quarta-feira, 20 de julho de 2005

Autocrítica sem baixa auto-estima

Um dia inteiro sentado e somente dois parágrafos escritos. Isso porque eu tenho que, até quinta que vem, escrever mais umas 40 páginas. D.E.S.E.S.P.E.R.O!

De qualquer forma, há a perspectiva de que esse pesadelo acadêmico vai passar em breve e meus planos para depois são muito finos: parar de ser CDF, passar muitas horas por dia numa academia e ficar gostoso!

Agora sério. Sério mesmo. Não entendo como alguma coisa se perdeu. Antes era fácil sentar e escrever milhões e milhões de trabalhos com a mesma naturalidade com que sento e escrevo este post. Eu era diferente. Mas não só nesse sentido intelectual, sabe? Mudei muito. Desde ontem que eu ando pensando nisso. Cadê o cara que gostava de estudar, que era romântico, que lia um monte de livros? Não tenho certeza se as transformações que aconteceram comigo foram para melhor.

Não consigo chegar a muitas conclusões agora, nesse momento especial da minha vida, mas a vontade que anda me dando é a de ficar em casa, sentado no meu canto, tentando encontrar o que se perdeu. Ou o meio termo.

O bom é sacar que a auto-estima não fica detonada como antes nesses momentos de crise e autocrítica. Consigo perceber que nos últimos anos, por exemplo, transformei-me num profissional bem mais seguro e eficiente. Legal ter uma visão justa de si mesmo! E é muito bom saber que alguma coisa eu ainda estou bem. Tenho que compensar em algo, né?

Nenhum comentário: