segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Ok, mais uma reviravolta nas coisas. Minha vida tem sido uma montanha-russa emocional... Não gosto muito disso, mas estamos aí. Terminei com o carinha-namorado-ideal. Não batia bem ficar com ele jogando-o para segundo plano, pensando no outro. Enfim, eu não estava ali de verdade e isso já me fazia sentir que o certo era cair fora.

No mais, não saí correndo atrás do outro, apesar de ter falado com ele. Não senti vontade.

Quis vir pra casa chorar um pouco o fracasso, fazer um café, preparar um mate, lavar a roupa, cuidar da louça, corrigir umas provas, ver um pouco de Sex and the city... definitivamente, o desejo era de ficar sozinho. Engraçado, não é? Quando o-que-me-deixa-doido (ou deixava, pelo menos por hoje) me deu o chute, fiquei desesperado sem agüentar a solidão. Hoje, foi exatamente a solidão o que mais busquei. Melhor. Quero ficar bem comigo mesmo sem muita gente por perto por enquanto.

No fim das contas, percebo minhas falhas nas duas relações e tento anotar direito para não errar de novo. Para o primeiro (o-que-me-deixa-ou-deixava-doido), entreguei-me de bandeja: sem limites, sem restrições, esquecendo-me de mim, das minhas coisas, do meu mundo. Para o outro (o-namorado-ideal), apresentei-me pela metade: a outra parte ainda não havia se desligado inteiramente do acenteceu anteriormente.

O que quero agora? Achar o equilíbrio. Gastar o que posso de verdade, cuidar do meu trabalho, fazer com que as relações amorosas não parem o resto da minha vida, nem vice-versa. Sou muito oito ou oitenta: já me joguei de cabeça demais por causa de paixões e já vivi períodos gigantescos de abstinência afetivo-sexual. Tenho que achar a medida. Vou achar a medida.

Nenhum comentário: