sábado, 4 de dezembro de 2004

Fórmulas invariáveis?

Não resisti e ontem fui à estréia de Bridjet Jones – No Limite Da Razão: muito bom. Ri do início ao fim, mas não é uma análise da qualidade do filme que quero fazer aqui. É outra coisa.

A protagonista é uma mulher completamente voltada a si mesma, muito atrapalhada e com uns quilinhos acima do peso. Quando o Matheus falou que ela se parecia comigo, eu não tinha a menor noção do quanto iria me identificar com essa figura. No entanto, cadê o meu Marc Darcy pra vir me dizer que gosta de mim "exatamente do jeito que eu sou"?

Humpf. Só os amigos falam isso (E nem são todos. A maioria diz pra eu mudar porque sou O ERRO). Eles que me desculpem, mas gostaria que tal mensagem tivesse outros remetentes...

O lance é o seguinte: mais uma vez apareceu alguém. Tudo bem que foi num lugar que não era o melhor pra se conhecer um carinha que quisesse algo além de uma sacanagenzinha, porém a conversa pareceu que levaria a outro caminho. E me empolguei. Pra fazer papel de tolo, de novo. Acho que não vivo sem isso.

Daí que acho que cheguei a uma fórmula que rege todos os meus passos na vida afetiva:

EU + HOMEM QUE ME INTERESSE = EQUÍVOCO CERTO

Qualquer dia desses, talvez descubra uma variável que altere o resultado. Enquanto isso, digo somente que, a cada dia que passa, gosto cada vez mais de mim mesmo exatamente do jeito que sou. Não estou a fim de mudar nada. E foda-se o mundo absurdo que me compele ao contrário.

E VIVA A MASTURBAÇÃO!!!!

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