Conversei vários dias com amigos diferentes sobre esse lance de fazer aniversário. É péssima a idéia que nos ensinam de que ele tem que ser um grande dia, como se fôssemos reis. Percebo que, a cada ano que passa, a gente vai dando menos bola pra isso, pois trabalho com crianças de quinta série e eles aguardam ansiosos por esse dia, e sabem de cor os nossos também:
Amanhã é seu aniversário, não é?
É, sim!
Parabéns adiantado!
Não faz assim que dá azar!
Nenhum adulto é assim... O pessoal do meu trabalho nem olha pra lista de aniversariantes do mês (eu, inclusive).
Então foi que eu tentei, mas não consegui. Estava me incomodando com a pasmaceira que estava sendo o meu dia... Pô, nada de incrível aconteceria? Não, pessoas, não estou sendo mal-agradecido pelos não sei quantos mil scraps que recebi, nem pelas ligações locais, interestaduais e intercontinentais que recebi (eu sou chic, sabe? Ligaram-me de Paris...), sem falar dos e-mails e dos cartões virtuais. Fiquei muito feliz com tudo isso, claro. Emocionado, até. Mas eu estava sozinho em casa, nenhum abraço, sabe? Queria carinho, companhia!
Daí que quando o Cramus ligou e perguntou:
Diz logo o que tu quer de presente!
E respondi com muita sinceridade:
Companhia!
E ganhei! :-)
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