domingo, 19 de dezembro de 2004

Eu e minhas histórias...

Definitivamente, coisas estranhas são fadadas a acontecer comigo: mais uma vez o carinha das mensagens entrou em contato no exato dia em que eu estava carente, o que é fogo, pois ele é sempre ideal em tais horas. O motivo? Simples: a gente se encontrava, transava loucamente sem palavras inteligíveis e, depois, sentava com uma coca-cola, uma pizza e jogava conversa fora até eu começar a dormir e continuar a falar as coisas absurdas que começava a sonhar.

Uma delícia!

Mas, como não poderia deixar de ser, tudo deu errado mais uma vez não rolou encontro. Nossa, tem sido assim faz pelo menos uns seis meses! E a gente nunca desiste! Quando não é um que dá uma ligada, é o outro. Troço absurdo!

Daí que não tive remédio a não ser aceitar o convite do meu primo para ir à BITCH. O legal, comentei, é que fica perto da minha casa.

Perto quanto tempo, Wally?

Uns 30, 40 minutos... Isso porque não haverá trânsito quando voltar.

Tsc, tsc.

O problema era que ele não sabia chegar à Barra, então achei que não haveria problema em tomar os 2 busus de sempre para pegá-lo em Copacabana. Depois de passar por São Conrado, percebi algo esquisito: umas subidas, umas curvas íngremes, umas construções feias. Depois de muito, muito subir não agüentei e perguntei às moças sentadas atrás de mim:

Esse ônibus é o 175, certo?

Não, é o 124. (acho que era isso)

Então, onde estou? (com medo da resposta)

Na Rocinha. Aonde você queria ir?

Copacabana!

Vixe!

Depois da explicação delas, desci e tomei a primeira condução que apareceu. Nela, estava escrito LEME. Logo, servia. E foi assim: saí da Rocinha, passei pelo Humaitá, pelo Jardim Botânico, fiz uma visita básica a Botafogo e, depois cheguei ao meu destino inicial com uma hora a mais do que as habituais duas. O erro.

Quanto à BITCH? Muito legal: as barbies estavam todas lá, descamisadas, lindas e agarrando-se umas às outras. Nasci para expectador mesmo, não tem jeito. E quando o house enchia muito o saco, ia pra pista de flashback e dançava loucamente pisando nos pés dos outros (Ai, vergonha). Até blogueiro encontrei! E um amigão de Manaus também! Nossa, fiquei tão feliz em revê-lo! O chato foi perceber que o celular dele é o mesmo de 3 anos atrás e que perdi contato por puro vacilo.

Bom, não calculei o tempo de vinda de volta a casa, mas foi bem rapidinho, sim. Até levei um susto.

É isso.

Ao som de Your Picture, do Camera Obscura >>>>>> Porque a noite foi legal, mas a fossa ainda está presente.

PS: Dedico este post aos meus poucos leitores que restaram. Gostaria de dizer-lhes que vocês são meus maiores incentivadores e que só escrevo ainda por causa de suas visitas, mas seria mentira: mesmo que ninguém além de mim acessasse esta merda, ela ainda existiria com o mesmo vigor de sempre. ;-)

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