quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Na semana que passou eu andei de ambulância e na viatura da Polícia Militar. Quem sai para ir a um cinema na sexta-feira jamais imagina que a noite vai terminar assim.

Desde que voltei a ver novelas (atualmente vejo duas de gêmeas boas e más: Mulheres de areia, que está na reprise do Vale a pena ver de novo e Paraíso tropical, que baixo da internet. Isso mesmo: baixo. Muito vício), desencanei um pouco de filmes. Tenho até mesmo uma certa preguiça. Gosto de histórias em série, que demoram a terminar... Os personagens ficam na nossa vida como se fossem amigos, sei lá. Pior é que tenho percebido que até nos livros têm sido assim. Gosto de Harry Potter, Sookie Steakhouse, Desventuras em série... Histórias longas que duram sete ou treze livros. Adoro!

Mas eis que sexta a Fernanda me chama para ir ao cinema e me forço a ir, pois meu impulso foi dizer que queria era ficar quietinho curtindo a casa... Sei lá: talvez não seja tão saudável essa vidinha pacatérrima e topei ir meio com medo de o filme ser ruim. O título era alguma coisa com pele.

Acabou que, ao chegar ao cinema, tivemos gratas surpresas. Fomos sem saber à inauguração da Sala Vip do cinema do New York City Center pagando ingresso comum (a moça disse que os ingressos dessa sala custariam de 45 R$ a 65 R$, dependendo da sessão), que dava direito a um assento do tipo cama. Além disso, o filme que assistiríamos era do Almodóvar, o A pele em que habito!

Dentro da sala VIP, comecei a perceber as coisas chatas que nela havia, como um refrigerante custar 9 R$ ou o ar condicionado funcionar bem demais. Mas nada disso havia me preparado para o susto que passaria depois. Simplesmente a parede de granito do reservado caiu nos pés da Fernanda! Dá pra acreditar?!

Daí descobrimos que a sala deveria ser NIP (Not Important Person), pois na hora de socorrê-la percebemos que o elevador não funcionava, que os gerentes do cinema demoraram a agir, só acompanharam o socorro depois de pressão, enfim: um saco! A parte da ambulância foi a hora em que minha amiga foi levada ao hospital. Fiquei com ela enquanto o Fernando levava o carro. Parecia cena de novela. Enquanto íamos ao Barra D'or, uma viatura da Polícia nos acompanhou e depois tive que ir com eles à delegacia para prestar a queixa.

De repente, me dei conta de que a PM é super visada e eu estava numa viatura. Já pensou se alguém resolve nos metralhar? Além disso, o policial dirigia muito mal... Comecei a rezar, com medo de coisas piores ainda acontecerem naquela noite.

No fim, a Fernanda não se machucou gravemente e a noite calminha de cinema terminou às 4h40min da madrugada. ainda fico meio atônito pensando nisso.

Pelo menos o filme foi bom...

Nenhum comentário: