quinta-feira, 3 de maio de 2007

Cramus esqueceu de deixar o dinheiro de Tereza (a faxineira que compartilhamos), então transferiu o salário dela para minha conta para que eu fizesse o pagamento. Como não tenho certeza se haverá reunião amanhã à tarde, decidi ir hoje mesmo tirar a grana e deixá-la aqui para a mulher.

Não trabalhei hoje à noite, então me engajei naquele passatempo preferido de qualquer cara à toa em casa: bati uma. E como gosto de tomar banho imediatamente antes de dormir, decidi descer e ir no banco 24h sujinho mesmo.

Uma vez fiquei conversando com um cara sobre aqueles homens que, depois que gozam, saem correndo pra tomar banho. Tem coisa mais deprimente do que ter nojo da própria porra? Daí que ele me disse que nem de tomar banho ele gosta depois de transar ou de se masturbar, pois acha que a gente não devia desperdiçar os feromônios produzidos nessas ocasiões, que eu devia experimentar sair na rua depois delas e ver como as pessoas agiriam meio diferentes comigo.

De fato, no posto onde fica o caixa eletrônico, o segurança que acho um gostoso (muito provavelmente por causa da farda) ficou me sacando. Maneiro. Seriam os tais feromônios intensificados pelo meu sêmen não lavado? Vai saber!

O lance foi que, no meio do caminho para casa, percebi que havia esquecido a chave. Um saco, pois a minha porta é daquelas que se trancam ao bater. Liguei para o Gui, que estava no Catete, na casa de uma amiga, dei meia volta e fui buscar a chave dele lá. No meio do caminho, passou um cara meio loiro que obviamente havia acabado de sair da academia. Dei uma encarada nele, que retribuiu. Aí foi aquele jogo de parar na rua, um ficar olhando pro outro até a gente se falar (adoro flertar. Melhor coisa do mundo. Melhor sensação do mundo!).

Ele era gringo, lá da Inglaterra. Nessas horas não se fala muito, né? Dei a idéia de a gente entrar no Parque Guinle e ver se tinha alguma intimidade. Não deu muito certo. Então, fui lá pegar a chave e trouxe o cara pra cá e nos divertimos bastante.

Agora estou aqui, feliz da vida, pensando: será que devo me masturbar e sair à rua toda vez que quiser flertar?

Um comentário:

Dawson disse...

KKKKKKKKKKKK

Não precisa nem falar que achei o máximo essa história aí né?

Abraço!