segunda-feira, 2 de outubro de 2006

Um ano depois...

Não sei se falei sobre isso por aqui, mas já faz um ano que estou vivendo no apê de Laranjeiras com o Gui. Incrível como passa rápido... O esquisito é que justamente nesse aniversário bateu a consciência de que, se não rolar alguma coisa que faça minha renda aumentar no mínimo mais uns mil Reais (e isso não seria nenhum absurdo, se considerarmos minha formação e minha competência, sem falsa modéstia...), terei que ver outras opções de moradia. Mais baratas, quero dizer.

A primeira delas seria arrumar outro apê com o Gui mesmo, só que mais barato e com menos compromissos supérfluos. Isso, claro, se ele ainda quiser dividir as contas comigo. Engraçado como, depois de um atribulado começo, acabamos por nos entender muito bem. Abri mão de determinadas neuroses, ele conseguiu aprender a respeitar a arrumação dos espaços comuns, por outro lado. E a amizade que parecia ameaçada, está cada vez mais forte.

A segunda opção seria arrumar algo sozinho... Apesar de assustadora, ela me parece fascinante! Por que é assustadora? Bom, eu teria que me virar para comprar coisas essenciais, como fogão e geladeira (que atualmente são do meu roommate) e um guarda-roupa (já que o que estou usando está embutido no meu quarto). Isso sem mencionar o fato de que estou cada dia mais anti-social. Tenho medo de que viver sozinho faça com que eu me torne cada dia mais rabugento e intolerante (se é que isso é possível). E por que é fascinante? Pô, morar sozinho, completamente por minha conta, completamente independente, com tudo 100% do jeito que eu quero (sonho de consumo de dez entre dez control freaks como eu!)... Muito atraente a idéia!

A terceira, e última, opção é a casa dos meus pais. Espero, claro, que não se concretize... É engraçado como parece que fortaleceu o meu afeto por eles o razoável distanciamento que temos agora, mas é difícil aceitar a idéia de voltar a viver em Realengo... Ok, não me confundam: não sou do tipo emergente deslumbrado com a Zona Sul. É que já passei por perrengues demais no que se refere a transporte e distâncias! Chega! Quero qualidade de vida! Bairro bonito, médicos, diversões, vida cultural e amigos por perto!
Quero andar em ônibus decentes (nunca tive como projeto de vida um carro...)! Quero minha liberdade sexual! Poder receber as pessoas quando bem entender! E um monte de outras coisas! Entretanto, não posso negar que saber que posso voltar sempre que precisar para lá é uma idéia reconfortante!

O envio de currículos já começou. Também já pedi à Gilda aumento de carga horária. Inscrevi-me em alguns concursos! Vamos ver o que acontece, pois, afinal, estou muito, mas muito contente por estar onde estou neste momento!

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