terça-feira, 20 de novembro de 2007

Então estou quetinho.

Desde o último namorico, passei a ficar mais tranqüilo com relação aos caras. Incrível como existe uma lei de Murphy maluca, daquelas que diz que só vão querer namorar com você quando esse comprometimento de sua alma estará impossível de ocorrer...

Tenho saído de vez em quando, sempre rola uma boquinha para beijar, mas não me dá vontade de ir além disso: boquinhas e uma excitaçãozinha para curtir um pouco a noite sem muitas emoções.

Depois de tanta coisa à flor da pele, acho natural buscar instintivamente a quietude.

E tem o fim do ano, o monte de provas, a culpa por não corrigi-las, e um monte, um monte de coisas mais importantes com as quais estou mais preocupado.

Ainda bem que já percebi que a vida é feita de fases e que todas elas passam. falo assim, pois estou tentando não começar a ficar desesperado com esse momento agora que paro para escrever sobre ele!
Estou blogando clandestinamente da casa de meu ex (Não falo para ele da existência de meu blog). Ele viajou e me deixou as chaves para resolução de coisas práticas. Como estou sem internet em casa, aproveito para atualizar meu espaço.

Vamos dividir apê juntos. Depois de muita DR, ficou decidido. Acho que encontrei um apê em Copa legal e vou botar a documentação lá amanhã.

Todos os meus amigos são contra, com exceção de Fernanda, que conheceu o carinha e toda a turma que nos acompanha e adorou tudo.

Engraçadas as relações intensas e meio loucas. Aprecio muito a companhia dele e sei que ele aprecia a minha. Já não há aquele tesão maluco, nem ciúme, nem carência. É bom ficar perto e pronto. Cada um sai, beija quem quer, é livre, mas tem sido escolha dos dois dormir juntos abraçados e fazendo carinho.

Se será regra isso lá no apê novo? Sei lá... Provavelmente não. Toda vez que se criou uma regra, ela foi desfeita. A única certeza é a de que a gente quer ficar perto.

E não está sendo fácil a idéia de não viver mais com o Gui... Mas acredito que eu e ele sabemos que tudo foi lindo e que ele sempre morará dentro do meu coração, mesmo que não dividamos mais o mesmo teto.
Beber e fumar um de vez em quando é muito bom. Ultimamente tenho feito isso com uma determinada freqüência e curto bastante.

Dá novas perspectivas, esquemas diferentes de raciocínio...

Entretanto, na ressaca do dia seguinte, sempre me passa pela cabeça que as pessoas que mais amo no mundo e que me acompanham nessas viagens são MUITO mais interessantes sóbrias.

Também devo ser...

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Por que a busca meio maluca pela destruição?

Acho que, mesmo não encontrando a resposta, entendi o mecanismo inconsciente.

Nada de culpa e medo onde deveria haver satisfação e relaxamento: minha consciência pede outra coisa.

Rezo para que tudo esteja bem e vivo um dia de cada vez contendo os vícios.

Que assim seja.
Relendo meu post de poucos minutos atrás, não consigo deixar de registrar: apesar de toda neura, esse ano tem sido muito mais maduro que os demais em termos de relações... Digo isso porque consigo parar e percebê-las reais, mesmo que loucas, mesmo que equivocadas, mesmo que doídas, mesmo que interrompidas bruscamente: elas existiram de fato. Concretas, palpáveis, memoráveis.

Não faz muito tempo, o que havia eram platonices e encontros anônimos de sexo. Essas coisas não servem mais.

Interessante, não?
Mais um cara na jogada. Uma coisa engraçada essa que está acontecendo: amigo daquele ex que foi embora pra Inglaterra no início do ano. Já tinha teclado com ele antes em chats de internet, nada havia acontecido. Reconheci-o na hora ao nos encontramos pela primeira vez na praia, quando estava acompanhado do Fernando. Sensação esquisita descobrir que um quase-peguete é amigo do atual namorado!

Daí que, recentemente, estava eu andando de bike pelo aterro e cruzei com ele. Aquela coisa: como você tá, quer tomar um café lá em casa?

Que algo fique registrado: quando um cara te olha de determinado jeito e te chama pra "tomar café" na casa dele, a última intenção que tem é te servir essa deliciosa bebida. Saquei isso na hora e fiquei excitado. Só que estava totalmente tomado pela minha paixão louca e acabou rolando o café mesmo e muito papo sobre relacionamentos.

E agora estamos nos vendo. O bacana é que ele sabe das minhas coisas, dos meus vínculos e, por isso, entende e respeita. Bacana encontrar alguém maduro e seguro o suficiente pra não fazer pressão (coisa que nem eu sou capaz de fazer, como qualquer um que lê meu blog sabe) e talvez seja por isso mesmo que estou tão tranqüilo, aproveitando esse lance legal que começa e desencanando um pouco das confusões que meu coração e minha cabeça aprontam comigo.
Odeio essa época do ano: cheia de incertezas... As escolas vivem em crise. Povo imbecil que não faz nada para captar novos alunos. Ficamos sempre dependentes dos que já estudam lá e, se não renovam a matrícula, fica aquele desespero. Obviamente, a culpa é sempre do professor.

Nessa conjuntura, penso: o que será de minha carga horária? O que será do meu emprego? Terei que voltar para a casa de meus pais?

Estou distribuindo CV's por aí. Cruzemos os dedos.