Primeira delas: estou ficando velho. Tudo bem, todos vão falar que é O ERRO um cara de 25 anos se sentir assim. Mas às vezes rola... Principalmente se eu chego à Faculdade de Letras e vejo milhares de calouros fazendo uma verdadeira boate enquanto eu tenho que passar correndo pro local mais silencioso do campus. Nem que eu quisesse ficar por lá, poderia... Trabalhos a fazer e sensação de total deslocamento. Ninguém ali aparentava ter mais de 20 anos...
Sinto tanta falta dos tempos de graduação... E teclar quase sempre com a Estrela Cadente, que vivencia intensamente essa experiência, só me deixa mais saudosista ainda. Era boa a sensação de liberdade que a Universidade me dava naqueles tempos. A Especialização e o Mestrado são diferentes... Só apareço por lá como hoje, em casos de extrema necessidade.
A segunda coisa que quero comentar é, na verdade, uma pergunta: Por que os carinhas por quem não sinto a menor atração são exatamente aqueles que me dão um mole desesperado?
Vou começar pelo princípio. Ano passado, na semana em que houve a parada gay aqui no Rio, fui a uma palestra que tratava do Caio Fernando Abreu lá na UERJ e do meu lado sentou um cara que parecia com ele.

Achei super curioso e tal e acabamos conversando (claro que não falei a impressão que tive!). No fim das contas, ele era muito do meia-boca, como diria o Overhuman. Trocamos telefone, mas nunca liguei, obviamente.
Pois não é que o cara estava hoje lá na biblioteca de novo? Ficava me dando altos olhares... E eu super-concentrado-no-trabalho nem dava bola pra ele. Na hora em que fui lanchar, foi atrás puxar papo. Ao final, pegamos o mesmo elevador e ele aproveitou pra anotar de novo o meu tel porque "seria tão legal ter uma companhia pra pegar um teatro-cinema-restaurante". Realmente... Isso só acontece comigo quando não me interesso. Absurdo!
No fim das contas, ainda falta muita coisa pra terminar tudo que tenho que fazer, mas dei uma boa adiantada ignorando o carinha-meia-boca.
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