu rosto, como o korn percebeu. Rapidamente ele as pegou e saímos os dois desembestados correndo pela areia até nosso acampamento, onde pude colocá-las de volta. O chato foi ver todos à nossa volta me olhando com espanto. Ai, como sou errado...

Isso não é tudo. À tardinha, no Rio Sul, entramos numa loja de perfume enquanto a Musa procurava lençóis para a cama nova. Decidi me endividar mais um pouco e comprar um perfume. Só que fiquei indeciso e pedi ajuda à vendedora da loja. Bom, ela não me fez colocar um pouco dos perfumes em cada mão e sair pedindo pras outras funcionárias darem a opinião? Só sei que a estratégia de marketing deu certo e acabei escolhendo o perfume eleito pela maioria.

De noite, como sempre, ficamos naquela indecisão sobre qual seria o destino da noitada. Liguei pro Marinho e não restou mais dúvida: Dama de ferro.

Chegamos lá já bem tarde e estava muito vazio. Sentamos e, enquanto esperávamos o povo chegar, ficamos falando um monte de besteira sobre a vida cibernética. Descobri (só agora?!) que eu sou MUITO netmaníaco! O cúmulo!!!! Do estilo que acorda já com o dedo no botão "on/off" do PC (isso se ele não tiver passado a noite baixando coisas...), faz a maioria das refeições em frente ao monitor e por aí vai. E, enquanto escrevo, percebo que todas as pessoas mencionadas nesse post têm algum tipo de website para eu fazer link. Cruzes! SOCORRO!!!!

Enquanto o papo rolava, deu-me uma vontade louca de tomar umas e outras. Fui pela sugestão do meu amigo jipeiro:

Nada de Gin Tônica. Pede a Gin com bastante gelo e uma azeitona. Só não a coma por que dizem que dá azar.

Valeu, então. O primeiro copo passou batido.

Nossa, esse troço é forte, mas estou me sentindo normal.

Segundo copo. korn descobriu que a pista de repente estava cheia de gente:

Mas como?! Não vimos ninguém subir!!!!

Terceiro copo. Musa e korn brincam de iô-iô humano comigo. Descubro minhas habilidades matemáticas:

Eu: korn, quanto dá três copos de Gin ao preço de 8 R$ cada?

korn (cara de cínico): 54 R$...

Eu: Ih, acho que não vou ter dinheiro...

Meia hora depois:

Eu: korn, eu acho que você se enganou... Três vezes oito não é igual a vinte e quatro?

Quarto copo. "Quem sou eu?" é o que me pergunto enquanto consigo fazer uma única coisa: dançar loucamente. korn aparece depois de algum tempo:

korn: bláblábláblá. *

Eu: Isso aí!!! :-)

Depois de um tempo, um cara altão:

Cara altão: bláblábláblá. **

Eu: Isso aí!!! ;-)

A Musa surge do nada:

Musa: Já são 7h30min! Chega de dançar e vamos embora! ***

Eu: São 5h12min! Não me enche! Deixa eu dançar!!

Bom, o fim de noite:

1. paguei com o cartão de crédito, pois tinha a plena consciência de que seria incapaz de contar dinheiro ou de conferir troco.

2. Eu só tinha duas coisas em mente: "que saco ter que ir embora" e "melhor ficar calado pra eles não perceberem que estou tão mal". Patético...

Definitivamente, preciso aprender a beber.

* "Eu e a Musa estamos a fim de ir embora. Já até pagamos a nossa conta! Fica aí dançando mais uma meia hora que depois a gente te chama, ok?" (ele me contou no dia seguinte que foi isso que disse)

** Não conheço o Cara altão. Ele não tinha como me dizer depois o que havia falado...

*** Como é que eu só fui lembrar do que a Musa me falou?????

segunda-feira, 5 de julho de 2004

Sobre o findi (Parte 1): Buraco da Lacraia

Vocês já ouviram falar do Buraco da Lacraia? A primeira vez que tive notícias de lá foi pela boca da minha amiga totalmente faghag Clélia:

"Lá rola de um tudo: estivadores, pedreiros, motoristas de ônibus... Você tem que ir comigo no show da Maria Alcina!"

Bom, depois de saber que lá havia bebida liberada (a Heleninha Roitman que há em mim não resiste) e videokê, passei a mensagem para a minha dupla de amigos, que prontamente disseram:

"Simbora!"

Bem... O que dizer de um local em que a gente, ao chegar, recebe um pacotinho de amendoim (segundo korn, um estímulo afrodisíaco) e um "cartão fidelidade" que, se carimbado em cinco sextas-feiras, dá direito a um vip para o mesmo dia da semana? Tudo isso sem mencionar pacote de camisinhas que a gente ganha na pista e os espetinhos de salsicha distribuídos no salão em que acontece o videokê... Olha, simplesmente reafirmo tudo o que disse na hora de ir embora:

HÁ ANOS NÃO ME DIVERTIA DESSA MANEIRA!

E como não? Depois de ouvir a Musa, num perfeito falsete, cantar Escrito nas estrelas, de fazer dueto com ela no hit Eternal Flame, de mostrar minha completa inabilidade com o taco na sinuca, de dançar Requebra até o chão da pista e de presenciar várias outras coisas divertidíssimas não dá para falar outra coisa...

BURACO DA LACRAIA ROCKS!