domingo, 8 de agosto de 2004

Pela noite (e pela manhã também!)*

E a parte alto-astral, aquela que faz com que não me sinta um lixão por causa dos fatos relatados no post anterior, se refere à minha sexta-feira!

Há muito tempo que eu queria ir à maratona de cinema do Odeon-BR, mas sempre aconteceu alguma coisa que me impedia, mesmo que fosse a minha preguiça... Então, na semana passada, Encontrei com o Dré na net e combinamos de ir juntos. Perfeito.

Marcamos de nos encontrar às 22h no Amarelinho, mas, como moro no fim do mundo, cheguei bem mais cedo com medo de me atrasar por causa da falta de ônibus. E, enquanto ele não vinha, pedi uma porção enorme de batata-frita e alguns chopps. Nossa, acho que dava medo de me ver comendo aquelas coisas compulsivamente. Houve uma hora em que me forcei a parar, senão, engordaria uns 3 kg ali!

Ao chegarmos na frente do cinema, a bilheteria estava fechada e havia muitas pessoas lá na frente. Sentimo-nos uns estranhos no ninho com tanta gente "muderna" reunida... O Dré falou que, da próxima vez, deveríamos, cada um, arranjar um casaco de listrinhas da Adidas e, claro, óculos bem grossos de aro preto. Tenho que providenciar logo tais aparatos...

Mas, no final das contas, chegou um amigo dele e decidimos dar um rolé na Lapa pra ver qual era a de lá. UAU. Nunca tinha ido... E achei interessantíssimas aquelas pessoas bem alternativas chupando mel e andando pra baixo e pra cima. O chato foi aquele monte de PM¿s de metralhadora na mão. Fico pensando... Será que, se alguma coisa realmente acontecer por ali, eles usariam as armas, mesmo com toda aquela muvuca? Eu acho que sei a resposta. MEDO.

O amigo do Dré, logo quis ir embora e a dúvida ficou no ar: Aonde iremos agora?

Resposta: BURACO DA LACRAIA!!!!!

Bom, o que falar sobre? Apenas que aquilo é MUITO, MUITO trash!!!!!!!! E chega uma hora em que enche o saco. Foi lá pelas 4h que isso aconteceu. Como não haveria bus para o lugar onde me escondo àquela hora, ficamos perambulando pelo centro do Rio. Ainda bem que o meu amigo é um ótimo guia. Ele sabia o nome de todas as igrejas e monumentos pelos quais passamos e sabia também onde eram os lugares de pegação. ÓBVIO que fomos lá fazer a linha voyer!!!! Gente, nunca imaginei que aquelas inocentes ruazinhas que ficam perto da Candelária tivessem isso. E o mais engraçado é concordar com o Dré: O povo faz isso na rua e ainda quer privacidade! Fica puto se a gente mete o olhão!

Eu, hein...

Depois desse passeio, sentamo-nos na Praça XV para fazer as famosas DR¿s. Definitivamente, o meu novo amigo é uma ótima companhia para conversas profundas. Bacana! :-)

E fechamos a noite (?) em uma feirinha de antiguidades. Muito legal. Controlei-me bastante para não comprar nada (e consegui!)... O mais bacana foi ver os objetos mais estranhos e inusitados e ficar imaginando a utilidade deles. Cara, até postais antigos do Rio encontramos. E o melhor: eles tinham coisas escritas atrás! Putz, que delícia ler.

Saí de lá umas 7h30min. Estou grogue até hoje, mas valeu a pena. E que haja mais noites assim, por favor.

É isso.

* Referência nada explícita à novela do Caio Fernando Abreu.

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