quarta-feira, 4 de maio de 2005

A sexta do Placebo!

Foi assim, a Camila chegaria na sexta para o show e o combinado foi eu buscá-la para passear de dia, até dar a hora de sair. Resolvi, então, convocar o belíssimo André para me ajudar nisso de dar uma de guia-turístico (não tem melhor pessoa para isso. Ele sabe contar histórias sobre quase todas as ruas interessantes do Rio. E olha que são muitas...).

Aí marcamos de nos encontrar na região do Castelo, como quase sempre. Foi bom revê-lo. Saudades de sair andando sem parar de falar por aí.

Eu tinha bem claro que esse final de semana seria meio que uma despedida dos amigos recentes que fiz. Eu preciso me afastar desesperadamente de tanta diversão porque ainda não aprendi a ser equilibrado e dosar as coisas. Ultimamente só tenho me divertido e estou com um peso enorme pra ser descarregado das costas e o tempo está se acabando. Medo.

Por isso também ando atualizando pouco o meu mundo complicado. E lido nada da privacidade exposta pelos outros. A gente tem que renunciar aos prazeres em certas horas.

Mas decidi que não seria nesses dias que se passaram. Uma amiga importante vinha pra cá, haveria um belo show pra ir, todos poderiam se ver. Melhor aproveitar.

Daí que fomos encontrar com ela no santos Dummond. O maior mico foi não conseguir vê-la junto de seus outros dois amigos porque, entre nós e eles, havia um BOFE LINDO DE MORRER! Tudo bem, né? O foda foi que todos eles ficaram nos zoando depois da pinta que demos e do bocão cheio de baba que abrimos quando o secamos.

ERRADOS!

Decidimos passear em Santa, então, e foi bacana. Comi a melhor torta de limão do mundo, andei de bondinho, olhei do alto a cidade tomando um banho de chuva e pensei no quanto ela é linda e horrível ao mesmo tempo, vi o povo charmoso que habita aquele lugar, enfim... Foi luxo, como sempre é.



E, à noite, fomos cedo para o Via Parque para tomar chopp e comer antes do show, que também foi maravilhoso!


Olha, ti lindos eles!

Assim, o público em nada se parecia com o do Los Hermanos. Não houve aquela histeria-coletiva-alucinada que me contagiou e tal. Na verdade, achei o povo bem blasé... O que me faz desistir daquela história de querer ser indie! Eu, hein, onde já se viu ir a um show bom e não pular e se esgoelar loucamente como (obviamente) fiz?

Humpf.


(Momento não-blasé do público)

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