Era engraçado. E bastante esquizofrênico. Mas de repente o real tinha-se tornado bem menos retórico."
ABREU, Caio Fernando. Onde andará Dulce Veiga?: um romance B. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. p. 12-13.

Mais uma vez eu falando desse que provavelmente é o livro que mais gostei de ler na vida. Talvez a referência seja meio boba, mas vai lá. Com o fim do Carnaval e depois que eu voltei pra casa e fiquei sozinho, entrei numa coisa de vida contemplativa total. Aquele lance que eu sempre reclamo de não ter uma conversa de verdade e tal. Mas engraçado é como fico diferente a casa dia: estou curtindo muito esse momento.
Tive que acordar cedo hoje para fazer uns exames. E fui com meu velho e péssimo walkman ouvindo aquela que tem sido a trilha sonora da minha vida ultimamente. CLARO QUE ESTOU FALANDO DO BELLE AND SEBASTIAN (Tigermilk)!!!! Nossa, até eu estou enjoado de me ver falando deles, mas tudo bem.

Então, lá estava eu andando pelas ruas do meu bairro e, sim, imaginando-me como numa cena de cinema, sonhando talvez que o meu estado contemplativo fosse de alguma forma interessante para alguém. E quando tomei consciência disso, imediatamente comecei a estruturar este post na cabeça. Estou virando escritor? Ai, que pretensão...
O lado ruim disso é quando o carinha-barbie-drag liga todos os dias querendo me ver e eu estou até a fim de conhecê-lo melhor, quem sabe, mas não nesse final de semana. Como eu digo isso sem parecer que estou fugindo? E eu (acho que) não estou!
Bom, acabei de me decidir e ligar pro cara. Ele é quem não podia hoje. ÓTEMO!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário