sexta-feira, 30 de abril de 2004

Feriado bacana (parte III)

Sexta-feira: Conhecendo korn.
E mais: Praia, Felipe Dylon e Dama de Ferro

Hoje eu voltei no ônibus conversando sobre Caio Fernando Abreu com um carinha da faculdade que parece ser bem legal. É meio difícil encontrar pessoas pra discutir literatura, ainda mais se curtem e vibram também com o seu autor favorito. A gente falava da solidão e da dificuldade de comunicação das personagens de todos os livros do escritor gaúcho e surgiu o papo das relações virtuais.

O cara era meio espantado com isso e claro que falei do quanto tais relações estão presentes na minha vida. Os amigos de carne-e-osso, por incrível que pareça, estão muito distantes (mesmo morando a algumas quadras daqui)... Algumas pessoas de NET fazem parte da rotina, estão comigo todos os dias e acabam recebendo grande consideração.

É o caso do korn. Eu o encontro quase diariamente no ICQ há mais de um ano, acho. Daí que dá pra entender a razão da minha excitação em conhecê-lo. Afinal, é o primeiro amigo "virtual" que fui conhecer.

E foi, de início, engraçado pra mim. Eu não sabia como agir, aonde enfiar a cara. E ele ainda me veio com essa:

"Você tem noção do que você fez? Agora que eu te conheço, não vou poder te contar nenhum dos detalhes sórdidos da minha vida!"

(não foi bem assim que ele falou, estou adaptando)

E eu quase arrependido:

"Pôxa, mas estava tão legal daquele jeito..."

À medida que o dia foi passando, o meu desconcerto foi diminuindo e comecei a ficar à vontade. Fui à praia com ele e com a Musa do Verão. Na volta, esta última sumiu e foi fazer o Felipe Dylon.

Mais papos. Interessante como as pessoas podem ser parecidas com a gente às vezes.

Quando a nossa Musa apareceu de novo, já estávamos prontos pra sair. Ia rolar uma festinha de rock anos oitenta lá no Catete e ela foi conosco andando. Chegando lá, parecia que entrar seria uma grande besteira. Estava horrível. Toca pro Dama de Ferro.

Acabou que a Musa não foi com a gente... Recisava de um sono.

Descemos no ponto errado na Lagoa e fomos andando por ela. Nunca reparara no quanto aquele bairro é chique! Ser rico deve ser muito bom.

Eu nunca tinha ido numa sexta à noite pro Dama. Muito engraçado reparar no quanto o povo é diferente. Eu quero dizer em tudo: EU VI VÁRIOS CASAIS SE BEIJANDO (quem já foi lá num sábado sabe do que estou falando) e, mais engraçado de tudo, ALGUNS ME PAQUERARAM!

!!!!!

Mas não peguei ninguém, é claro, ou eu não seria eu e o mundo não seria mundo, etc, etc, etc.

Na casa da Musa, ainda ficamos conversando até o sol quase nascer. Realmente, o korn é um cara muito legal pra bater um bom papo. Sempre. E ao vivo é ainda mais maneiro. :-)
Esse post foi escrito ao som do seguinte refrão:

"ô menina deixa disso
quero te conheceeerrr
vê se me dá uma chance
to a fim de vooocêêêê
De vocêêêê"

Em homenagem à nossa querida Musa do Verão. :-*

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