quarta-feira, 19 de abril de 2006

Relatando a dor-de-cotovelo

Trilha sonora deprê sempre (viva o discman!!!).
Grande vontade de não falar, não conviver, não dividir: simplesmente o silêncio, por favor.
Choradeira compulsiva com o romantismo-brega-porém-lindo das novelas A viagem e Sinhá moça.
Busca desenfreada por sexo vazio e anestésico (é fato: realmente ajuda).
Madrugadas escrevendo sobre dor-de-cotovelo no blog.
Incapacidade de parar e corrigir provas (os alunos vão me crucificar!!!!).

No feriado, todos os meus amigos (E são poucos. Não, não estou reclamando: gosto assim.) viajarão. Como bom bicho-do-mato, devo ficar trancado no apê tentando trabalhar entre uma ou outra crise aguda de frustração e de orgulho ferido.

Às vezes me pergunto se gostar de dor não se refere somente a sexo (as tais porradas). Será que essa eterna incapacidade de me relacionar não seria um mecanismo de defesa causado por algum recalque?

Bah, isso é coisa para quem tem dinheiro para pagar terapia ficar pensando. Bicha pobre fica curada mesmo é no chat do UOL.

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