terça-feira, 19 de abril de 2005

Gargalhando na chuva

Costumo acordar às 4h45min todos os dias em que trabalho (sim, permaneço em casa terças e sextas: maravilha!). Logo, tiro proveito da única vantagem de ser usuário de transporte público: terminar de dormir enquanto vou ao trabalho (se estiver sentado, claro. Se bem que às vezes durmo em pé... Vergonha!).

Antes encanava com a possibilidade de roncar dentro do ônibus. Agora liguei o foda-se. Não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe.

Então ontem foi meio que a oportunidade perfeita pata dar asas a essa atividade que curto tanto, pois estava fresquinho... Tão bom...

O problema foi que o fresquinho se transformou numa grande tempestade... Sabe chuva forte e vento? Comecei a me atrasar. Daí resolvi ligar para a minha colega para perguntar onde ela estava, se poderia me esperar na esquina da longa rua que leva até meu job (15 minutos de caminhada), coisa e tal. Ela disse:

Estou trancafiada em Jacarepaguá, Wally. Maior trânsito. Vou chegar atrasadíssima!

Então tá. Tirei o guarda-chuva da bolsa e fui com a cara e a coragem enfrentar o dilúvio. Ok, em certos momentos, esse aparato não serve mesmo de nada, pois a única parte do meu corpo que ficou abrigada foi o rosto (Pelo menos isso. Tem coisa pior do que óculos respingados de partículas de água?). Eu ia andando e me molhando cada vez mais e mais e mais. Ninguém conhecido passava, correr seria pior... Bateu um desespero...

Foi nesse ponto que comecei a gargalhar. O que mais poderia fazer?

E fui morrendo de rir até chegar onde devia. Deu até vontade de cantar.

O dia foi bom, depois disso.

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