domingo, 17 de outubro de 2004

A festa e o rato

Infelizmente, não deu para levar a cabo o plano de sair para alguma boate de música bate-estaca, encher a cara, dançar mal e agarrar o primeiro que aparecesse... Uma pena, pois estou precisando. Ontem, por exemplo, havia uma daquelas festas que não podemos jamais faltar, seja o motivo que for...

Amizade é uma coisa engraçada... Faz você se ligar a uma pessoa que nada tem a ver com você e não querer deixá-la de ter no seu convívio, mesmo que isso signifique ir a reuniõezinhas em que as mulheres estendem o rosto para receberem dois beijos (odeio isso! Odeio, odeio, odeio!!!!!), os homens comem churrasco, só há cerveja para beber (eu gosto, mas desacostumei, por sempre ver todo mundo só tomando vódega...), os papos são pseudo-intelectuais, etc.

Talvez o lado bom seja perceber que pessoas que me conhecem há tanto tempo não se surpreendem comigo. A cada dia que passa percebo que sou um cara "de fases"... E aquele pessoal que estava lá acompanhou a quase todas: a de auto-afirmação, a de CDF metido, a de BUADA incondicional, a de intelectual caseiro e essa de agora, que é diferente, como todas as pessoas que convivem diariamente comigo (seja online ou offline) sacaram, mas que ainda não sei rotular.

É muito boa a sensação de não ter que se explicar...

Ai, mas chega de introspecção... A coisa mais importante a ser mencionada sobre a festa é o rato. O que passou correndo no meio de nós e que causou histeria (eu fui uma das que mais gritou). Foi interessante observar os HT’s caçando o bicho nojento, assim como foi humilhante ver que todos repararam no quanto me desmanchei de medo.

Ai, vergonha...

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