domingo, 8 de outubro de 2006

Na hora de casar

Por causa da grande quantidade de trabalho e de outros fatores, andei investindo pouco do meu tempo na empolgante atividade de arrumar sexo. Havia uma certa preguiça no meio... Sei lá... A boa e velha punhetinha em casa estava me bastando. Sem saco de conhecer gente nova, de bater papo, de descobrir se vai ou não ser bacana, essas coisas. Além disso, baladas em geral foram deletadas do meu dicionário. Motivo? Desperdício de grana, ressaca pós-balada durante a semana inteira, enfim... Algo estava diferente.

Assim como faço agora, parei e pensei sobre isso. O que siginifica? Será a idade? Passou o deslumbramento após um ano de emancipação?

Daí que, após transar com um carinha que está entrando na lista das fodas fixas (um casado que se encontra comigo porque ama-o-marido-que-não-é-tão-sexual-quanto-ele), resolvi dividir essas angústias (é sempre bom ter papos profundos após a ejaculação) e ele me veio com a seguinte conclusão:

É... Por volta dos 28-30 anos, a gente dá uma acalmada mesmo... Mas, sabe o que eu acho? Que está na hora de você casar, não? Um marido vai bem aí...

Bom, eu concordei plenamente, mas, CADÊ O MARIDO?! Não aceito me dizerem que não tentei arrumar um... Tudo bem que as mais recentes foram tentativas equivocadas, mas eu mereço o mérito. Voltei para casa ruminando nisso, pensando que, na internet, o dia inteiro com nicks baixaria no chat do UOL, nunca conseguiria um. Então me deu uma vontade de sair, sabe? Mostrar a cara... Afinal, era sexta-feira, sempre caio na cama morto de sono às 22h nesse dia da semana, mas estava mesmo disposto a agüentar firme, sair por aí, quem sabe o The Copa e ficar lá, lindo, dando oportunidade para o marido me encontrar e eu encontrá-lo e a gente ser feliz para sempre.

Com tudo planejado, liguei para o Cramus, expliquei minha situação e o convoquei para me fazer companhia. Ele mandou eu parar de loucura, acalmar o facho porque não iria ser assim que eu ia casar.

Então tá, mas como vai ser, então, porra?!

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