sábado, 1 de outubro de 2005

Elevador errado

Como parte da visita agradabilíssima do meu culto amigo André, fomos a Santa Teresa assistir a um quarteto de clarinetas por lá. Por minha culpa (não vivo sem guarda-chuva em dias como esses), chegamos somente a tempo de ouvir o último número. Velhinhas olhando torto para nós, constrangimento na hora de entrar. Um erro só.

De lá, meu companheiro de flanerie teve a idéia de visitar a Chácara do Céu, um museu super fino. Era a residência de um cara chic que tinha uma coleção de arte enorme. Como sempre acontece quando entro nos lugares, queria encontrar um banheiro para tirar água do joelho. Saí procurando e, ao chegar ao terceiro andar, vi que tinha uma placa indicando que tal cômodo ficava lá embaixo. Vendo que havia um elevador ao lado da tal placa, nem pensei duas vezes. Entrei nele e apertei pra descer! Ao chegar no segundo andar, vi que estava em alguma sala esquisita e apertei para o primeiro. Lá, tinha um guarda perto da porta. Não entendi nada e apertei para subir. Ao voltar ao terceiro andar, fui recebido por outro guarda (muito mal-humorado, por sinal), que foi me avisar que não poderia estar ali. Eu tentei explicar meus motivos, mas ele pareceu não querer ouvir. Um grosseirão.

O resultado dessa aventura? Um bando de gringos me olhando como se eu fosse maluco e guardas do museu me seguindo aonde quer que eu fosse.

Vai ver acharam que sou algum baderneiro.

Erro!

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