terça-feira, 31 de janeiro de 2006

Domingo - Os bons companheiros

Como já disse por aqui antes, tenho umas fodinhas fixas do bem. Uma delas é um cara de Botafogo.

Ele apareceu no meu MSN de pegação me chamando. Eu disse que não rolava porque estava deprezim por estar apaixonadim e me sentir rejeitadim. Ele me ofereceu colim e eu aceitei.

Almoçamos, fomos ao Centro tentar comprar ingressos pro Franz Ferdinand, que estavam esgotados. Decidimos, então, assistir ao filme sobre o Vinicius de Moraes, mas estava cedo para o próximo horário de exibição. Então fomos passar esse tempo na casa dele.

E lá, literalmente, pedi o prometido colo. Depois ficamos deitados abraçados na cama. Uma coisa gostosa, sabe? Porque ereções rolaram, mesmo sem clima de beijo ou de sexo. Acho engraçado ser homem e demonstrar sensações de maneira tão fisicamente explícita.

Depois começou aquela chuva doida e me surpreendi com a alegria daquele alagoano que não cresceu, como eu, vendo tempestades de água e trovões admirando feito criança o morro quase desaparecer por causa do rio que caía. Fizemos um café e ficamos uma boa meia-hora nessa: sentados na sacada, conversando sobre tudo e vendo a natureza agir.

Depois fomos ao cinema, jantamos e eu voltei pra casa com a sensação de que as coisas boas são leves e sem muita ansiedade. Não chorei. Fui dormir feliz.

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