Então é assim: decidi finalmente conhecer face to face o meu mais antigo amigo virtual. 5 anos de tecladas, correspondência manuscrita, e-mails cheios de confidências e conversas divertidas por telefone deixarão de ser a regra única de nosso relacionamento. Faremos caminhadas sem destino por aí, aturarei a fumaça de cigarro que ele vai soltar toda vez que o vício bater, tomaremos sorvete e cerveja juntos.
A companhia cibernética desse cara é maravilhosa... Somos capazes de passar finais de semana inteiros conversando o tempo todo. Sendo, somente, interrompidos por necessidades fisiológicas mais importantes, como comer, dormir e ir ao banheiro. Entretanto, vai ter que existir um dia em que a presença seja física também, ora.
Daí que eu tinha decidido a passar as férias lá na serra gaúcha, mas ele veio com uma idéia melhor: fazermos a linha mochileiros no CHILE!
Quem me conhece sabe que sou meio pirado e aventureiro: topo tudo! Então dizer que concordei na hora é meio redundante, não é?
Podem me chamar de irresponsável ou o que mais quiserem. Não estou nem aí: eu mereço dar esse presente a mim mesmo. Nem vem!
E ninguém segura a choradeira drama queen total que vai ser o dia em que a gente se encontrar na rodoviária. Ô micão!
Mas deixa eu voltar pra minha dissertação que o tempo urge.
É isso.
Ao som de It’s not up to you, da Björk.
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