sexta-feira, 14 de maio de 2004

Ego CDF consciente de vagabundagem

Finalmente recebi as notas dos trabalhos que estava fazendo outro dia, como falei aqui. Eu não devo ter mencionado a parte do desespero, de entregar nos 45 minutos do segundo tempo... Pois é, eu estourei o último prazo de entrega, levei esporro da professora e os cambau... Enfim, foi uó.

Mas eis que recebo A nos dois. E com comentários ótimos:

Muito bom trabalho. Valeu a pena esperar. (a professora do esporro)

Trabalho promissor, pois escapa à inabilidade com que uma certa crítica lida com as buscas estéticas de Caio F. (um outro professor que me assusta)

Eu devo me subestimar muito, pois estava esperando bomba nos dois, mas sei lá... Prefiro levar fé no gabarito de alguns doutores a fazer o mesmo comigo e minha baixa auto-estima... Devem estar bons mesmo.

Porém, acho que está faltando um pouco de dedicação... Percebo isso com o comentário final do segundo professor:

O texto está bom, o saque de visitar Leibniz e Lima merece aplauso, mas, talvez por isso mesmo, encerro a leitura esperançoso de ver o feito apenas como semente e torço para que leve adiante a pesquisa e a reflexão sempre no sentido do belo.

Isso, com certeza, foi uma provocação. A minha análise poderia ter sido melhor... Esse professor tem o dom de me deixar inquieto! Caramba! Mais uma vez estou pensando em mudar os caminhos da minha dissertação por causa do que ele fala!

E preciso estudar mais: estou muito vagabundo. Se desse jeito me saio bem, imagina se volto aos meus velhos tempos de rato de biblioteca? Eu quero fazer uma pesquisa legal...

Ai, chega. Esse papo de CDF arrependido está dando no meu saco (e vocês devem estar achando tudo isso um porre)!

E o pior é que eu TENHO (obrigação mesmo) que ler uns livros super bobinhos, como um da Agatha Christie... NINGUÉM MERECE!

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