domingo, 4 de maio de 2008

Congresso da escola católica na sexta e no sábado do feriadão: ai, que tristeza. Aquela coisa: tinha que ir. Não era obrigado, mas tinha que ir.

A escola onde ele ocorreu ficava na Usina, uma parte da Tijuca ao lado do Borel. Muito perigoso, todos diziam. Uma propriedade linda, que fica no alto, perto da floresta... Fui de integração metrô-ônibus, lendo Época, ouvindo música clássica na rádio Mec (descoberta boa...). Quando subi num bondinho para onde ocorriam as palestras, fiquei feliz com a paisagem.

Quanto às palestras... Aff... Que modelo mais sacal de transmissão de conhecimento! Odeio powerpoint e seus gráficos horrorosos, odeio os palestrantes tentando se fazer de engraçados e dando lições de motivação, odeio ficar duas horas sentado no calor e em poltronas desconfortáveis!

Acho que é porque cansei mesmo de ser aluno. Até que não posso reclamar tanto. Tirando o mau humor, deu pra repensar algumas coisas na minha prática, no meu dia-a-dia na vida e em sala de aula. Um professor me disse, ao final de tudo, que também tentava mudar certas coisas, mas, quando via, estava fazendo as mesmas merdas de novo.

Quase falei que tenho análise uma vez por semana, percebo várias coisas que estão erradas no jeito que levo as coisas e vivo fazendo as mesmas merdas de novo. É a vida.

Mas acredito que cheguei a uma atitude diferente na minha relação com PK. Ele viajou pra SP no FDS pra se divertir. Passagem baratésima na TAM, eu fora dois dias inteiros, blábláblá. Um mês atrás acho que piraria. Chega dessa merda. Não largo dele, nem quero. Para quê ficar tentando mudar o cara o tempo todo? Gosto dele desse jeito mesmo, não é? Louco, estressado, focado, pirado, solto, livre. Deve ser por essas coisas que faltam tanto em mim...

Amanhã faz um ano que a gente se conhece e está junto. ele nem sabia, é claro. Só saquei por causa do blog. E parece que dá certo entre altos e baixos, términos, ficadas, amizades coloridas, trepadas, amigos-que-moram-junto, pessoas-que-dividem-a-vida-sem-rótulos, casamento, etc. Que doideira.

Quem diria, hein!

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