Havia toda uma preparação pra não me desconcentrar e tal: tirei o modem do velox do quarto e tudo. E foi algo bem difícil de se fazer, como dá pra imaginar. Até que toca o interfone:
Eu: Oi.
Uma voz masculina: Bom, dia. Tem alguém aí chamado (Meu nome)?
Eu: Sim, sou eu.
Uma voz masculina: É que eu tenho um SEDEX aqui pra você e preciso de sua assinatura.
Eu: Peraí, que já estou descendo.
Putz, SEDEX?! Só pode ser algum presente... Será?
E não é que era mesmo?
Junto à embalagem, havia um cartãozinho que dizia:
Se alguém tem que ler esse livro, esse alguém é você!
Have fun!
Ué, presente anônimo?
Abri a embalagem e logo resolvi o mistério. Esse era o livro:

Se vocês descerem um pouco a página e lerem os comentários do post Chorei, vão perceber porque descobri de cara que tinha sido o korn.
Esse cara é um dos melhores amigos virtuais que eu tenho. Conheci-o por causa de uma lista que ele criou, a Queercore_BR (não me perguntem como fui fazer parte dela, pois nem eu sei). Foi lá também que entrei em contato com o Overhuman, que adoro.
Faz mais ou menos um ano que eu e o korn teclamos via ICQ e sou capaz de ficar horas e horas falando com ele ininterruptamente sobre os assuntos mais variados. Desde "o preconceito da maldita sociedade em que vivemos" até Atari - só pra ter uma noção.
E foi em parte por causa dele e de sua amiga (que agora é minha também) Call que eu tive inspiração pra fazer o blog.
Tento não levar a Internet tão a sério, nem pensar que meus únicos amigos são virtuais e blogueiros (até porque realmente não o são. Há vários "reais" menos presentes, por mais paradoxal e irônico que isso possa parecer). No entanto, cada vez mais me apego a esse povo e fico só imaginando o dia em que vou conhecê-los pessoalmente e ficar falando as mesmas besteiras (ou coisas sérias) que rolam pelos ICQ e Messenger da vida só que ao vivo... Se bem que isso não é essencial: tenho afeto por todos mesmo que apareçam para mim somente como palavras na tela ou presentes-surpresa pelo correio.
Obrigado, korn, você é 10!
d:-)
Agora, se me dão licença, eu tenho trabalhos a fazer e quero terminá-los logo pra poder ler o livro.
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