quarta-feira, 23 de março de 2005

Verbalizando. Ou não

Às vezes penso no poder que tem verbalizar certas coisas. É estranho isso. Há certos sentimentos (tesões, antipatias, paixonites, incômodos) que parecem tomar uma proporção maior a partir do momento em que a gente toma coragem e fala deles.

Tipo uma mulher lá do trabalho sobre quem já até escrevi aqui. Sempre tive uma certa reserva com relação a ela, mas a partir do momento em que encontrei algumas pessoas que compartilhavam da minha opinião e pude tocar no assunto, ferrou tudo: o que era uma antipatia passou a ser repugnância...

Acredito que conversar com amigos sobre as coisas que sentimos por algumas pessoas pode ser bacana até certo ponto, pois existem horas em que é preciso calar e deixar a poeira sentar por si só. Afinal, se a minha teoria está mesmo certa, investir nesses temas só intensifica o incômodo, o sofrimento ou o que for que a afeição, o tesão, a antipatia ou a reserva que nutrimos pelos outros nos causam.

Ando pensando e percebi que há certos assuntos sobre os quais prefiro evitar falar sobre.

Nada radical porque sou geminiano e não dá pra exigir muitas decisões definitivas de alguém meio maluco como eu.

Enfim...

Mudando de assunto...

Comecei a dissertação hoje. Escrevi dois parágrafos. Na verdade, não fechei ainda o último, mas UM COMEÇO É UM COMEÇO! VAMOS PENSAR POSITIVO!

Estou, também, contando os dias para o show do Los Hermanos (Ou Loser Manos na interpretação do Mutatches. E não é que ele tem razão? Deve ser por isso que gosto deles...). Fico aqui pensando em todas as coisas lindas que quero dizer para meu futuro marido: Rodrigo Amarante. Vai ser lindo!

:-)

E vou dormir agora ao som do Ventura, numa espécie de curso intensivo para cantar todas as letras junto deles! Adoro esse disco!

E fico pensando que isso talvez sirva pra mim:

De onde vem a calma?
(Marcelo Camelo)

De onde vem a calma daquele cara ?
Ele não sabe ser melhor, viu?
Como não entende de ser valente
ele não saber ser mais viril
Ele não sabe não, viu?
Às vezes dá como um frio
É o mundo que anda hostil
O mundo todo é hostil

De onde vem o jeito tão sem defeito
que esse rapaz consegue fingir?
Olha esse sorriso tão indeciso
Esta se exibindo pra solidão
Não vão embora daqui
Eu sou o que vocês são
Não solta da minha mão
Não solta da minha mão

Eu não vou mudar não
Eu vou ficar são
Mesmo se for só
não vou ceder
Deus vai dar aval sim,
o mal vai ter fim
e no final assim calado
eu sei que vou ser coroado rei de mim.


Ai, ai... Assim eu choro!

Nenhum comentário: