domingo, 25 de fevereiro de 2007

Quero amigos que torçam sinceramente para que eu seja bem-sucedido em minhas decisões, não os que escondem um risinho cínico (isso quando ainda têm a decência de escondê-lo) pelas costas de descrença.

Quero amigos que fiquem felizes com minhas vitórias, mesmo que elas tragam efeitos colaterias às vezes difíceis de entender. Não quero os que esperam que minhas atitudes e preferências permaneçam as mesmas porque assim era mais agradável para eles. Ah, é imprescindível que não torçam, em seu íntimo, para que as vitórias sejam eliminadas em dois anos para pooderem dizer, só-comentando: Bem que eu avisei...

Quero ser respeitado em minhas preferências, sejam quais forem. Pois amizade é também respeito. Apenas-comentários que não servem para nada a não ser ofender e maltratar devem ficar restritos às pessoas que não fazem parte da minha vida, pois assim não preciso ouvi-los.

Prefiro pessoas que respeitem meu espaço e que peçam licença para mudá-lo em qualquer coisa que as esteja incomodando. Gente mal-educada que não sabe conviver tem que ficar da porta para fora.

Espero amigos companheiros e compreensivos. O prazer, antes de tudo, tem que ser na companhia um do outro. Ir junto a um restaurante mais simples, comer da comida feita em casa sem esnobação, andar 45 minutos de busu até à praia sem que isso seja a pior coisa do mundo... Coisas assim unem as pessoas em vínculos muito difíceis de se perderem por aí.

Não quero pessoas que se refiram aos problemas, incômodos, conflitos-insignificantes ou como quer que se refiram ao que acontece entre mim e elas de maneira leviana e debochada. Isso só faz com que a pseudo-amizade que um dia pôde ter vindo a existir seja tratada com o mesmo tom. E isso é triste.

E também a gota d'água.

O Guilherme me disse que meu limite de tolerância é muito baixo, que conto nos dedos os meus amigos e que talvez o problema seja só meu. Será? Tenho mesmo que agüentar isso tudo sorrindo e sendo simpático como antigamente? Alguém em sã consciência tem que fazer coisas que lhe fazem mal? É realmente algo ruim deixar claro aos AMIGOS quais são os limites que eles não podem ultrapassar para conviver comigo? E, se fazer isso significa perder a amizade, ela realmente valia a pena?

Acho que tenho todas essas respostas bem aqui na cabeça. E, se mantê-las como verdade, será dar com os burros n'água, que seja.

Um comentário:

Anônimo disse...

Como dizem em Goiás, vc pulou o corguinho.

Amém!