segunda-feira, 3 de janeiro de 2005

Reveillón errado

Passei meses na expectativa para a festa do reveillón. Afinal, pela primeira vez na vida, eu, carioca da gema, iria assistir à queima de fogos em Copacabana (uma vergonha...). Tanta animação só poderia dar em uma coisa: erro certo.

Murphy me domina.

Combinei com o Gui de partir de mala e cuia para a casa dele no dia 30 à noite. Até aí tudo lindo e maravilhoso, mas, enquanto passava a roupa (bicha pobre), senti alguma coisa estranha pulsando no lábio inferior. Fui dar uma olhada no espelho e ... NÃO:

A herpes voltou a atacar!!!!

Justo no ano novo??? Justo quando eu prometi a mim mesmo agarrar alguém (ok, eu acredito em Papai Noel) aparece isso na boca? Inferno. Resultado: mesmo que o príncipe encantado aparecesse (possibilidade remotíssima), teria que deixá-lo passar, pois seria muito feio transmitir isso pra ele.

Damn it!

Bom, daí que resolvi que seria melhor ir ao médico no sábado de manhã para que ele me receitasse algo que acabasse com a maldição. O problema foi que o remédio indicado por ele não se encontrava em nenhuma das 7 drogarias de Botafogo que visitamos! Somente na última, onde entramos por puro desencargo de consciência, que encontramos. Nem deu pra acreditar. Menos mal.

Outra coisa que nos fez andar o dia inteiro: Franz Ferdinand. Havia baixado o CD deles no Soulseek, mas não tinha nenhuma mídia para gravá-lo. Então resolvi comprá-lo pra não ficar tanto tempo sem ouvir (gostei muito. Quero dizer: AMEI). E quem foi que disse que encontrei? Será que, de repente, todo o Rio de Janeiro teve um surto de bom gosto? Não dá pra acreditar... Agora, que se dane:

Vou piratear e pronto!!!

E teve Copa, que estava bastante animada. E tinha gente animada demais até, como a bicha-bêbada-Leandro. Ela abraçava todos que passavam. Apresentava-nos aos seus amigos (sem ao menos saber nossos nomes). Enfim, chata e grudenta. Pediu um beijo na boca do Guilherme e eu fiquei torcendo para que fizesse a mesma coisa comigo, pois eu aceitaria:

SÓ DE MALDADE!

Mas depois fomos pra um quiosque gay no meio da areia e foi Luxo. Bastante animado e divertido. Adorei. Estava tão empolgado na contagem regressiva... Só não entendi aquela fumaça toda na hora dos fogos.

"É sempre assim?", perguntava. Humpf!



E partimos, depois, para a BITCH. Ai, por que insisto em ir a lugares onde não me encaixo? Como posso me divertir numa festa chamada BARBIES IN TOTAL CONTROL OF HOUSE?????? Som chato, pessoas estranhas e sem camisa se agarrando, banheiros sujos. Detestei.

Mas foi ótimo ter o Gui e o André comigo na virada. E passar o finde com eles. Duas pessoas importantíssimas para mim em 2004.

:-)

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