domingo, 13 de maio de 2012

Falei no Facebook ao meu irmão que amanhã vou à casa dos nossos pais por conta do dia das mães. Ele me disse:

"Boa sorte lá!"

Um comentário honesto que me deixou amargo. Sei que meus pais estão sofrendo, mas eles não mediram consequência quando fizeram o que bem entenderam com a nora. O pior é não ter a menor esperança de que um dia percebam a merda que fizeram. Eu presto tanta atenção aos meus atos que fico chocado com essa falta de autocrítica.

Outro dia o Paulo me ligou de um telefone com númedo confidencial:

"Eu te peço perdão pelo que quer que você ache que te fiz!"

Cumequié?!

Muito fácil, não é? A gente maltrata, humilha, pisa, torna a vida do outro um inferno e depois pede perdão "pelo-que-quer-que-achem-que-tenhamos-feito". Se ele ao menos soubesse o-que-acho-que-ele-me-fez... Se se prontificasse a reparar qualquer coisa que seja... Mas não.Tratou nossa relação como qualquer coisa, permitiu-se um monte de abusos e ainda acha que tenho que tolerar sua presença.

Cada vez entendo mais que devo tomar cuidado com os outros, que temos que ir com muita paz no coração quando precisamos confrontar o outro e que gente agressiva e inconsciente de si deve ser evitada das relações íntimas.

Nada como a estabilidade do respeito e da tolerância.

Amanhã vou com o coração aberto à casa dos meus pais. Mas a vigilância e a calma estarão no modo on, pois não acredito que é só de sorte o que preciso ao conviver com minha família.

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