quinta-feira, 26 de fevereiro de 2004

Maratona: O carnaval

Hoje, quando finalmente tinha conseguido sentar em frente ao PC pra escrever o post sobre o carnaval, me liga do interior mamãe:

"Seu pai perdeu a chave do carro porque a colocou dentro da sunga e entrou no mar."

Meu pai é uma pessoa estranha. Como alguém faz isso? E como uma chave escapole de dentro da sunga? O que ele estava fazendo para que isso acontecesse?????????

Eles queriam que eu fosse pra lá só pra levar a reserva. Ódio total naquele momento. Afinal, eu estava tão bem aqui quietinho no apê... Graças a Deus, a Lorena teve a brilhante idéia de falar que talvez fosse possível mandar a chave por encomenda no ônibus. Foi o que fiz. Problema resolvido.

Agora, sim, eu posso falar do carnaval. Eu tinha pensado em fazer algo em capítulos... Bem folhetim mesmo, com suspense para manter o interesse e tudo. Mas já vi que blogar é bem sério e o pessoal anda cobrando novos posts. Portanto, aviso logo que este será enoorrrmmeeeeee!!!

Sexta-feira: é carnaval mesmo?

Depois de contar as horas para sair do tranalho, resolvi andar à toa pela Tijuca com uma amiga antes da consulta ao UROLOGISTA. Eu nunca tinha ido. Quer coisa mais constrangedora do que mostrar tudo pro médico??? Mulher deve sofrer muito. Agora entrei pro time.

A chuva mostrou que vinha pra ficar, então resolvi alugar um filme que estava a fim de ver há um tempão: DURVAL DISCOS. Odeio jogar dinheiro fora, mas foi basicamente o que aconteceu. Não consegui assistir porque não aguentei e caí de sono na metade. E no dia seguinte tinha praia...

Sábado: beijos internacionais

Praia. Com chuva. Quando cheguei da longa viagem, o Guilherme já tinha se enturmado com um pessoal muito engraçado de São Paulo. Tudo bem, pode parecer coisa de losers totais... Mas foi tão bom ficar reparando e comentando as esquisitices de quase todos que estavão lá... E quando eu tinha crises de consciência, sempre tinha um que me dizia:

"Querido, pode acreditar: estão todos fazendo o mesmo com a gente!"

Fazer o quê, né?

Não fiquei para a Banda de Ipanema porque tinha que ir à casa buscar roupas pra night. Mais três horas...

Fomos para a Le boy mesmo. Eu estava muito animado e doido. Paquerando Deus e o mundo... Acabei terminando a noite atracado a um grego. Foi bom...

Domingo: o mar bege

Não me lembro a razão de não termos ido à praia. Eu estava muito a fim de conhecer a tal B.I.T.C.H.*, mas o Guilherme não queria ir. Liguei pro Mário e combinamos de nos encontrar lá.

O som não era o máximo, mas dava pra dançar bacana. Foi muito engraçado perceber que depois de uma certa hora, 80% dos caras estavam sem camisa. Um amigo do Mário denominou tal fenômeno como "O MAR BEGE". Adorei isso.

Depois que fiquei sozinho, decidi aproveitar a oportunidade e andar pelos brinquedos do Terra Encantada. Na hora do Barco Vicking: descamisados de um lado, pobres mortais de outro. Isso sim é segregação.

Segunda: Drag?! Como assim?

O guilherme não me deixou dormir. Depois de muita encheção de saco, fui ARRASTADO à praia. Tentei cochilar por lá, mas ele veio me dizer que eu estava roncando. Tudo bem que acho que isso é invenção dele, mas, por via das dúvidas...

O grego ficou de ligar. Não ligou. Por que pediu o telefone então, pô? Recebi uma mensagem no celular de um rolo antigo. Sai de mim que não te quero mais!

Mais uma vez o Guilherme não estava a fim de sair comigo. Duas opções: Dama de ferro ou Le boy. Lembrei do diálogo que tive com o Mário na noite anterior:

Eu: Engraçado, percebi que as pessoas não ficam umas com as outras no Dama...
Ele: Elas ficam, sim. É raro, mas ficam. Estão quase todas drogadas por lá. E quando as pessoas estão drogadas, estão completas. Não precisam de outro corpo.

Decidi ir à Le boy mesmo. Eu não estava nem um pouco completo.

Aquilo estava um matadouro. Em menos de 40 minutos já estava atracado com um carinha estilo barbie (dá pra acreditar?). Tá, eu percebi o braço depilado, as sombrancelhas feitas... Levei na boa (apesar de adorar pelos..). Agora, olha a pergunta que ele me faz:

Ele: Vou sair montado na Banda de Ipanema amanhã. Você já se montou alguma vez?

Hã??!! Como assim?

Terça: os perdedores no fim do mundo

O que mais posso dizer? Vocês devem ter advinhado que carreguei o Guilherme pra minha casa para assistirmos BEAUTIFUL THING (eu me recuso a mencionar o título em português!). Tadinho. Estou com pena até agora.

A viagem foi tão péssima que, na volta, decidimos não sair e encarar um belo de um sono.

Quarta: epílogo em meio às cinzas
Ando mesmo muito diferente. Deixei a creepice de lado (vide post anterior) e realmente caí na vida. Evolução ou regressão?

Estou duro. Pra variar, né?

Preciso dar um tempo nas saídas. Tenho coisas importantes a fazer e chega de enrolação.

Cada vez mais odeio esse maldito anúncio da Golden Cross que está em todos os pontos de ônibus da cidade. Ninguém merece esse sorriso podrão da Scheila Carvalho. AARGHHHHH!!!!!!



Eu avisei que seria enoooorme...

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