domingo, 21 de maio de 2006

Resignação

A Fernanda, num dos seus momentos epifânicos da terapia, disse que seu grande problema é não saber se resignar com o que não pode mudar. Pensei, então, que deste mal não sofro, já que me conformei com a idéia de que a casa não vai ficar sempre super limpa, com o fato de que não poderia ter largado o emprego do Méier e também com a necessidade super urgente de parar de vez de comer besteira o tempo inteiro!

Por que estou falando sobre isso? Bom, acho que me resigno ao fato de que não consigo deixar de ficar com ELE. Vivo tomando a decisão de que não rola mais e sempre acabo, no máximo 15 dias depois, feliz da vida após umas daquelas transas I-N-I-G-U-A-L-Á-V-E-I-S. Enfim... Mas não vou ficar escrevendo ou pensando demais sobre isso. Afinal, ELE, numa DR recente, ao ver minha empolgação ao falar sobre o que rolava entre a gente, disse, de maneira curta e grossa:

Ah, sei lá, eu gosto de transar com você e aprecio sua companhia. É isso.

O que, em outras palavras, significa:

NÃO SE EMPOLGA, CARALHO!

Mas, quer saber? Ontem, a muito custo, saí de casa e fui para o Buraco da lacraia. Foi legal rever meus amigos de novo! E hoje amanheceu com sol. Só Deus deve saber o quanto isso é determinante para o meu humor! Estou feliz e esperançoso. Que coisa boa essa claridade!

E obrigado por mais 24 horas.

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