Hoje amanheci muito mal-humorado. E deve ter sido algo tão natural que só fui tomar consciência depois que umas três pessoas me perguntaram o que estava havendo para tal cara estranha. Comecei a pensar na resposta que não consegui lhes dar.
Talvez seja o fato de eu ainda não conseguir parar, olhar e dizer: ESTOU EM CASA. Naquele sentido das coisas organizadas, limpas, do nosso jeito, sabe?
Talvez seja a saudade muito grande da minha mãe e do meu pai. Ou a consciência de que não mais os verei todos os dias.
Talvez seja a insatisfação e a frustração com alguns problemas do trabalho novo que insistem em me atormentar.
Bom, observando isso, eu acredito mesmo é que o problema seja a soma de todos esses fatores. Sei lá, viu? Esse segundo semestre não tem sido tão festivo e leve quanto foi o primeiro. Acordar para trabalhar às terças e sextas é um verdadeiro martírio.
E tem muita coisa nova acontecendo! Tá bom, eu confesso: sou um cara muito apegado às minhas rotinas estáveis. Elas dão segurança!
Ando impaciente, arredio, preocupado, chorão e quero que isso tudo se estabilize logo.
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