sexta-feira, 3 de junho de 2005

Um dia, quem sabe...

Eu estava lendo o blog dele e vi algo sobre um voto de castidade.

Daí que eu refleti e percebi que nos últimos meses (e bota meses nisso) fiz muito sexo e nenhum significou qualquer coisa além de satisfação de urgências eróticas.

Eu confesso que gosto bastante de uma boa putaria e não tenho crises de consciência quanto a isso, mas aí eu me questiono:

Vou levar a vida toda assim?

Porque das duas uma: ou eu me torno amigo-irmão dos caras, ou faço as sacanagens todas e, no final, fico ansioso esperando a hora em que vou me livrar de quem tiver me acompanhado nelas. Não tem meio-termo comigo, sabe?

O foda é perceber que é assim com tudo.

Por mais que reclame, tenho plena consciência de que estou nessa situação por culpa minha. Às vezes é consciente, outras, não. Entretanto, sempre dou um jeito de espantar os pretês que têm alguma possibilidade de futuro.

Acredito que sei os motivos de tal comportamento. Nada que eu queira falar aqui. E tenho certeza de que minhas investidas platônicas e fracassadas são pura fuga.

Só que remoer isso me faz mal. Fico triste.

E, sinceramente, não é hoje nem agora que vou resolver isso. Tenho tanta coisa pra fazer...

P-R-E-G-U-I-Ç-A!

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