sábado, 4 de junho de 2005

Lado animal

Quando fico muito tempo solitário, começo a viajar com o pensamento...

Tipo quando fazemos sexo. Tem coisa mais estranha? Somos civilizados, trabalhadores e comportados na vida... Mas, na hora de trepar, transformamo-nos em algo meio alucinado e irracional (pelo menos quando sexo é divertido, claro).

Sei lá, meio contradição.

Olha, não se confundam comigo. Como já disse aqui, não sinto culpa ou vergonha das safadezas e baixarias que faço por aí, não...

Outra coisa é ciúme. Prezamos pelo respeito à liberdade dos outros (e, principalmente, pela nossa), mas, quando sentimos que alguém se aproxima e recebe a mesma atenção daqueles por quem temos afeto, bate aquele despeito maldito que dá raiva, tristeza, um monte de coisa louca misturada.

Mas acho que é bom ter consciência dessas contradições. Fazem parte de nossa natureza... No fim das contas, somos, sim, civilizados, mas muito animalizados também... Eu só não saio divulgando isso por aí... Duvido que as pessoas que me olham indo pro trabalho ou dançando na pista imaginem o tipo de animal em que me transformo quando transo (nem, obviamente, entrarei em grandes detalhes sobre isso por aqui), assim como aqueles de quem gosto não devem sacar que às vezes fico ensandecido de ciúmes deles.

É tudo muito bem controlado. Depois do orgasmo, volto a ser o carinha fofo e delicado de que me acusam. Assim como acredito que disfarço bem o ressentimento que bate nas horas de ciúme agudo.

Enfim, meio nonsense, não é? Esse post todo... Mas que se foda!

Sem motivo aparente bateu uma tristeza aqui. Uma necessidade de carinho... Sim, eu também preciso de um namorado. E que ele me dê bastante carinho nas costas, por favor!

Acho que é um grande gesto de consideração: fazer carinho nas costas de alguém.

E dá-lhe trilha sonora deprê!
Ao som de Burger Queen, do Placebo.

Deprêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêêê!

Nenhum comentário: