segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Final de semana é sempre pior para a minha dor de cotovelo. Sexta foi um dia horrível. Fiquei até tarde no Recreio, choveu torrencialmente e, dentro da van, indo para casa, o desespero bateu novamente. O que Cramus e Fernanda haviam previsto quando briguei com ELE terminando tudo aconteceu: mandei torpedo carente de novo, liguei repetidamente. Nenhuma resposta. Mandei outra mensagem dizendo para ignorar as ligações e o torpedo: momento de fraqueza.

VEXAME!

Algumas horas depois, passada a tempestade, no sentido literal e figurado da palavra, mandei mais um torpedo. Desta vez para o carinha-namorado-ideal que eu larguei para correr atrás DELE de novo:

Podemos continuar de onde paramos?

Nenhuma resposta.

Carências, desespero, solidão, tristeza, choro.

Caralho, que turbilhão emocional eu me tornei novamente!!!

Acordei bem no sábado. Ouvindo Smiths, ouvindo Cardigans, cantando na rua, indo para a maldita feira cultural na escola. No meio do caminho, subindo a Niemeyer, a resposta do carinha-namorado-ideal:

Vamos ao cinema mais tarde?

Ele nunca me desapontou. Nesse um mês de relação inda e vinda.

Meu Deus, como as coisas estão intensas para mim, olha só o que acabei de escrever! Foi o que realmente senti! Como alguém pode ou não me decepcionar em um mês?!

Furei com a Renata, a tal da festa para a qual estava louco para ir não teve a minha presença. O carinha merecia, valia a pena. Não teve cinema. Ele chegou quando eu estava saindo do banho. Foi meio erótico demais ficar pelado me enxugando na frente dele depois de tanto tempo: acabamos transando aqui mesmo, depois assistindo a reprise do final da novela e depois pedindo um China in Box para comer na cama.

Domingo bateu culpa. Aquilo não tinha sido jeito de romper: briga, exclusão do Orkut... Coisa feia... Escrevi um email exlicando meus motivos, dizendo as coisas que me incomodavam, abrindo meu coração. Depois passei o dia com o carinha-namorado-ideal doido para ver se havia alguma resposta.

Sou uma pessoa horrível.

Cheguei à noite em casa. A resposta estava lá. Argumentos claros, bem construídos. A postura do não-compromisso mantida, o respeito presente, tudo certo. Não cedeu um milímetro. Nem pediu que eu cedesse.

Então é isso: acabou mesmo. Ponto final. Só que digno, acho. Talvez um dia sejamos amigos, tomara.

E vejamos se o final de semana que vem será mais calmo. E deixemos o carinha-namorado-ideal entrar direito na minha vida e dizer a que veio.

Amanhã é outro dia!

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