terça-feira, 5 de abril de 2005

A noite que passou e a gente nem viu

Depois do passeio-tudo-de-bom, korn resolveu abrir as caixas de memórias/coleções/emoções para mim. Fotos 3x4, recadinhos que recebeu, livros que marcaram. E eu tendo aquela sensação maravilhosa de leitor que vai conhecendo mais profundamente a personagem favorita daquela livro lido e relido várias e várias vezes pelo puro prazer de espectador que torce por um bom final.

Foi tão legal fuçar a coleção completa da extinta SUI GENERIS, lamentar seu fim e reclamar do fato de a única revista gay que se mantém firme e forte é aquela que faz ensaios de mau gosto de pintos uó.

Será que isso é sintomático de uma mediocridade da maioria gay?, perguntamo-nos.

Eu falei, depois de guardarmos tudo:

Ah, estou gostando tanto de te visitar!

E ele falou:

E eu estou adorando você por aqui.

E houve o momento no words, just tenderness and emotions, please.

Amigos são tão especiais na vida da gente, não são?

E fomos comer pizza quadrada num lugar de decoração interessantíssima. O Fábio foi conosco.


(Boneca de cabeça pra baixo no teto)


(A pizza quadrada)

O péssimo foi ter encontrado o garçom HT que vai causar na Boate Gay por causa da entrada barata, pois ele perguntou ao trio:

Vocês estavam na Zhion ontem, não?

Não me liguei, a princípio, no quão constrangedora aquela situação poderia ter sido caso estivéssemos com um chefe, ou com algum namorado chifrado na noite anterior. Cada uma que nos aparece!

Depois de encher a pança, não deu vontade de sair. Voltamos a casa:

korn: (deitado no sofá)

Wally: Você está dormindo?

korn: Não, pode falar que eu te escuto.

Wally: ... ... ... ... ... ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ Ronco ZZZZZZZ RRRRRRooooooooooooooooooonnnnnnnnnnnncooooooooooo

korn: ?!

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