segunda-feira, 20 de março de 2006

Sensível

Ando sensível. Choro todo dia nos capítulos das novelas que acompanho (A viagem e Sinhá moça). Sim, sou cafona, admito, gosto de novelas (quando boas, é claro) e me permito entrar em prantos ao assisti-las. Além disso, conversei há pouco com a tia Lúcia e ela me falou do quanto a mamãe anda sentindo a minha falta lá em São João da Barra. Deu nó na garganta. E muitas saudades.

Esse FDS foi engraçado. Passei sozinho, querendo pouco contato com as pessoas em geral, mas querendo muito com uma pessoa em particular. Estou encurralado: topei uma coisa mais descontraída e relaxada, mas meu íntimo quer casamento, monogamia, dedicação, presença e atenção. Definitivamente, estou em desvantagem.

O bom é que me sinto afetuoso de novo, menos frio e revoltado, mais capaz de me emocionar, de dizer às pessoas o quanto gosto delas, de fazer as coisas com calma, de ficar quieto na minha.

O ruim é que eu sofro com o orgulho, com o medo de me entregar demais (sim, eu pouco ligo para ou procuro o cara) e com a eterna espera de um sinal de vida.

Ontem não aguentei e disse que queria vê-lo. Marcamos terça. Acho que vai ser a última vez, pois tenho a sensação de que cheguei ao meu limite e de que é hora de dar um basta nessa situação nada confortável para mim. Resta saber se terei coragem para tanto e o medo de, depois, descobrir que essa decisão causará mais desconforto do que venho tendo ultimamente.

Humpf.

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